Comprada Pelo Sheik(Completo) romance Capítulo 48

RAJJ

Coloco Helena no meu colo no banco de trás do carro enquanto a observo toda machucada, enquanto Alex dirige onde podemos pegar o Helicóptero.

- Rajj acho que estou sonhando, estou vendo você – ela sussurra.

Pegamos o helicóptero na usina, e voamos até um hospital da próxima cidade. Helena está sangrando, a equipe médica a coloca numa maca e vão pelo elevador existente no heliporto do hospital, eu desço pelas escadas, já que não me deixaram ir junto com ela. Chego no décimo primeiro andar, procuro por alguém que possa me dar notícias.

- Minha mulher senhora, nos chegamos de helicóptero – eu berro para a primeira pessoa que passa em minha frente.

- Sim senhor ela está fazendo exames. O senhor não pode vê lá agora – e sou impedido de entrar.

- Avise ao médico que está cuidando dela que ela está grávida - diz Alex atrás de mim pra enfermeira e a mulher sai rapidamente.

- O que você disse Alex? - meus olhos de fúria para Alex.

- Sim Rajj, ela está grávida - Eu solto um soco na cara de Alex, que sai cambaleando, e o soco novamente.

- Senhores se não pararem, eu vou chamar a segurança para tirá-los daqui, isso é um hospital – outra enfermeira nos dá a bronca.

- Desculpe senhora – Alex diz.

Depois de um tempo, o elevador abre as portas.

- Ah agora a gazela saltitante deu o ar da graça, porque não me falou da gravidez Matthew? - e o próximo a levar um soco é o Matthew.

- Ai você quebrou meu narizinho lindo, seu sheik brutamontes. Aí que dor.

- E pra não bastar até você principezinho já deve saber do meu filho e eu não sabia.

- E quem disse que é seu - Agora quem leva o meu soco, e esse principezinho.

- Rajj você está maluco - Kalil me dá outro murro.

A enfermeira entra.

- Parem isso é um hospital, não um ringue de luta, se vocês não se comportarem eu chamo a segurança é o último aviso.

Depois de horas sentados ali naquele hospital, aparece um rapaz alto, moreno e de olhos verdes.

- Quem são os parentes da senhora Helena...

- Eu sou o marido dela como ela esta, e meu filho?

- Como o senhor se chama?

- Rajj All’Maktoum, quero saber da minha mulher.

- Um Sheik? - ele faz uma careta de espanto - Senhor Sheik, a Helena trincou uma costela, e o membro inferior direito teve uma fratura, os bebês estão bem, ela está com a pele bastante machucada. Vou deixa lá com sedativo por um a dois dias, por causa dos ferimentos.

- Posso vê-la? Bebês?

- Sim senhor, o obstetra dela foi chamado, e creio que o senhor poderá vê-los pelo ultrassom que o doutor vai fazer, mas confirme com ele.

- Espera aí Doutor o senhor disse bebês? Ou eu ouvi errado?

- Sim, senhor Sheik são três bebês.

- Três? Três? – segurei no colarinho da camisa do Kalil e disse – Três!

- Todo poderoso até pra fazer filho supera as expectativas - disse Matt dando risada.

Ligo para meu irmão enquanto espero o médico obstetra chegar.

- Mohamed, meu irmão, Alá me presenteou irmão.

- O que faz meu irmão tão feliz?Pode ser uma loira, brasileira?

- Helena vai me dar 3 filhos Mohamed, três meu irmão.

- Por Ala, não acredito - Escuto ele gritando para Mayla ( Mayla Rajj vai ter três filhos) e a euforia de Mayla - Abençoado sejam seus filhos meu irmão.

- Meu irmão preciso de um favor seu, Helena sofreu um atentado.

- Mais ela está bem? Quem fez isso com ela, foram os rebeldes? – ele pergunta.

- Ela está bem, mais vou levá-la para o palácio, ela está no hospital a médica a deixou em coma induzido, porque ela trincou as costelas e fraturou a perna e vai sentir muita dor, a médica a deixou dormindo um pouco, mais preciso que arrume tudo aí pra ela e pra família. Sophie vai levá-los, no avião dela, e eu vou com Helena num avião equipado Alex já está cuidando de tudo. Preciso que se prepare, Matthew vai te ajudar. Embarcamos hoje á noite, amanhã de manhã estaremos no palácio, quando chegar eu conto onde essa louca se meteu, com aquele principezinho, mais não foram os rebeldes, mais foram pessoas perigosas daqui do Brasil.

- Tudo bem meu irmão já vou organizar as coisas por aqui.

- Obrigada Mohamed.

Volto ao quarto e encontro os pais de Helena chorando, junto com Pedro e Sophie.

- O que você fez com minha irmã, seu desgraçado - Sophie está ao lado do irmão de Helena tentando segurá-lo.

- Para com isso Pedro - olhando pra mim a mãe de Helena vem ao meu encontro - Você deve ser o tal Sheik não é mesmo, o que levou minha filha de mim.

- Sim sou o Rajj, um prazer conhecê-los, sinto muito por essa situação toda.

- Prazer? Minha irmã tá grávida, de três crianças e numa cama de hospital, você acha que a gente vê prazer nisso.

- Eu não tive culpa desse atentado, por mim Helena estava no palácio. Mais teve que vir com esse Kalil que quer ser o salvador do mundo.

- Não fale assim de Kalil, ele é um bom homem e fez a coisa certa pra salvar a Camila das mãos daquele ordinário – diz Sophie.

- Não era minha intenção matá-lo, mais quando vi o que ele estava fazendo com Helena, tentando arrastá-la por aquela estrada, não me controlei.

- Coitadinha da minha filha - ela virou seu rosto com os olhos cheios de lágrimas - Olha sua situação, numa cama de hospital toda machucada. Ainda mais na situação que se encontra, esperando meus netos.

- Fiquem tranquilos Helena e vocês vão para o Palácio e lá ela ficará bem, com uma equipe dos melhores médicos - Fui interrompido por um olhar de morte da mãe de Helena.

- E o senhor Sheik acha que vai levar minha filha daqui nesse estado.

- Eu sou o pai dos bebês e sim vou levá-la, a equipe médica já me autorizou, os aviões estão sendo preparados.

- E os senhor pensa que é quem pra vir dar ordens sobre minha filha, aqui quem manda sou eu – foi a vez do pai dela - O senhor pode mandar lá no seu país aqui quem manda sou eu o pai da Helena, e ela vai ficar aqui e depois vai pra casa, lá no meu sítio.

- O senhor acha que vou deixar meus filhos aqui, correndo risco será que o Kalil tem noção com ele mexeu. E sim eles vão comigo, Helena tem um contrato comigo, que se ela engravidasse os filhos seriam meus - Senti um baque em meu rosto, e meu corpo cambalear, me dei conta que levei um soco.

- Pedro nós estamos em hospital - disse a mãe da Helena.

- Seu maluco, você vai preso, porque me fez isso. Se não fosse pela situação iria mandá-lo pra forca.

- Seu babaca - disse Pedro irmão de Helena - Nos não estamos em seu país, e aqui você não tem esse poder todo não, além de embuchar minha irmã quer vim canta de galo - E virou uma discussão dentro da sala.

Até que entra a médica e coloca todos nós pra fora.

- Vocês estão achando que estão na casa de vocês - ela se vira pra mim - Ou lá no seu país senhor Sheik, isso é um hospital, e devemos fazer silêncio, se continuarem vou pedir uma ordem judicial para que vocês fiquem lá na rua e não podem nem pisar na calçada do hospital.

- Você não pode fazer isso - Eu falo pra médica arrogante.

- Não teste minha paciência só porque é Sheik, isso é um hospital, tem doentes aqui, e precisam de silencio.

Sophie pegou o seu caipira e foram pra fora, vou ter problemas com esse povo. A sorte de quem tem dinheiro num país como o Brasil é que manda quem pode e obedece quem tem juízo e fica quieto.

Esperei do lado de fora, com um roxo enorme nos meus olhos, a doutora saiu pra eu poder entrar, e ver a Helena e se o circo que se formou, não causou alguma alteração no seu quadro. Enfim a médica saiu depois de um tempo.

- Como ela está doutora?

- Ela teve uma alteração na pressão, como é uma gravidez de risco e depois de tudo que ela passou eu gostaria que não ocorresse novamente esse espetáculo.

- Mais ela está bem doutora e meus filhos? - Eu pergunto preocupado.

- Sim, já está estabilizado o quadro dela.

- Ótimo, quero vê-la.

- O senhor não vai entrar aí não - o pai da Helena me disse num tom autoritário.

- São meus filhos e minha mulher que está aí dentro é minha, eu vou entrar e espero que o senhor entenda. Ou posso usar de força para tal.

- Deixe-o entrar, são os filhos dele - a mãe da Helena interveio.

E eu entrei, minha doce Helena estava lá deitada sem se mexer, e eu aqui, pensando em como fui idiota de ter deixado ela vir pra cá, se tivesse ido pro Palácio não teria acontecido coisas ruins com ela e com meus filhos. Passo a mão em sua barriga, sentir meus filhos e saber que meu sucessor está ali dentro, crescendo. Passa uma idéia em minha cabeça, e se forem três meninas? Quer saber eu mudo as leis do meu país, é meu mesmo mando o conselho á merda, e minha filha será a dona da porra toda, as três serão. Sorrio, pensando em como aquela casa, um palácio vai ficar, com três crianças correndo pra todos os lados, mais o filho de Mohamed, quatro crianças.

- Por Ala vai ser uma bagunça, imagine Helena a criançada correndo pelo palácio, você sabia que teremos três crianças e que hoje você vai embora comigo pra ficar tranquila, tomar banho na banheira, na piscina, ter massagens e seu homem do lado - Sinto a sua mão me dar um leve aperto enquanto seguro.

- Eu estou aqui, não vou deixar que nada aconteça com vocês, estou muito feliz por você me dar três filhos. Quero que se case comigo, e que quem sabe mais umas duas crianças. Eu contrato 20 babás, só pra te ter dormindo comigo todas as noites – eu converso com minha mulher.

- Alex está tudo pronto?

Já é noite, e a médica a contra gosto dela, está fazendo todos os preparativos para que ela entre na ambulância, eu estou muito preocupado, a situação é um pouco delicada, mais o dono do hospital me garantiu que nem ela nem os bebês correm risco e mais pela dor mesmo, ela estando dormindo não vai sentir tanto.

- Senhor o avião está pronto, Matthew já conversou com Sophia amanhã eles estarão embarcando. O senhor tem certeza que vai leva lá, sem o consentimento dos pais?

- Helena é minha mulher Alex, mãe dos meus filhos e não devo satisfação a esse bando de caipiras, ainda estou sendo bom em recebê-los no palácio – respondo seco.

- Bom o senhor deve saber o que está fazendo, pois não estamos em nossas terras, eles podem alegar um sequestro.

- Alex somente cumpra as ordens - olho pra doutora enxerida - Podemos ir?

- O senhor sabe que sou contra tudo isso, estou fazendo isso obrigada, pra manter meu emprego, mais sou totalmente contra e acho que isso se qualifica como sequestro.

- Se quiser manter seu emprego, fique quieta e faça seu trabalho direito e cuide da minha mulher para que não aconteça nada com ela ou você ficará sem emprego.

Ela me olha com um olhar mortal, mais se tivesse medo de olhares não estaria aqui levando Helena pra casa. Tudo certo, vamos para o aeroporto, onde o avião está a nossa espera enfim vou pra casa com meus filhos. Estou no carro atrás da ambulância, temos uma equipe de segurança bem reforçada, queria trazer Helena de Helicóptero mais não foi possível por já ser de noite, então a ambulância foi a solução, muitos seguranças, pois Helena e Kalil mexeram com gente grande, o cara que morreu tinha uma facção criminosa, o cara é um dos maiores traficantes do país, e se escondia numa farmácia num fim de mundo. Estamos todos apreensivos porque como eu o matei, eles podem estar atrás de mim e dela.

- Matthew, estamos indo para o aeroporto cuide para que a família da Helena vá em segurança. Ah avise o principezinho pra ele dar o fora com a tal moça que as coisas estão ficando feias para nosso lado.

- Tudo acertado e minha amiga como está? E os bebês?

- Estamos todos bem, e ainda vamos conversar sobre você ter mentido para mim Matthew.

- Sheik eu não menti, e sim omiti pela Helena, sou muito leal ao meus amigos e nesse caso eu seria leal a Helena e não você mesmo sendo meu chefe. E Kalil estava esperando noticias da Helena para pegar o avião e voltar para Dulbíu.

- Ok Matthew, estamos chegando ao aeroporto - e desligo o telefone.

Estamos em direção ao aeroporto, que foi preparado para nossa partida.

- Senhor tem um carro nos seguindo – Alex me põe em alerta.

Olho para trás e vejo que realmente tem uma caminhonete nos seguindo.

- Não podemos atrasar o vôo merda, é a vida da minha mulher que está em risco.

- O que fazemos senhor? – Alex espera as ordens.

- Alex vamos cuidar deles, não vamos deixar eles nos atacarem – pegando minha arma - Prontos?

- Sim senhor.

Estávamos com dois carros na frente da ambulância onde Helena estava com meus seguranças e eu no carro logo atrás e mais dois outros carros. Um dos carros seguiu com a ambulância e o outro se posicionou atrás, e o outros três ficaram para ver o que esses caras queriam. E eu estava em um deles, não posso deixar nada acontecer com a Helena e com meus filhos. O meu futuro e de shariff está naquela ambulância

Nós reduzimos a velocidade e os três carros emparelharam para que eles não cheguem até a ambulância, já era tarde da noite e a rua estava praticamente deserta, eu e Alex junto com a equipe segurança já tínhamos feito um plano caso ocorresse algo diferente do planejado.

Alex preferiu que eu fosse num carro e não na ambulância junto com Helena, o alvo seria a ambulância certamente, então montamos um plano, só por precaução. Formamos duas carreatas, com ambulância que seguiram por caminhos diferentes, mais os dois caminhos davam no aeroporto. E como previsto os carros estavam nos esperando, uma das comitivas saiu em disparada pelo caminho mais rápido e nós fomos pelo mais longo, três carros seguiram a primeira comitiva, e nos que fomos na segunda fomos seguidos pela caminhonete. Eram três carros contra um então era fácil, e como pensamos, eles estavam com armas pesadas abriram fogo contra nossos carros.

Detrás da caminhonete saíram duas motos, e atiravam contra nós, não poderíamos deixar eles chegarem até nós, e principalmente na ambulância com Helena.

- Senhor, esse Peter era de uma facção criminosa e eles não vão deixar barato sua morte depois do que fizemos com ele.

Peguei minha calibre doze e estávamos prontos pra briga, muitos tiros sai pela janela do carro e abrimos fogo contra esse vagabundos. Uma das motos, quase conseguiu passar por nós e não podia deixar eles chegarem até Helena eu atirei, mais uma da moto, dei a ordem ao motorista do nosso carro para que parasse imediatamente, ele iria bater em nós e cair, e foi o que ele fez, mais eu fui atingido por um dos tiro no braço.

- Merda um dos tiros vindo da caminhonete me atingiu. Foi de só raspão – tirei meu terno já manchado de sangue - ₢ontinuem.

- Senhor a caminhonete parece ser blindada.

- Então vamos derrubar essa merda - sentia o sangue escorrer pela minha camisa e queimando como fogo.

Alex pegou nosso rádio de comunicação.

- Atenção, a caminhonete é blindada, então vamos derrubá-la.

Os carros se posicionaram e atrás do nosso e começaram a bater na caminhonete que vinha a toda velocidade em cima deles, bateram no carro dos nossos seguranças, por fim um dos carros se posicionou na frente e o outro na lateral batendo na caminhonete até que conseguiram derrubá-la.

- Senhor os nossos homens cuidam disso, direto pro aeroporto? – Alex tomou a frente.

- Sim, vamos pegar esse avião – meu braço doía.

E enfim chegamos ao aeroporto onde nossos seguranças já estavam ajudando para que Helena entrasse e enfim fossemos para casa.

Eu levei um tiro de raspão, a doutora insuportável estava lá, olhou minha camisa cheia de sangue.

- O que você aprontou aí nesse braço – eu a olhei tentando não dar uma má resposta.

- Ele levou um tiro de raspão doutora - Alex respondendo por mim, pelo jeito vai ser a nova conquista dele logo a insuportável.

- Oi Alex – ela abre um sorriso pra ele - Esse seu Sheik só dá trabalho.

- Ele é um pouco genioso mesmo – e sorri pra mulher.

- Deixa-me olhar – ela vem próximo á mim.

- Doutora, cuide da Helena ela é prioridade.

- Helena está bem, só está dormindo, e já está tudo certo para que o avião decole estávamos esperando por vocês.

- Vamos decolar, e depois você cuida de mim – então entrei no avião.

Todos sentamos em nossas poltronas, e enfim saímos do solo decolando para minha casa, meu palácio. Meu e agora de Helena e dos meus filhos.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprada Pelo Sheik(Completo)