Comprada Pelo Sheik(Completo) romance Capítulo 47

Resumo de Capítulo 46: Comprada Pelo Sheik(Completo)

Resumo de Capítulo 46 – Capítulo essencial de Comprada Pelo Sheik(Completo) por JL Oliveira

O capítulo Capítulo 46 é um dos momentos mais intensos da obra Comprada Pelo Sheik(Completo), escrita por JL Oliveira. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

CAMILA

Príncipe, essa é boa será que ele tá brincando de magnata árabe? Esse cara é doido. Entro novamente no quarto e analiso cada parte. Tem algumas sacolas no chão. E vou até lá e vejo roupas, parece que servem em mim. São roupas muito elegantes, e o medo me consome. Mas vou ter que entrar na brincadeira dele, vou até o banheiro, resolvo tomar um banho, e quando entro no banheiro, tem uma banheira enorme. Hoje que aproveito, nunca tomei banho em uma banheira antes, já ligo as torneiras, deixo a água bem quentinha, e entro ali relaxando os meus músculos. Acho que depois de tudo que passei na minha vida eu mereço um banho de banheira, nem sei o que vai vir a seguir mas vou aproveitar. Um dia de cada vez. Fico ali algum tempo, relaxando a minha mente, tentando não pensar em nada, deixando a água que sai daquele jato bater na minha pele e limpá-la de todo mal que já sofri. Está tudo tão bom que pego no sono, a água morninha...

- Camila acorde, Camila?

Vejo um homem todo molhado na minha frente, eu estou sem roupa. "Meu Deus o que aconteceu comigo"

"Será que esse cara me sequestrou?"

" Será que Peter me vendeu?"

" Quem diabos é esse cara?"

E com essas perguntas todas que giraram em minha cabeça em menos de um minutos, eu fico ali paralisada olhando aquele homem.

- Camila, eu sou kalil amigo da Helena, o que conversou com você na igreja.

- O que estou fazendo aqui? - entrei em pânico - Ele me vendeu para você?

- Eu resgatei você, e estamos num hotel da cidade vizinha, Helena vai vir nos encontrar - ele olhou para meu corpo e procurei algo pra me cobrir - Eu a encontrei quase se afogando na banheira e a tirei de lá, foi apenas isso, vou deixá-la para trocar de roupa, tem algumas naquelas sacolas quando estiver bem nós conversamos é só pedir para o segurança me chamar, estou no quarto ao lado do seu.

- Eu não posso ficar aqui, ele vai me encontrar e vai nos matar, você não o conhece ele é perigoso, é um traficante e é capaz de tudo.

- Fique tranquila, eu já sei com quem estou lidando, mas esse Peter não sabe com quem está lidando - ele fez uma pausa – Fique calma. Seu novo celular está na mesinha, tem o número de Helena e o meu, pode ligar para Helena e conversar com ela e fique tranquila, ele não vai te encontrar nunca mais.

- Kalil, ele pode fazer alguma coisa contra Helena ou para família dela como fez com a minha, preciso voltar.

- Todos estão bem e em segurança troque de roupa e descanse.

Falando isso ele saiu do quarto e me deixou lá com todos os medos possíveis. Depois de tanto tempo, sendo uma prisioneira você não sabe se realmente está a salvo ou se é uma brecha que ele te dá somente para te castigar e te deixar presa mais ainda, e você ter a pequena esperança de liberdade. Espero que esse kalil, consiga me tirar dessa vida que há anos eu tenho vivido com essas pessoas más e que só me fazem sofrer. Pois acho que já paguei todos os pecados possíveis e impossíveis.

Encontro roupas, sapatos e roupas de baixo. Um vestido azul bebê com florzinha branca me chama a atenção, eu o pego e coloco em meu corpo a tanto tempo que não usava um vestido. Estou magra, com uma cara pálida, olheiras e meu rosto trás a tristeza estampada. Muitas vezes meu castigo era ficar sem comer por algum tempo, quando Carmem estava em casa era pior ela não me deixava comer, tinha que ser o que ela queria e a quantidade que ela determinava, eles faziam isso para que eu não conseguisse fugir, pois como sairia de casa fraca.

Vejo outra Camila no espelho, solto meu cabelo longo negro, tinha algumas maquiagens e passo em meu rosto sofrido, estou uma mulher diferente que tem tantas marcas em seu psicológico. Espero que eu possa mudar minha vida e vou agarrar essa oportunidade de me ver livre daquela casa que se tornou o meu cativeiro. Que Deus me ajude. E hoje é só mais um dia.

HELENA

Kalil felizmente resgatou Camila. Eu estou feliz e temerosa, esse tal Peter não é brincadeira, espero que minha família esteja realmente protegida desse homem. Minha barriga cresce a cada dia, hoje tenho exames com minha médica, Mary e Matt vão comigo. Rajj não deu sinal de vida, ele conversa com Matt que me jura de pé junto que ele não contou e que o todo poderoso não sabe do bebê.

O sítio está prosperando e cada vez mais bonito, as plantações verdinhas, Rajj investiu dinheiro dele aqui. Meu pai disse que chegaram duas máquinas um pra plantar e uma pra colher e eram presentes de alguém. Papai e Pedro não queriam aceitar mas o dono da loja disse que não levaria de volta. Claro que eles não sabem, mas eu sei que foi ele, e que aquele coração de gelo derreteu ou está armando alguma coisa pra mim.

Desde a nossa viagem pra Grécia que foi um fracasso, a olho de longe com meus olhos de águia. Ela foi embora com aquele idiota do Kalil, mais Matthew está lá, sempre olhando ela por mim, e me passando todo o relatório, Alex meu fiel funcionário está seguindo os passos dela.

Dayene, essa me inferniza todos os dias, já estou farto dela, sempre me pressionando para casar. Se quisesse me casar com ela já teria feito há muito tempo. Agora estou vendo o novo golpe dela, garanto que vai dizer que está grávida, mas o problema é que não sei o que aconteceu naquele dia. E como ela sabe muito bem, não vou me casar com ela.

Hoje meu foco é outro, Helena. Já sei que ela andou se metendo com pessoas barra pesada no Brasil, eu sei que é por uma boa causa, e aquele Kalil ajudou a moça, uma amiga da escola da Helena, e que essa moça estava em poder de um traficante perigoso. Dizem que o cara é pirado e deixava a moça presa a ele.

Eu estou a observando, vim para o Brasil e me instalei na usina próximo a casa dela e tenho uma segurança pesada guardando ela e a família dela. Sei que ela está escondendo algo de mim, desconfio o que seja, mas não vou me precipitar. Ela saiu da casa dos pais dela, segundo Alex, foi dar uma volta, mas tenho medo que algo possa acontecer com ela. Alex já está procurando, estou aflito. Esse tal de Peter não brinca, e é cruel se pegar a Helena eu mesmo mato ele.

- Senhor, a Helena está próximo da usina. Estou chegando, e vendo um carro parado, Peter está nele, mas não vejo Helena.

- Como você deixou Helena sozinha, se ele está aí é porque ele já pegou ela.

Meu carro desliza, sobre o chão batido de terra deixando uma nuvem de poeira para trás. A minha intenção agora é somente matar esse filho da puta que pegou minha mulher.

Eu estou na usina a dias, formei um acampamento na verdade, não consigo mais dormir naquele sofá, Matthew faz piada, como que um homem de metro e noventa cabe naquele sofazinho minúsculo. Mas foi como o único jeito de ficar perto, depois de alguns erros com Helena.

Pego o carro e vou pra parte velha da usina, me desespero com a cena, Helena está sendo arrastada pelo carro, paro meu carro na frente do carro daquele idiota, pego minha pistola Desert Eagle, e descarrego os quinze tiros naquele filho da puta, o primeiro tiro eu acertei seu abdômen, estourando o vidro do carro dele, abri a porta o joguei pra fora e descarreguei, os quinze tiros que o deixaram desfigurados, seu rosto e corpo pareciam uma peneira, gostaria de tê-lo levado a minha masmorra, para cortá-lo em pedaços, tamanha era minha raiva.

Helena está machucada, precisa de um médico urgente. Alex chega perto e vê a situação que não é nada boa.

- Alex prepare o Helicóptero, chegaremos mais rápido no hospital da cidade.

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