Comprada Pelo Sheik(Completo) romance Capítulo 52

RAJJ

A minha noite com Helena foi magnífica, fizemos amor e assinamos o contrato de casamento, ela agora é minha esposa, falta somente a festa para comemorar. Mas estou receoso, nosso estado está sofrendo com os Rebeldes novamente, muitos ataques a cidades, nosso povo está com medo e devo dizer que eu também.

Quando Matthew entrou na masmorra, durante essa manhã, eu já imaginava o assunto, e Helena estaria fora de perigo no palácio, onde temos um dos maiores sistemas de segurança do mundo. Certifiquei-me que ela assinou nosso contrato de casamento, e perante a lei do meu país estamos casados, falta somente à cerimônia religiosa, e ela já é minha, minha.

Muitos ataques tem tido eu e minha família como alvo, sim eu estando fora do poder as coisas estariam mais fáceis para os Rebeldes. A notícia dos trigêmeos ainda não saiu na imprensa daqui, mas já tenho meu herdeiro, já conversei com meu irmão Mohamed que se caso algo aconteça comigo, ele tomará as rédeas, até que um dos meus filhos possa assumir.

Helena não quer saber o sexo dos bebês, mais com essa guerra fora do palácio eu tenho que me certificar e me armar contra tudo, ela fez uma ultrassom e forcei a doutora marrenta me dizer, são dois meninos e uma princesa. Caso aconteça algo comigo, algum atentado ou alguma guerra ou minha morte, meus filhos irão herdar o palácio, se fossem três meninas, e o conselho não aceitasse as meninas, pois só homens herdam o título . Claro que eles teriam dinheiro para três gerações, porém meu título de Sheik deixaria para meu irmão Mohamed como meu sucessor.

- Helena eu preciso ir, estão precisando de mim.

- Ah Rajj queria tanto ficar com você hoje o dia todo na cama.

- Eu também minha esposa - beijos - minha mulher - beijos - minha esposa - beijos - mais sabe que também governo um país, e preciso cuidar dele também, já cuidei de você a noite toda.

- Promete que volta logo – ela faz biquinho.

- Prometo meu amor, se quiser ir pro nosso quarto que é mais arejado, tomar um banho e relaxar.

- Vou fazer isso é quero dormir novamente, será que é feio dormir de novo - bocejando.

- Você é a dona da casa, você manda e faz o que quer.

Beijei Helena e sai, fui para meu quarto, tomei um banho rápido e fui até meu escritório. Mathew já me esperava, juntamente com Alex que já usava o computador. Conhecia aquela cara e não era coisa boa.

- Bom dia, o que aconteceu?

- Rajj a doutora, ela me desobedeceu e saiu do palácio, não sei como isso aconteceu, e estamos com problemas na cidade, está tendo uma rebelião das grandes, e sabe que se eles a pegarem - ele fez uma pausa - Não quero pensar – então suspira.

- Calma – eu seguro seu ombro dando apoio - Eu sei do seu caso com ela, mais calma meu amigo nós vamos encontrá-la.

- Como caso – ele olha assustado.

- Alex, meu lindo, temos câmeras em todos os cantos do palácio sabe, e eu sei que você sabe, mas esquece – solto um sorriso - Quem não vê a pornôchanchada de vocês dois - foi a vez de Matthew dizer.

- É meu amigo mas ninguém ficou olhando, juro por Alá – ergui as mãos - Pedi que somente eu e Matthew tivéssemos acesso às câmeras e você claramente. Para evitar constrangimento a doutora marrenta. Peço que se contenha - Ele deu uma risada - Ou vou ter que procurar a doutora da pornochanchada em algum canto do palácio para fazer o parto de Helena, e ela vai estar atracada em você.

- Me desculpe Rajj mais é que - faltaram palavras a Alex.

- Que não consigo deixar meu pau dentro das calças com ela - Matt disse e todos caíram na risada - disso a gente já sabe.

O clima era tenso, mesmo com as brincadeiras sobre Alex e a doutora Julia, pois com ela fora do palácio, as coisas ficavam críticas.

- Alex, você vai para a cidade, e não pode ser visto por eles, ou já sabe - Rajj se referia à execução que os Rebeldes fariam se o pegassem, cortariam a cabeça em praça pública, sendo ele um homem do palácio e estrangeiro - Matthew, você vai comigo a reunião do conselho, falar com aqueles bodes velhos e ver como está a situação.

- Os ataques estão sendo próximos à cidade, o comércio ainda está trabalhando, o povo ainda não sabe que os Rebeldes voltaram - diz Alex explicando a situação - Julia não tem idéia da onde está se metendo. Deve estar fazendo compras, linda e bela e não sabe o que pode acontecer a ela, comprando lembrancinha até pro porteiro do prédio dela, merda como eu não a vi sair.

- Calma Alex, nós vamos encontrá-la, já rastrearam o celular dela?

- Sim, a última localização foi pelo comércio local, já que ela roubou um dos carros do palácio, já rastreamos também.

- Vá e a traga de volta – suspirei - E nós vamos para a cova dos leões.

E assim Alex saiu para ir atrás da doutora fujona, e nós para o conselho dos bodes velhos. Eles estão aflitos com os acontecimentos e com medo, querem um jeito de se ver livre. Sobre o meu casamento e meus filhos ninguém sabia e era melhor continuar desse jeito, eu que mando nessa merda, não quero ninguém dando palpites.

DOUTORA JULIA

Eu estava cansada de ficar presa nesse palácio, e ter só Helena como minha paciente acaba sendo monótono. Fora aquele Alex o chefe da segurança que fiz sexo com o cara sem nem ele ao menos pedir. Eu não acredito e o pior que não foi só uma vez não. Parecemos viciados, que não pode se esbarrar dentro do palácio que ele me empurra em alguma parede, mesa, cama, árvore, passagem secreta... Parece que não tenho controle. Eu não queria vir pra cá, mas meu pai me forçou a atender Helena, claro que a doação que o Shiek fez ao hospital da minha família influenciou muito na decisão de papai, como dar de bandeja a melhor médica do hospital para que viesse para o fim do mundo.

Eu fiquei observando a movimentação do pessoal, queria sair comprar uns presentinhos pra quando eu voltar pro Brasil, então eu tive a idéia de me vestir como um guarda e sair do palácio em um carro, e não foi que deu certo! Primeiro eu roubei um uniforme de um dos vestiários dos homens em uns dos meus encontros com o Alex, já que estava ali por que não aproveitar? E peguei um dos uniformes da guarda real e deixei guardado para usar no momento certo.

Fiquei olhando a movimentação dos carros, e em uma troca de turno, enquanto os dois guardas conversavam, entrei em um dos carros, e me escondi na caminhonete, que estava com uma lona dobrada eu só desdobrei e fiquei ali. A caminhonete saiu fora do palácio, nas ruas eu usaria uniforme da guarda real e ninguém me descobriria, como sou um gênio? Fugi até mesmo das câmeras de segurança. Como sabia que estava tudo bem com minha paciente e os bebês, vou passear e aproveitar a minha hora de folga.

Só não contava que aquele carro fosse para uma parte da cidade que não era de comércio, cheia de homens estranhos e com muitas armas nas mãos. Foi aí que o medo começou a se instalar em meu corpo. Eles falam no idioma deles e não entendia nada. Parecia que estavam dando informações sobre a Helena e o Sheik, eram da guarda do Sheik mais estavam dando os passos de como chegar e entrar no palácio? Como assim?

Ouvi um inglês meio arrastado, e quando coloquei os olhos pra fora, tinha um rapaz com um computador acho que era um prisioneiro, e um bando homens sujos e armados falava com ele em inglês foi quando eu entendi que iriam entrar no palácio usando uniformes e iriam matar o Sheik e o irmão dele. O rapaz estava tendo dificuldades para entrar no sistema de segurança do palácio e por isso eles batiam no rapaz que estava todo cheio de sangue. Um horror. Logo pensei o que fariam comigo se me encontrassem ali. Eu preciso fugir daqui, onde eu me meti, porque fui sair do palácio? Meu Deus me ajuda.

Eles estavam entretidos com o rapaz no computador, vou tentar sair, e correr até achar um local seguro. Olhei para todos os lados e não tinha ninguém, então sai do carro e corri para umas ruas que pareciam vielas e becos, me escondendo onde conseguia, atrás de uma lata de lixo. Peguei minha medalhinha de Nossa Senhora Aparecida e beijei e pedi sua proteção, para que conseguisse pelo chegar á cidade, estava passando por uma dessas vielas com medo de ser pega, senti meu coração parar quando mãos grandes me seguraram e taparam minha boca, e me puxar para dentro de um casebre e foi aí que meu mundo parou.

Ao abrir meus olhos me deparo com o rosto do idiota do Alex, fico mais furiosa, quem ele acha que é pra me fazer tomar esse susto num momento tenso desse.

- Seu, seu idiota, quer me matar de susto?

- Só se for de prazer doutora e se quiser ainda tempo de uma rapidinha se quiser - fez aquela cara de safado gostoso.

- Cala boca Alex, que rapidinha? Precisamos sair daqui logo – eu digo brava – Você nem ficaria tão duro assim.

- Quer pegar pra ver - ele me olha com uma cara de homem mal e em um movimento rápido me deixa de costas para ele, prensada entre ele e a parede com ele segurando meu cabelo num rabo de cavalo e puxando pra trás - Tá vendo doutora como está duro.

- Não estou vendo nada além de uma parede - sorri vitoriosa - Talvez esteja sentindo alguma coisinha minúscula me cutucando.

- Coisinha minúscula, mais bem que você gosta quando está dentro de você, não é doutora - dessa vez ele prensou seu quadril esfregando-se no meu bumbum, e ali não tem nada de minúsculo, mais eu amo irritá-lo - Está sentindo o minúsculo, doutora fujona.

Minha calça foi abaixada e minha calcinha foi rasgada, e senti o membro duro de Alex, entrando em mim enquanto me empinava pra ele. Ele segurou meus braços na parede, mas com aqueles movimentos de vai e vem, eu gemia muito, aquele homem me enlouquece, não resisto a ele, eu quero ele a todo momento.

- Shiii, não grita ou vão descobrir a gente - falou ele tapando minha boca - o pequeno aqui está fazendo nossa doutora gritar é - as estocadas se intensificaram.

Minhas duas mãos estavam apoiadas na parede, a bunda empinada. Uma mão do Alex na minha boca, me fazendo arquear. Uma cadeira velha do lado que foi deixada jogada ali no casebre, serviu para levantar uma das minhas pernas, então pego a outra mão dele, coloquei meu ponto G.

- A minha safadinha quer que eu a acariciei aqui - ele começou a fazer movimentos - Assim que você quer ou quer que eu pare? - E ele parou, neguei com a cabeça, pra ele continuar - Quer que continue? - fiz que sim – Libere seu prazer para mim doutora,

- Alex a gente só faz merda - ele me olhou confuso - Onde a gente está, no meio de um monte de maluco, cheio de arma até os dentes, e você fazendo sexo comigo.

- E se me lembro você gostou - levantou a sobrancelha.

- Eu ... Eu... Isso não vem ao caso agora, como vamos sair daqui? Hein me diz? E onde estamos? Que barraco é esse?

- Mais alguma pergunta doutora fujona, se não fosse seu passeio nós estaríamos no palácio e na cama.

- Ah Alex nunca transamos na cama, que eu me lembro – digo ajeitando minha roupa - E responda minhas perguntas.

- Verdade, quero você na minha cama – ele me dá um beijo.

- Fala logo, onde estamos? – Vejo que esta confortável naquele casebre.

- Usamos aqui para ficar mais próximos desses malucos e ver qual o próximo passo deles.

- Alex, os dois guardas que vieram comigo...

- Que você veio com eles – ele franze o cenho - O que tem eles?

- Eles estão junto com esses Rebeldes, eu os ouvi tramando pra entrar no palácio.

- Merda, não acredito que eles estão nos traindo, por isso nossas informações estão sendo vazadas, constantemente – ele pega o celular - Preciso fazer uma ligação.

E Alex foi até um tipo de quarto do casebre, e ouvi ele falando com Rajj, ele estava tenso, ouvia os passos dele. E entrei no pequeno quartinho, e me surpreendi com a quantidade de aparelhos que estavam ali e computadores, pareciam mostrar tudo que acontecia por ali. Ah então foi assim que ele me achou, fico indignada.

- ... Sim, nós vamos retornar.

- Estamos em perigo? – pergunto.

- Desde a hora que você saiu sozinha do palácio, querida doutora. Rajj estava vindo pra cá para ajudar, mais como já localizei você nós vamos voltar, meu carro está a algumas quadras daqui.

- Não posso sair com esse uniforme na rua ou vão nos descobrir.

- Vista a minha camisa - tirou um tipo de moletom e me deu a camisa.

Era evidente que eu era uma mulher, e ele com aquele moletom, o cara queria ser notado, chamando a atenção de todos ali naquele lugar. Saímos do casebre, e fomos rápido e sorrateiro, me senti a James Bond das Arábias, mas sabia que o bicho tava pegando pro nosso lado. Ao virarmos a esquina dois homens, com armas pesadas, estavam vindo na mesma direção. Alex me puxou para trás, impedindo que eu passasse, peguei a arma da cintura dele, e fiquei atrás dele, e de uma pilastra. Eu iria meter uma bala na cabeça deles, se ameaçassem o Alex. As armas estavam nas costas, seria uma vantagem para nós.

Os dois homens se aproximaram e falaram na língua deles com Alex não entendi nada. Mais estava pronta pra atirar, mesmo nunca tendo usado um revólver na vida e foi o que eu fiz. As vozes alteradas eles iam pegar o Alex, em um movimento brusco, os dois atacaram Alex, pra minha sorte eles queriam bater nele e não atiraram, tomei coragem e cheguei por trás de um e coloquei a arma na cabeça.

- Solta agora ou eu atiro – não entendendo o que eu dizia o outro me olhou e viu que eu era uma mulher disse algo para o outro que se virou e tentou vim para cima de mim, atirei sem dó nem piedade.

Alex se levantou rapidamente e veio até mim, eu tinha matado o primeiro seu sangue espirrou em meu rosto, então o segundo eu atingi na testa e caiu quase em cima do outro. Era eu ou eles. Enquanto eu tremia pelo que tinha acabado de fazer, Alex pegou minha mão e saiu correndo, pelas ruas até chegarmos em um carro, parado em uma das ruas, perto de onde os dois corpos ficaram estirados no chão. Sempre usei minhas mãos para salvar vidas e trazer vidas ao mundo. Hoje foi a primeira vez que minhas mãos tiraram uma vida.

Conseguimos chegar ao palácio, depois de um tempo andando pelas areias do deserto de Shariff, eu estava calada e Alex estava apreensivo. Às vezes via que pelo canto do olho ele me olhava, q sensação de matar alguém, era estranha, por mais que aquele homem fosse um monstro, eu me sentia mal.

No portão do palácio os guardas armados até os dentes, não tinha idéia de como aquilo era tão grandioso, muros altíssimos, Alex parou o carro e falou com os guardas depois colocou suas digitais em aparelho e o portão abriu grandioso e imponente, e para minha surpresa, tinha outro muro e tão grandioso quanto o primeiro, e outro portão com o mesmo sistema de digital.

Enfim chegamos ao Jardim do palácio que também estava com guardas espalhados. Realmente era um grande sistema de segurança. Saímos da casa e fomos em direção a uma grande sala, onde estava todos. Helena veio ao meu encontro e me abraçou.

- Quem bom que você está bem, Julia, fiquei com medo.

- Eu estou bem, só peço desculpas pelo que fiz vocês passarem.

- Não tem problema, eu também quis fugir daqui, mas não fui tão corajosa quanto você.

- E você e os bebês estão bem?

- Sim estamos. Vá tomar um banho querida - Helena falou olhando em minhas mãos e no meu rosto respingado de sangue. Pedi licença e subi para meu quarto com Alex no meu encalço - E descanse, se algum dos bebês brigarem aqui dentro eu te chamo - ela me disse pra me tirar um sorriso e foi o que eu fiz, me virei e sorri e quase Alex tromba em mim.

- Você quase me atropela Alex - dei um sorriso murcho.

Na porta do meu quarto, quando vou entrar ele segura minha mão.

- Julia, você está bem?

- Estou sim me desculpe por toda essa confusão.

- Você quer que fique com você?

- Não precisa, vou tomar um banho tirar essa roupa...

- Eu estou no escritório, qualquer coisa peça pra me chamar – eu tremia.

- Eu acho que causei uma guerra, e você quer que eu fique calma e bem, mate dois homens.

- Ela guerra estava pra explodir, você só antecipou - ele riu - Estarei lá embaixo, e não se culpe por aqueles homens, eles fariam coisas piores com você.

Ele me deu um beijo calmo, me abraçou e se foi. Sei que a morte desses dois homens iria trazer sérios problemas. Entrei no meu quarto, e tirei a minha roupa, a camisa do Alex estava toda suja. E entrei no banheiro, sentei no chão e deixei a água cair junto com minhas lágrimas. Esfreguei a minha pele até ficar vermelha. Tentando tirar aquele aperto de meu coração e aquela sensação estranha que eu sentia de ceifar vidas.

- Que merda que eu fiz.

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