Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 1463

“Está bem…”, a voz de Zacarias foi se desvanecendo enquanto acenava fraco com a cabeça. Gradualmente, ele se deixou levar por um sono profundo.

Breno puxou as cobertas sobre ele e ficou em pé ao lado, em silêncio.

Ele sentia uma comoção profunda ao ver a condição miserável de Zacarias. Compartilhando dos mesmos sentimentos de Bruno, ele se ressentia por ser inútil. Se pudesse, gostaria de suportar a dor e a tristeza excruciantes em nome de Zacarias.

Trim! Trim! Seu telefone tocou abruptamente, tirando-o de seus pensamentos.

Era uma ligação de Carla, e ele atendeu apressadamente.

“Sra. Lange.”

“O que houve? Por que Bruno veio com um grande grupo de homens para proteger meu lugar? Zacarias o instruiu a fazer isso?”, Carla questionou.

Breno respondeu suavemente:

“Foi uma instrução do Sr. Pereira há um tempo. Ele já está dormindo.”

“Estou bem aqui, então ele não precisa instruir o Bruno a fazer isso. Na verdade, estou preocupada com ele lá…”, de alguma maneira, começou a ficar inquieta.

Sentindo sua ansiedade, ele tentou tranquilizá-la explicando:

“Sra. Lange, não se preocupe. Ainda há vários de nós aqui. Como essa é uma instrução do Sr. Pereira, não ousamos desobedecê-lo. Após o incidente de dois anos atrás, ele está traumatizado e preocupado que algo possa lhe acontecer.”

“Nada acontecerá comigo”, Carla parecia triste.

“Ele apenas se sentirá tranquilo se sua segurança estiver garantida. Por favor, apenas concorde com ele”, a voz de Breno soou um pouco profunda.

Com isso, ela não teve escolha a não ser ceder.

“Tudo bem. Certifique-se de ficar de olho nele. Deixe os demais assuntos para o Marcílio e os outros.”

“Sim, Sra. Lange. Por favor, descanse bem.”

Antes de desligar, Carla o lembrou novamente.

“Deve permanecer ao lado dele o tempo todo. Não deixe nada acontecer com ele.”

“Sra. Lange, sei o que fazer.”

Após encerrar a ligação, Breno deitou-se no sofá enquanto mantinha um olho em Zacarias.

Exausto por estar ocupado nos últimos dias, ele lentamente adormeceu.

Naquela noite, Marcílio estava encarregado da segurança em Soledouro.

Quando a pessoa parou, Conrado pôde distinguir a silhueta que parecia excepcionalmente alta sob a luz fraca. Ah! É o Sr. Pereira!

Logo após Conrado dar alguns passos, começou a sentir que algo estava errado. Instintivamente, virou-se para olhar na direção onde a pessoa apareceu momentos atrás e depois para a sacada do quarto principal.

“O Sr. Pereira já está dormindo, não é? Como ele apareceu aqui?”, ele murmurou para si.

Naquele instante, Marcílio, que também estava de ronda, se aproximou dele. “Conrado, o que está fazendo?”

Conrado se adiantou apressadamente:

“Marcílio, adivinha o que aconteceu agora! Vi uma pessoa se movendo agilmente num lado da piscina. Pensando que poderia ser um intruso, fui atrás dele imediatamente. Então descobri que era o Sr. Pereira!”

Marcílio o repreendeu:

“Você enlouqueceu? O Sr. Pereira foi para a cama horas atrás. Como é possível ele aparecer no jardim?”

“Sei que parece absurdo, mas tenho certeza de que o vi há pouco!”, Conrado enfatizou.

“Você deve estar vendo coisas!”, Marcílio respondeu e estava prestes a se afastar. De repente, parou no meio do caminho, com um pensamento ocorrendo-lhe. “Será que alguém se passou pelo Sr. Pereira para se infiltrar aqui? Conseguiu ver o rosto dele?”

Conrado balançou a cabeça.

“Não, só vi a silhueta. Mas tem que ser o Sr. Pereira! Se essa pessoa se revelar um impostor, tiro o chapéu para ele. Parecia muito com o Sr. Pereira!”