Ciclo de Rancor romance Capítulo 993

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Para Shea que recebera intenso treinamento paramilitar e era especialista, tanto no manuseio de armas quanto no combate corpo a corpo, Charlene não representava nenhum perigo, mesmo assim a segurança não conteve a força e desferiu um chute preciso no queixo da cobra.

Charlene não foi nocauteada, mas a pancada pareceu deixa-la completamente descoordenada, pois apenas largou o ladrilho e soltou o peso do corpo no chão. Foi então que carcereira, que antes conversava com Shea, se aproximou e imobilizou Charlene, mesmo tendo que sujar a mão nos excrementos que cobriam o corpo da mulher.

Percebendo que Charlene fora completamente subjugada, Shea ajudou Deirdre a se levantar.

― Vamos, Dona Dee, preciso te lavar para o hospital. O machucado está sangrando... ―

― Não, está tudo bem. ― Deirdre limpou o sangue do rosto no lenço que Shea lhe entregara. ― Não foi nada demais, a gente cuida disso depois. ― Sua maior prioridade agora era Charlene.

Mesmo que esta mulher estivesse determinada a matá-la, Deirdre ainda queria obter informações sobre seu pai. De qualquer forma, Charlene era um oponente derrotado e seus métodos não eram nada comparados aos dos novos inimigos.

― Charlene, podemos tentar uma conversa civilizada, se você se acalmar. ― Seus olhos estavam calmos. ― O que eu prometi ainda conta. Você já deve saber que não pode mais enganar ninguém com sua loucura fingida e além disso, posso colocar outra coisa na barganha. Se você não aceitar, vou providenciar para que volte para a mesma cela que aquela sua antiga amiga. Posso garantir que ela te torture todos os dias, mas não te mate. Vou transformar sua vida em um pesadelo ainda pior... Entretanto, a libertarei se me der informações sobre meu pai. ―

Charlene estava desesperada, mesmo assim, respondeu:

― Continue sonhando. Prefiro arranjar um jeito de morrer do que permitir que você obtenha a menor informação de mim. Você não está com pressa para descobrir a identidade de seu pai? Deixe-me dizer uma coisa. Vou esconder isso de você para que nunca se esqueça de mim! ― Enquanto Charlene falava, ria como se pudesse imaginar o fim de Deirdre.

Seu rosto mutilado e risonho fazia Deirdre se questionar se Charlene não estava realmente louca.

Shea franziu a testa e disse com raiva reprimida:

― Cuidado com o tom ao falar. Estou avisando que ninguém aqui vai te ajudar! ―

― Shea ― Deirdre disse com indiferença, pedindo que a segurança se acalmasse. Então, voltou a falar com Charlene: ― Você me odeia, não é? Você me odeia tanto que deseja poder me matar com suas mãos. No entanto, como vai me matar, estando na prisão? Se eu fosse você, aproveitaria esta última oportunidade para descobrir uma maneira de sair daqui. Eu me recuperaria e acumularia energia em vez de me contentar em guardar o segredo para mim. Afinal, ainda posso investigar, mesmo sem você. Sua ajuda não passa de um atalho para mim. ―

Depois de dar um suspiro cansado, Deirdre concluiu:

― Seria melhor para você pensar sobre isso. Esta é sua única chance de sair. Vou esperar você me procurar. Então você pode se vingar de mim. ―

Charlene não respondeu, apenas ficou encarando a rival, com os olhos fulgurando de raiva.

Então, Deirdre passou o lenço no rosto, mais uma vez, e virou as costas, deixando a cela.

― Vamos, Shea. ―

-

Do lado de fora do presídio Deirdre respirou ar puro e percebeu que quase tinha se acostumado com o cheiro de urina e fezes da cela de Charlene. Só então pensou que a rival deveria estar tão acostumada com o próprio fedor que nem sentia mais.

― Dona Dee, você realmente vai dar uma chance a ela? Posso ver que ela já perdeu a cabeça e não tem intenção de ir embora. E se ela fizesse o que fez com você hoje de novo na próxima vez? ―

― Ela não vai. ― Deirdre abriu um sorriso. ― É impossível que ela não queira escapar desse inferno. Ela me atacou porque sua vontade de me matar foi mais forte. No entanto, não darei a ela a chance de fazer isso outra vez. Ela só precisará pensar sobre o assunto para descobrir se quer continuar presa ou me dar a resposta. ―

Na verdade, Charlene era uma mulher inteligente que sempre deixaria uma rota de fuga, embora sua queda tivesse, justamente, sido causada por ter usado um plano B para tentar escapar de tudo.

Shea não tinha certeza se Deirdre estava certa, mas decidiu não argumentar, apenas ocupou o volante do veículo, pronta para levar a patroa para o hospital, entretanto, foi impedida.

― Não, Shea. Vamos voltar para a mansão. ―

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