Ciclo de Rancor romance Capítulo 997

Deirdre dissera à governanta que Charlene tinha informações sobre seu pai. Ela até divulgou o conhecimento que havia reunido. Então, das pessoas que sabiam, Shea, Sam e Anna, a única pessoa cuja a lealdade podia ser questionada era a última.

Assim, Deirdre não tinha dúvidas de que estava certa. Entretanto, uma dor de cabeça despontou e rapidamente escalou para uma enxaqueca dolorosa e latejante.

Brendan desceu da cama e a puxou para seus braços. Ele passou a mão pelas costas da jovem, tentando confortá-la, ao mesmo tempo que tentava evitar que Deirdre percebesse que ele sentia febre e mal estar.

― Está tudo bem, Dee. Se acalme. Não pense demais. Vamos conseguir passar por cima disso. ―

Deirdre apertou os braços ao redor do magnata e respirou fundo. O odor familiar a fazia se sentir segura. Ela finalmente se acalmou, mas aquele desamparo abjeto permaneceu. Pois era, infelizmente, imune a ser banido.

― Será que eu confiei na pessoa errada o tempo todo, Brendan? Eu só... não consigo acreditar nisso. Não acredito que pode ser ela! Ela me tratou como se eu fosse sua própria filha. Se ela quisesse que algo de ruim acontecesse comigo, não teria sido tão bondosa e atenciosa por todo esse tempo! ―

Brendan finalmente entendeu a quem ela se referia, a governanta Engel. Não havia mais ninguém que se encaixasse no que Deirdre dizia.

O olhar de Brendan escureceu. Até ele achava a possibilidade deprimente e o sentimento estava evidente nas emoções que se acumulavam em seus olhos.

Ele deixaria de bom grado um ponto de perigo permanecer com ele pelo bem de Deirdre.

― Está tudo bem, Dee. Pense desta maneira. Talvez Charlene tenha realmente decidido se suicidar. Talvez seja simplesmente isso. Quanto à dedetização, pode ter sido apenas uma coincidência infeliz e ela aproveitou a oportunidade. ―

Deirdre baixou a cabeça. Ela sabia que ele só estava dizendo isso para acalmá-la.

― Pode ser realmente uma coincidência? Apenas uma coincidência? ―

Ela soltou os braços. Brendan rapidamente olhou para baixo, sua visão capturando os olhos baixos da jovem. Ele esperou.

― Mas, se esta é a única coisa que temos para desconfiar de Anna, se há somente essa única razão para culpa-la, é muito frágil e absurdo. Acho que precisamos esperar um pouco mais. ―