O Labirinto de Amor romance Capítulo 113

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Ele atendeu o celular, mas não falou nada ao invés de ficar olhando para mim com ironia.

- Kaira, te-enviei frutas pelo correio, vai lá pegar! -Era voz de Esther.

Guilherme falou antes que eu pudesse responder:

- Ela está ocupada!

Esther ficou em silêncio por um momento e falou:

- É só lá embaixo, não é longe!

- Estou em cima dela, você acha que ela consegue sair agora? -Ele falou rangendo os dentes, dava para perceber que estava bem irritado.

Eu...

Esther ficou em silêncio por um momento, talvez não soubesse o que falar e desligou o celular.

Guilherme desligou o celular direto e me olhou em silêncio com sua expressão sombria.

Sabia que ele estava furioso, mas era só isso.

...

Fiquei bem cansada depois de terminar tudo, a sensação de ser forçada era bem ruim.

Ele me abraçou e ficou parado com olhos entrefechados:

- Levante para tomar banho!

- Não quero me mover!

Estava com dor e estava bem cansada, não queria me mover de verdade.

Talvez seja porque seu corpo ficou satisfeito, ele ficou mais calmo, me beijou de leve e fez um riso significativo:

- Tem que praticar mais depois!

Fechei os olhos e não respondi.

Não queria mesmo tomar banho, mas estava suando e a sensação viscosa não era boa, fiquei deitada no seu colo por um tempo fui tomar banho.

Água morna passava no meu corpo, dei um suspiro devido à dor nos lugares inchados, tomei o banho depressa e me deitei na cama para descansar.

Talvez seja porque fiquei bem cansada depois do sexo, já tinha dormido depois que Guilherme saiu do banho.

Sabia que ele saiu depois de me abraçar um pouco.

O céu já estava escuro quando acordei, dormir no dia não era um bom hábito, estava bem cansada depois de dormir.

Só me levantei depois de ficar deitada mais um tempo na cama.

Parecia que Guilherme estava fazendo ligação no escritório, Joana tinha deixado comida para mim e foi pegar depressa na cozinha depois que me viu acordada.

Não estava com fome e só comi um pouco.

Começou a chover e alguém tocou a campainha, como Joana estava na cozinha, me levantei para abrir a porta, era Sofia Santos.

Com 20 anos de idade, ela era cheia de energia e seria bem bonita mesmo que não se arrumasse muito.

Ademais, ela sabia muito se arrumar, usava uma blusa de chiffon casual de cor verde água e calças pretas de cintura alta e perna larga, usava um colar com acessórios simples no pescoço branco, ela fez um coque e estava bem charmosa e jovem.

- Olá Srta. Kaira, vim trazer uns arquivos para o presidente, são urgentes! -Ela fechou a guarda-chuva e olhou para dentro.

Era óbvio que estava olhando para Guilherme.

Acenei com a cabeça e fui um pouco para o lado:

- Pode entrar.

Estava chovendo ainda, apertei as sobrancelhas, como Guilherme pode deixar uma menina trazer os arquivos até aqui nessa tempestade?

Guilherme saiu do escritório e franziu as sobrancelhas ao ver Sofia:

- Cadê Caio? Por que foi você quem veio?

Sofia deu um sorriso leve:

- A namorada dele ficou doente e ele não consegue sair de ali, então pediu minha ajuda.

Ela foi falando e entregando os arquivos para Guilherme.

Joana colocou água no copo e falou olhando para Guilherme:

- Senhor, a senhora não comeu muito, parecia que estava sem fome. Ela gosta muito do mingau de abóbora que senhor faz, cozinha para ela daqui a pouco!

Fiquei surpresa ao ouvir isso, dava para saber que ela não falou para Guilherme ouvir, mas sim, para Sofia.

A expressão de Sofia mudou um pouco, mas isso já é normal.

Joana pensou muito, mesmo que não conheço Guilherme muito bem ainda, mas com dois anos de tempo, sei pelo menos um pouco sobre ele.

Ele ainda sente responsabilidade e amor por Lúcia, e ele não consegue esquecê-la ainda.

Mas ele não é uma pessoa que gosta de qualquer um.

Guilherme pegou os arquivos, me olhou e acenou com a cabeça:

- Está bem.

Sofia viu que já cumpriu sua missão e percebeu que era melhor ir embora, olhou para Guilherme e foi.

Guilherme foi colocar os arquivos no andar de cima, Joana me puxou e falou:

- Kaira, como você pode deixar qualquer mulher entrar aqui? Aquela mulher estava com os olhos colados no seu homem, como você ainda consegue ficar ainda desse jeito de não se importar?

Meu Deus!

Achei graça disso:

- Não é tão exagerado assim Joana, é muita coisa da empresa para resolver, Srta. Sofia é sua secretária, era só coisa de trabalho.

Joana franziu a boca:

- Não parece só isso para mim, estava óbvio que aquela mulher está apaixonada pelo senhor, você tem que tomar cuidado!

Guilherme desceu e ela parou de falar, foi para cozinha para terminar de arrumar.

Meus olhos estavam um pouco desconfortáveis de ter dormido muito, fui me lavar o rosto e me arrumar, quando sai, fiquei surpresa ao ver mingau na mesa.

Joana já tinha voltado para seu quarto, Guilherme estava lendo na sala.

Ele falou depois que me viu:

- Pode comer.

- Você que fez?

Ele fez sim com cabeça:

- Veja como está o gosto.

Não imaginei que ele fosse fazer de verdade, mas como tinha comido antes, não estava com fome naquele momento.

Comi umas colheradas, estava gostoso, mas já fiquei bem cheia.

Olhei para a pessoa que estava lendo no sofá e fiquei perdida nos meus pensamentos, Guilherme tem um ar de elegância cheio de força e nobreza, parecia um nobre europeu que emite luz de amanhecer.

Ele era diferente de Nathan, quem tinha um ar frio e sombrio natural como vampiro, mesmo que ele fosse gentil e simpático, não dava para cobrir o terror que dava nas pessoas.

- É mais interessante me encarar do que comer? - Ele falou levantando as sobrancelhas.

Voltei à realidade e tirei meu olhar, gaguejei ao ver que ele já estava sentado na minha frente:

- Quando que você veio para cá?

Ele levantou a sobrancelha:

- Desde quando você começou a me encarar.

Eu...

Que pessoa sem vergonha!

Baixei a cabeça e olhei para o mingau que restou muito, falei olhando para ele:

- É muito, não consigo acabar com ele.

Ele olhou para mingau e franziu a sobrancelha.

Continuei falando:

- Eu tinha tomado muito a sopa que Joana fez, e comi a grande maioria do mingau agora! -Fui diminuindo minha voz e reclamando baixinho: - Não sou uma porca!

Ele deu um riso baixo:

- Não me interesso também em cuidar de uma porca! -Ele falou, pegou o mingau e começou a comer.

Fiquei surpresa, eu tinha comido o mingau e tinha usado aquela colher!

Isso é íntimo demais!

Fiquei com calor olhando para ele.

- Está cedo ainda, vamos dar uma passada! -Ele colocou o prato na mesa, olhou para o relógio e falou.

Oito horas da noite não era tarde mesmo, mas...

Olhei para ele e me levantei:

- Está chovendo lá fora.

- Vamos depois de a chuva parar! -Ele colocou o prato e colher na cozinha, em seguida me levou para sofá para se sentar.

- Gestante não pode ficar tempo inteiro sentada, tem que se exercitar de forma adequada, seria bom dar uma a duas horas de passeada todo dia.

Fiquei surpresa ao ouvir isso, desde quando que ele conhece tão bem sobre o assunto, meu olhar foi para o livro que estava lendo Sears Pregnancy Encyclopedia.

Ah!

Então era isso que ele estava lendo tão concentrado antes?

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