RAJJ
Estava a horas naquela masmorra amarrado, mesmo com meu treinamento militar eu estava esgotando as minhas forças, de ficar com os braços pra cima a tanto tempo. Dayene ficou ali o tempo todo me dizendo coisas idiotas, se ela fosse homem já teria lhe dado uns ponta pés nela. Gosto de bater, de leve, na hora do sexo, mas não pra machucar. Mais hoje estou quase perdendo a paciência. Alguém bate na porta e ela a abre e o homem diz que esta tudo pronto.
- Meu amor, agora seremos somente nos dois - pegou algo sobre a mesa dentro de uma maleta eu não pude ver por ela estar de costas para mim - Hoje o nosso futuro começa meu amor - me beija e eu viro o rosto - Seja bonzinho meu amor, pois eu estou sendo com você deixando aquela prostituta viver por causa dos seus filhos, que assim que ela parir vou mandar buscá-los, seremos nós cinco, mandarei matar ela e Rahiej que é só uma peça do meu plano e voltaremos para Shariff, e eu serei a primeira dama - diz com um sorriso no rosto - talvez eu queira um filho, tentei na Grécia mais não consegui engravidar, mais agora que a prostituta vai nos dar três filhos, não preciso estragar meu corpo, posso cuidar deles.
- Você é maluca, pare de chamar minha mulher de prostituta, se fizer alguma coisa pra ela eu mato você.
- Pare com esse sentimentalismo, você nunca amou ninguém, sempre foi de usar e jogar fora as mulheres, mais agora tenho você em minhas mãos, posso mandar matar seus filhos junto com a prostituta agora mesmo. Sabe que tenho Rahiej em meu poder e ele faz tudo que eu mando, o pobre coitado acha que deve alguma coisa para mim e papai, mais ele sempre foi uma peça xadrez que movimentávamos como queríamos.
- Você é uma maluca psicopata.
- Não fale assim meu amor, me ofende, só quero você e ser a sua mulher, primeira dama de Shariff ter o tão sonhado poder e acabar com quem ousar passar em minha frente - ela sorri - Aquele idiota do seu irmão, também irá morrer junto com a prostituta, talvez eu mate até Mohamed e a sonsa da mulher dele, quero somente nos dois governado Shariff, papai está radiante com a idéia de ser o sogro do Sheik, e ter o poder que tanto desejou todos esses anos e eu posso ter você meu amor e ser uma rainha aclamada pelo povo.
- Você quer matar Rahiej e Mohammed? – fico indginado.
- Rahiej - ela para em minha frente - é só uma cópia sua, que usei para chegar até aqui, muito bom de cama por sinal, mais não fique com ciúmes você ainda é melhor - beija minha boca novamente - como já consegui você, vou só esperar a sua vaca parir e dar fim nos dois ou prendê-los em algum lugar para que você fique comigo e não se rebele. E agora nós vamos a nossas férias até os meus bebês nascerem. Ela levanta a mão, e sinto uma picada em meu pescoço e a escuridão vem devagar.
Nossa primeira parada foi uma casa na Europa, onde fiquei trancado e continuava amarrado a maluca e o pai sempre estavam por ali, ameaçando a todos da minha família. Perdi a noção do tempo naquele quarto, estava mais magro, sujo e toda noite eu chorava com saudades de todos e pensava em Helena e isso me destruía.
Um mês depois
O barulho em minha cabeça faz parecer que tem uma britadeira furando meus miolos. Olho ao lado, vejo Dayene, meus olhos ainda estão se acostumando com a claridade e doem. Forço para olhar o porquê de tanto barulho. Os bancos brancos em couro estamos em um helicóptero, olho na janela e constato uma visão azul, estamos sobre o mar.
- Pra onde estamos indo? - digo baixo ainda pelo efeito dos remédios que me deram - Dayene...
- Estamos quase chegando meu amor, na nossa nova vida somente eu e você - Ela passada mão no meu rosto.
Um silêncio se instaura dentro do helicóptero. Eu ainda estou grogue pelos calmantes, mais algo está errado na aeronave, escuto barulhos de apitos, luzes vermelhas no painel de controle.
- O que está acontecendo piloto? - ela pergunta.
- Eu não sei, estou tentando estabilizar senhora.
- Seu incompetente, não verificou tudo.
- Verifiquei senhora, talvez seja pane elétrica ou alguém sabotou o helicóptero.
- Tente nos tirar dessa situação seu incompetente, não quero morrer.
- Dayene cale a boca deixe ele tentar estabilizar as coisas ou vamos morrem - Eu digo a maluca da Dayene.
E por ironia do destino, os motores param e uma pequena explosão abro a porta quando do Helicóptero enquanto o mesmo perde altura, a queda dele é certa. E meu instinto e apenas pular de lá antes que ele realmente caia na água. Tento trazer Dayene junto comigo, mais o cinto dela não se solta, vejo o desespero em seus olhos. Tento ajudá-la, mesmo depois de tudo que ela causando em minha vida, mais o cinto não se abre. Ela olha em meus olhos em desespero. Os pilotos já caíram na água. Estamos eu e ela.
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