Ele deu uma tosse leve ao perceber o meu olhar:
- Vamos passear todo os dias daqui em diante.
Concordei com a cabeça e perguntei:
- Quais livros a mais que você comprou?
Ele pensou um pouco e falou:
- Foi Vinícius que me indicou. - Ele deu uma resposta simples e falou. - Coloque um casaco mais espesso, parou de chover!
- Vamos mesmo? - Não queria muito sair.
Ele fez sim com a cabeça e estava com olhar firme:
- Vou te esperar aqui!
Pelo jeito tenho que ir mesmo, fui pegar o casaco no andar de cima e saímos, a distância entre as casas nessa área são grandes.
O objetivo é reservar grandes áreas de vegetação para cada morador, então a área total do condomínio foi aumentada junto.
Andei por um tempo segurando seu braço e não queria mais continuar a caminhada, parei e olhei para ele:
- Andamos por muito tempo, vamos voltar para casa!
- Não chegou nem dez minutos! - ele falou um pouco sério: - Vamos andar por mais cinquenta minutos!
O chão estava um pouco molhado, o ar estava morno, a luz do poste estava escura, tudo estava tão relaxante.
Na verdade, só estava com preguiça de andar.
Mas como ele estava me-implorando, então continuei andando. Não tivemos nada para conversar, o ambiente estava tão silencioso que só dava para ouvir o canto do pássaro.
Fiquei andando com cabeça para baixo por um tempo e falei de repente:
- Guilherme, qual vai ser o nome da nossa criança?
Faltava pouco meses para chegar à data de nascimento.
Ele olhou para baixo e pensou, em seguida me olhou:
- O que acha de Hannah?
Minha avó me deu nome de Kaira, pois quando ela me adotou, me achou muito fofa, e queria que eu seja pacífica e única quando crescer, então me deu o nome “Kaira”.
Olhei para Guilherme e falei:
- Hannah, tem o significado de “agraciada por Deus”?
Ele deu um sorriso leve:
- Pode entender desse jeito.
- Mas é nome de menina, e se fosse um menino? - Fiz obstetrícia algumas vezes já, mas não perguntei ainda o sexo do bebê, então não sei se será menino ou menina.
As sombras dos galhos estavam visíveis no chão, ele falou:
- Se for menino, vamos pensar depois que ele nascer.
Torci a boca e falei:
- Guilherme, você prefere menina a menino!
Ele segurou minha cintura e sorriu:
- É tradição da casa, não tem como mudar.
Revirei os olhos e parei de falar.
Andamos por mais um tempo, e fiquei cansada de verdade no caminho de volta, agachei no chão:
- Guilherme, volte sozinho primeiro, não consigo mais andar.
Ele olhou para mim de cima e falou:
- Só se passaram 30 minutos!
Coloquei a guarda-chuva no chão e me sentei acima, olhei para ele e falei:
- Não consigo andar por nenhum minuto a mais. - Minha costa estava dolorida, como é ruim ficar grávida.
Ele se agachou e falou:
- Sobe aí!
Vai me carregar?
Fiquei surpresa e balancei a cabeça:
- Não, vai machucar o bebê.
Ele colocou a mão na testa:
- E te carregar no colo, pode ser?
Afirmei com a cabeça e ri:
- Sim!
Mas hesitei ao pensar a distância para chegar em casa, não era tão perto, olhei para ele com incerteza:
- Você tem certeza de que tem força? É uma grande distância.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Labirinto de Amor
que livro horrível, terror macabro, tive pesadelo vou excluir...
Realmente muita confusa...
Eu fiquei tipo??? essa mulher é trouxa só pode. Bom não é meu tipo de historia.....
Você começa a ler empolgado, mas dps fica tipo, não aguento maisss. Kkkkk, confuso d+...
É um livro, que no começo é muito bom, mas depois se perde. É como se pegassem vários livros, mostrassem tudo e desse essa história. Acaba ficando muito, mas muito chata....