O Labirinto de Amor romance Capítulo 114

Ele deu uma tosse leve ao perceber o meu olhar:

- Vamos passear todo os dias daqui em diante.

Concordei com a cabeça e perguntei:

- Quais livros a mais que você comprou?

Ele pensou um pouco e falou:

- Foi Vinícius que me indicou. - Ele deu uma resposta simples e falou. - Coloque um casaco mais espesso, parou de chover!

- Vamos mesmo? - Não queria muito sair.

Ele fez sim com a cabeça e estava com olhar firme:

- Vou te esperar aqui!

Pelo jeito tenho que ir mesmo, fui pegar o casaco no andar de cima e saímos, a distância entre as casas nessa área são grandes.

O objetivo é reservar grandes áreas de vegetação para cada morador, então a área total do condomínio foi aumentada junto.

Andei por um tempo segurando seu braço e não queria mais continuar a caminhada, parei e olhei para ele:

- Andamos por muito tempo, vamos voltar para casa!

- Não chegou nem dez minutos! - ele falou um pouco sério: - Vamos andar por mais cinquenta minutos!

O chão estava um pouco molhado, o ar estava morno, a luz do poste estava escura, tudo estava tão relaxante.

Na verdade, só estava com preguiça de andar.

Mas como ele estava me-implorando, então continuei andando. Não tivemos nada para conversar, o ambiente estava tão silencioso que só dava para ouvir o canto do pássaro.

Fiquei andando com cabeça para baixo por um tempo e falei de repente:

- Guilherme, qual vai ser o nome da nossa criança?

Faltava pouco meses para chegar à data de nascimento.

Ele olhou para baixo e pensou, em seguida me olhou:

- O que acha de Hannah?

Minha avó me deu nome de Kaira, pois quando ela me adotou, me achou muito fofa, e queria que eu seja pacífica e única quando crescer, então me deu o nome “Kaira”.

Olhei para Guilherme e falei:

- Hannah, tem o significado de “agraciada por Deus”?

Ele deu um sorriso leve:

- Pode entender desse jeito.

- Mas é nome de menina, e se fosse um menino? - Fiz obstetrícia algumas vezes já, mas não perguntei ainda o sexo do bebê, então não sei se será menino ou menina.

As sombras dos galhos estavam visíveis no chão, ele falou:

- Se for menino, vamos pensar depois que ele nascer.

Torci a boca e falei:

- Guilherme, você prefere menina a menino!

Ele segurou minha cintura e sorriu:

- É tradição da casa, não tem como mudar.

Revirei os olhos e parei de falar.

Andamos por mais um tempo, e fiquei cansada de verdade no caminho de volta, agachei no chão:

- Guilherme, volte sozinho primeiro, não consigo mais andar.

Ele olhou para mim de cima e falou:

- Só se passaram 30 minutos!

Coloquei a guarda-chuva no chão e me sentei acima, olhei para ele e falei:

- Não consigo andar por nenhum minuto a mais. - Minha costa estava dolorida, como é ruim ficar grávida.

Ele se agachou e falou:

- Sobe aí!

Vai me carregar?

Fiquei surpresa e balancei a cabeça:

- Não, vai machucar o bebê.

Ele colocou a mão na testa:

- E te carregar no colo, pode ser?

Afirmei com a cabeça e ri:

- Sim!

Mas hesitei ao pensar a distância para chegar em casa, não era tão perto, olhei para ele com incerteza:

- Você tem certeza de que tem força? É uma grande distância.

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