Ciclo de Rancor romance Capítulo 970

― Venham aqui, vocês duas! Abaixem as calças dela, Vamos resolver esse inconveniente! ― Yael ordenou.

As duas mulheres derrubaram Charlene no chão e arrancaram a parte de baixo de suas roupas. Enquanto Yael esticava o arame do cabide, para realizar o aborto improvisado, disse:

― Você já fez um monte de plástica, né? Seu rosto ficou uma merda, querida. Depois de resolver aqui em baixo, vou resolver aí em cima também. Vou te deixar com uma aparência mais interessante... ―

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Quando a ligação de Sam chegou, Brendan trabalhava no laptop, no sofá da sala. Ele viu quem era e ignorou.

Deirdre, que passava pela sala, viu a forma como o magnata trabalhava e ficou perplexa. ‘Por que ele está se espremendo no sofá quando seu escritório está a cinco passos daqui?’

Sam insistiu na chamada e, só então, Brendan colocou no viva-voz e atendeu:

― O que foi, Sam? ―

Houve um momento de hesitação, antes de Sam responder:

― Charlene sofreu um aborto. ―

Deirdre se sentou ereta. ‘Ela perdeu a criança? Mas, como?’

Brendan pareceu não se importar.

― E o que eu tenho a ver com isso? ―

― É que... isso não é tudo. Ela parece ter passado por um sério colapso mental. Ela está tão instável que o diretor do presídio está cogitando mandá-la para uma instituição psiquiátrica. ―

― Não é mais um de seus atos? ―

Sam ficou em silêncio por alguns segundos.

― Não. Eu não acho que ela está atuando, senhor. Seu rosto... está mutilado. De acordo com as colegas de cela, ela não aguentou a pressão, e usou a ponta de um cabide, primeiro para abortar e depois para cortar o próprio rosto. ―

― Isso não parece certo. Ela nunca estragaria o próprio rosto, não importa o quão louca ficasse ― respondeu Brendan. ― De qualquer forma, certifique-se de que ela não saia da prisão. ―

― Entendido. ―

Ela pensou que, se fosse realmente obra de Brendan, o homem seria algum tipo de psicopata.

― Está livre hoje? ― o magnata perguntou, mudando de assunto.

Deirdre voltou à realidade e assentiu.

― Sim. Por quê? ―

Ele se levantou.

― Eu preciso fazer uma coisa. Você quer vir comigo? ―

Brendan não esperou resposta e a cobriu com um agasalho, antes de ir para a garagem para pegar o carro. Era um dia muito frio e Brendan planejara não sair da mansão, mas o telefonema de Sam mudara tudo.

Deirdre não duvidava que o telefone fosse o motivo da mudança de planos. ‘Brendan começou a sentir pena de Charlene? Ele pretende ir ver como ela está? Os dois passaram alguns anos juntos e ninguém poderia simplesmente virar a página tão rápido, não é? Mas se esse é o objetivo da saída, então por que me arrastar com ele?’ Ela respirou fundo. De repente, sentiu como se o ar gelado a invadisse por todos os poros de sua pele e estremeceu, apesar do agasalho.

Um sentimento brotou em seu peito. Parecia estranho, quase como se...