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Ciclo de Rancor Capítulo 992 – Morra Deirdre
Capítulo 992 – Morra Deirdre
Desde que fora transferida para a cela individual, Charlene se preparara para aquele confronto, mesmo sem acreditar que Deirdre seria estúpida o suficiente para fazer uma visita. Mas, a oportunidade aparecera.
Charlene segurou o ladrilho na mão e passou o polegar pela quina mais afiada, sugando o ar, conforme uma linha vermelha surgiu na pele. Então, com um sorriso no rosto, focou toda a atenção em sua vítima.
A ideia era escrever ‘vadia’ na testa de Deirdre, pois, mesmo que a jovem fosse morrer naquele dia, Charlene queria que todos soubessem o que a jovem era e garantir que seu velório fosse realizado com um caixão fechado.
Charlene se arrastou até Deirdre e olhou para o rosto requintado. As pupilas da cobra estavam dilatadas e ela respirava pesadamente de ciúme e ansiedade. Então agarrou o ladrilho com força, apontou a quina pontiaguda e acertou o rosto de Deirdre.
Charlene apunhalou a carne de Deirdre e sentiu a ponta penetrar. Porém, antes que realizasse o segundo movimento, rasgando o ferimento para formar a primeira letra, a jovem vítima abriu os olhos e, com uma ferocidade incomum, deu um tapa no ladrilho, fazendo a cerâmica deslizar para longe das duas.
O corpo de Deirdre tremia de adrenalina. A dor intensa fez com que recobrasse a consciência e lutasse por sua vida, enquanto sangue escorria por seu rosto.
Mesmo que fosse mais forte que Charlene, a jovem ainda estava confusa pela pancada na cabeça e não conseguia tirar a rival de cima de seu corpo. Então, com um sorriso cruel, a cobra conseguiu recuperar o ladrilho e disse:
― Pare de se mover, chuchu! Não vai ser fácil escrever na sua testa se você continuar se debatendo! ―
Deirdre ficou chocada.
― Você perdeu a cabeça!? ―
Charlene riu alto.
― Se perdi a cabeça? É claro que perdi a porcaria da cabeça. Se eu não tivesse enlouquecido, por que estaria aqui agora? Como eu teria chegado ao fundo do poço? ― Os olhos de Charlene ainda brilhavam de ódio intenso. quando levantou o braço, para desferir um novo golpe:
― Morra, Deirdre! ―
No último segundo, Deirdre conseguiu derrubar Charlene, que errou o golpe, atingindo o chão, logo ao lado da cabeça da jovem. Mas a cobra se recusou a desistir e se lançou sobre Deirdre na tentativa de esfaqueá-la mais uma vez.
Charlene ainda tinha uma posição vantajosa e teria acertado Deirdre se a jovem não tivesse segurado a mão da rival no último instante. Entretanto, enquanto Charlene conseguia usar o peso do corpo como alavanca, Deirdre só podia contar com a força dos próprios braços vendo a ponta se aproximar, centímetro por centímetro de seu olho esquerdo.
― Shea! Shea! ― Deirdre gritou com muita dificuldade porque não tinha forças para isso. A segurança era sua última esperança, pois a força do braço começava a falhar e o ladrilho estava quase em contato com globo ocular.
A proximidade do sucesso dava mais força para Charlene, que não conseguiu evitar de agir como se já tivesse vencido:
― Morra, Deirdre! Mas, não se preocupe. Brendan vai fazer companhia a você mais tarde também. Hahahaha! ―
O rosto de Deirdre estava terrivelmente pálido e sua testa encharcada de suor. As mãos bloqueando o golpe de Charlene tremiam cada vez mais intensamente.
Mas, justamente quando pensava em desistir, Shea entrou correndo e chutou Charlene, cujo corpo deslizou pelo chão, se sujando de fezes e urina, e a cabeça colidiu contra a parede, nocauteando a mulher.
Ainda tremendo de dor e desespero, Deirdre tentou se levantar, mas não conseguiu. Então Shea pegou em seus braços e a puxou para cima, extremamente arrependia e ansiosa ao ver o ferimento sangrento no rosto de Deirdre.
― Sinto muito por ter me afastado! A carcereira exigiu que eu ouvisse enquanto me passava algumas recomendações! ―
Shea tinha se afastado apenas alguns metros e não imaginou que fosse distância o suficiente para que não pudesse ouvir caso a patroa chamasse. Apenas depois de receber as instruções, quando voltou para checar se estava tudo bem, que encontrou a luta feroz entre as duas mulheres.
― Foi tudo minha culpa por ser descuidada! Se eu tivesse vindo antes... ―
― Está tudo bem. ― Deirdre abriu um sorriso e lançou um olhar reconfortante para Shea. ― Foi culpa minha por não ter prestado atenção e deixado Charlene me pegar desprevenida. ―
Ela sabia que Charlene tinha um intenso instinto de sobrevivência e que não pouparia esforços para viver. No entanto, não esperava que a cobra a detestasse tanto a ponto de estar disposta a arriscar sua vida.
Enquanto isso, Charlene se recuperou da pancada na cabeça, agarrou o ladrilho e rastejando desajeitadamente, avançou em um último ataque desesperado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...