Resumo de Capítulo 30 - Bônus – Comprada Pelo Sheik(Completo) por JL Oliveira
Em Capítulo 30 - Bônus, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Comprada Pelo Sheik(Completo), escrito por JL Oliveira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Comprada Pelo Sheik(Completo).
Mayla
Saímos da sala de reuniões onde assinei os papéis do casamento, e fui até onde Helena estava e fui conversar com ela, estava muito tensa. Pois agora não pertencia mais ao meu pai, e sim a Mohamed. A mulher árabe, nunca pode mostrar sua beleza, não pode conversar com estranhos, se o marido não a quiser mais, ela deve ir embora somente com o que está usando, por isso nós sempre usamos muitas jóias. Não recebemos presentes, como nas festas tradicionais. Os presentes são jóias, a noiva ganha jóias dos convidados e principalmente do noivo. Eu não quero que Mohamed me dê joias, pois meu pai já tirou bastante coisa dele, tenho vergonha do meu pai ser assim, um homem mal e ambicioso.
- Helena estou apavorada com esse casamento, principalmente na noite de núpcias – eu pedia socorro com os olhos - Eu não sei o que fazer, como agir, se Mohamed vai me procurar hoje.
- Vamos para um lugar mais reservado, e vou te explicar algumas coisas - fui com Helena para umas das salas do palácio, para saber o que ela iria me dizer.
- Mayla, eu sei que você e o Mohamed já andaram se pegando, mais vocês já...
- Helena, não entendo se pegando?
- Tipo beijo, abraço... Vocês já fizeram sexo?
- Não Helena, não fez sexo com ninguém.
- Eu vou explicar pra você algumas coisas... Acho que ninguém nunca te disse nada não é mesmo.
- Não, minha mãe nunca tocou no assunto com Mayla. Nem pensava em casar e ainda mais dessa forma como foi tudo.
Helena ensinou que a primeira vez, ia doer um pouco, mais nada tão doloroso, se Mohamed fosse carinhoso, que eu teria o tal sangramento que todos esperam e que eu deveria ir ao médico tomar remédio caso eu não quisesse um filho. Não penso em filhos agora, queria ter minha família, mais assim não. E que eu por obrigação, dos costumes deveria passar a noite com ele e se ele fosse um bom amante eu iria goostar. Falamos sobre nossas culturas como eram diferentes. Ouço uma batida na porta e é Matthew.
- Estava procurando a noiva fujona, Mohamed pediu que fosse até o quarto dele, na outra ala do palácio que pertence, pois ele quer conversar com você Mayla.
- Mayla, você quer ir?
- Helena agora Mohamed ser meu marido, devo obedecê-lo, ou coisas ficaram com dificuldade pra Mayla – eu abaixei meu olhar - Mais não é certo antes dos três dias, Matt o que será que quer com Mayla.
- Conhecendo essa família eu imagino o que seja, não é mesmo Matt – peguei nas mãos dela – Mayla, lembra de nossa conversa, e se você realmente quiser, relaxa e curte o momento.
- Helena e Matt obrigada pelo que fazem por Mayla, eu muito feliz de ter vocês de amigos.
- Aí caipira ela e tão linda e inocente, isso quando provar da fruta ou sai correndo ou vai chupar até o caroço.
- Mayla não entendeu chupar caroço de fruta, sexo é como fruta e tem caroço e tem que chupar?
- Não Mayla, Matt que é idiota e fica falando bobeira – nós rimos - Esquece o caroço e se Mohamed quiser consumar o casamento relaxa e aproveita.
Matt deu risada de minha inocência, e me disse que Mohamed estaria a minha espera e me levou pra onde ele estava. Fomos até a ala do palácio de Mohamed, havia muitas salas e quartos e Matt falando de suas bobagens, mais eu estava tensa com tudo acho que ele fazia para que eu me distraísse. A todo caminho eu me perguntava o que Mohamed queria comigo? Falar sobre nosso falso casamento, que iria procurar outra mulher, que nosso casamento não seria de verdade ou que queria consumar tudo. Vinham tantas dúvidas, tantos pensamentos, nenhum deles bons. Papai foi bem egoísta, estava com vergonha por ter me vendido querendo coisas que eram dos príncipes de Shariff, o Sheik Rajj poderia mandar cortar sua cabeça por extorquir um Sheik e um príncipe.
- Chegamos minha linda Mayla, agora entre lá e arrase – e piscou batendo na porta.
- Como disse Matt , eu estou nervosa.
- Entra lá e vê o que ele quer e esteja preparada. Tudo bem? - Ele me abraçou – Agora arrase com o coração desse príncipe e seja muito feliz.
Eu balancei a cabeça em afirmação e coloquei a mão na maçaneta da porta que era puro luxo. Tudo no palácio era luxuoso, muito ouro, muitas coisas importadas de vários lugares do mundo, dizem que o antigo Sheik gostava de ter uma coisa de cada canto do mundo. Eu abri a porta, vi um Mohamed nervoso, com olhos de um leão quando quer a presa, fiquei um pouco assustada, mais entrei no quarto era muito bonito, não era um quarto parecia uma casa, tinha até uma banheira no meio do quarto ou era uma piscina, uma cama de dossel com cortinas.
- Minha esposa – como não me movi ele veio até mim.
- Meu... Marido - falei com certo receio - Não sou esposa ainda, faltam dois dias pra terminar cerimônia.
- Mayla, em muitos países fora daqui já somos casados, assinamos o contrato.
- Mais no país que moramos não sou esposa, só no terceiro dia Mayla fica sua esposa – eu tentei ganhar tempo.
Ele se aproximou de mim e pegou minhas mãos, eu corei, não que ele nunca tivesse me beijado mais era diferente, estávamos somente eu e ele no quarto. Não que eu nunca tinha ficado com ele sozinha num quarto, mais agora eu pertencia a ele. Eu era a esposa, como ele disse, ele podia mandar e desmandar e fazer o que quiser comigo.
Mais como eu posso falar alguma coisa, eu mesmo com medo, desejava Mohamed, e queria ficar com ele. Então o telefone dele tocou e ele praguejou.
- Quem está me ligando uma hora dessa, Mayla preciso atender – e atendeu no viva voz – Alô.
- Sou eu, a Helena só vou te dar um aviso se você machucar a Mayla esquisito eu atiro bem na sua testa – eu sorri da ousadia de minha amiga.
- Helena você me ligou pra dizer isso.
- Liguei e não queira ver minha ira – e então desligou.
Ele se aproximou de meu pescoço, e sussurrava coisas palavras. Ele queria a mim, ali naquele momento, eu não sabia o que fazer nem onde colocar as mãos, enquanto as dele passeava pelo meu corpo. Eram mãos gentis e ele era cuidadoso e cauteloso.
Eu deixei me levar, não podia estar nem aqui com ele não era certo, mais eu estava e queria isso.
Queria ser dele, e que as conseqüências que viessem depois. E ele me levou até a cama, me deitou com todo cuidado, tirou minha sandália, pegou em meus pés e os beijou, eu estava com o vestido verde longo então as suas mãos passearam por minhas pernas levando o tecido em direção a minha cintura, isso me causou arrepios. Eu fechei meus olhos e senti cada sensação que meu corpo que expressava naquele momento, sua respiração próxima a minha boca, e seus lábios em meu rosto, senti seus lábios nos meus, procurando abrigo, minhas mãos tocaram sua pele sobre sua camisa, ele estava em chamas assim como eu, senti seu membro duro sobre minha barriga.
- Mayla, eu quero você - foi um sussurro em meu ouvido.
- Mais só vou ter você, se me der permissão, eu posso toma - lá como minha esposa?
Eu o olhei fixamente por instantes, os olhos dele brilhavam de desejo, e tenho certeza que os meus também brilhavam como os dele.
- Eu vou até o salão, seu pai está fazendo um alvoroço lá embaixo.
- O que meu pai está fazendo dessa vez? - Ela baixou a cabeça como se tivesse vergonha.
- Você quer descer ou ficar aqui e quer que eu peça pra Helena e Matt virem aqui? – apontei para o lençol - Preciso esclarecer onde fomos e o que fizemos, seu pai já deu escândalo demais.
- Eu prefiro ficar, tenho medo da reação de meu pai.
- Eu vou pedir pra Helena e Matt vir aqui, se quiser tomar um banho e se limpar, antes deles chegarem, suas roupas já estão no closet.
Ela olhou para suas pernas manchadas de sua inocência, realmente ficou com vergonha, minha gatinha, mais vou lá dar um basta nesse pai da Mayla. Tomei um banho rápido, só para me limpar, eu queria mesmo era estar na banheira com ela agora, mais esse pai dela me irrita.
- Minha esposa, vou descer e resolver as coisas com seu pai, tome um banho morno vai ajudar, eu mesmo queria estar com você mais vou resolver primeiro tudo isso e mandar seu pai para a nova casa dele.
Mayla foi para o banho e eu peguei o lençol, aquele que provará a sua pureza e fui até onde estava todos, principalmente o pai de Mayla.
- Eu quero dizer algumas palavras - todos me olharam, esperavam ansiosos - Hoje me casei com uma mulher que o destino me trouxe. Mesmo seu pai jogando ao vento sua reputação, tendo que ampará-la por saber a mulher descente que ela é, na nossa tradição eu poderia fazer isso somente ao terceiro dia do casamento, mais depois de tudo que passamos nos últimos dias, eu quero provar a todos que a princesa de Shariff é pura, e hoje com a benção de meu irmão, Sheik desse Estado, quero provar a todos que Mayla era sim pura, para que não haja nenhum falatório, como sei que já teve.
E levantando o lençol mostrei a todos a pureza de minha esposa. Houve gritos, felicitações como em outros casamentos quando o noivo mostrava a pureza de sua esposa.
- A festa de meu casamento continua por mais dois dias. E quero que todos saibam que não quis expor minha esposa e princesa desse povo, mais provar a família dela que a princesa de Shariff é e sempre será uma mulher digna.
Fui até o pai de Mayla, e o pedi que me acompanhasse, ele foi atrás de mim com certo receio.
- Como o senhor vê sua filha era pura, e não fizemos nada antes de pedir sua filha em casamento, Mayla agora, é minha responsabilidade e uma princesa e o que for feito a ela será feito a princesa do nosso povo, cunhada do Sheik, espero que tenha ficado satisfeito com o acordo e que não chegue mais perto de minha esposa – bati as mãos na mesa do escritório - Tudo de ruim feito a ela serei eu a responder, e não pense que não vi as marcas de chicote nas costas de sua filha - Se ela desejar vê-lo ela irá até o senhor, caso o contrário não será bem vindo em minha casa, depois das festividades do casamento não quero ver mais o senhor nem rondando onde eu esteja, estamos entendido. Ou será punido mesmo sendo o pai de minha esposa. Se me der licença.
Helena e Matt estavam com ela no quarto conversando, eu adentrei ao quarto sem fazer barulho e os ouvi rindo e falando bobagens. Eu também sorri ao ver ela se divertir. Mesmo Matt sendo homem eu sempre vou autorizá-lo a ficar perto de Mayla. Pois sei que isso faz bem a ela. Agora quando Helena partir eu não sei que o que vou fazer, pois que ela irá sofrer.
- Falando mal de mim – entrei assustando a todos.
- Não Mohamed, estamos ouvindo de Mayla como você se saiu - essa Matthew não tem jeito – e todos nós rimos.
Mayla ficou vermelha de vergonha e eu adorava isso nela.
Quando todos saíram a levei para minha banheira, e tive a minha esposa em meus braços.
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