Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 156

“Lembra da última vez que fizemos isso aqui no carro? Você gostou tanto, não é...” Cristiano sussurrou nos ouvidos de Carla com o último resquício de sua racionalidade. “Não tenha medo. Serei gentil…”

“Não!” Carla tentou afastá-lo, mas sem sucesso.

Com o efeito da droga tomando conta dele completamente, Cristiano sentiu como se estivesse queimando, com todo o sangue de seu corpo indo para a região da virilha.

Ele tirou a roupa, agarrou as mãos de Carla e se inclinou para um beijo.

Quando Carla virou a cabeça por reflexo, notou algo estranho na parte inferior das costas dele. A tatuagem de cabeça de lobo que deveria estar lá estava longe de ser vista.

Seus olhos se arregalaram em choque. Não é ele! Não é! Como isso pode ser?

“Amor, eu quero. Me dê…” Resmungou Cristiano, seus lábios se fechando nos lábios vermelhos dela.

“Seu mentiroso!” Carla deu um tapa nele. “Seu maldito mentiroso!”

“O quê?” Cristiano deixou escapar, voltando a si com a dor.

“Você não é ele! Não tem a cabeça de lobo tatuada nas costas!” Carla gritou. “Quem é você? Por que está fingindo ser ele? O que está tentando fazer?”

“Isso realmente importa?”

Cristiano não conseguia nem pensar direito. Tudo o que seu corpo lhe dizia para fazer era fazer amor com a mulher diante dele.

“Eu te amo, Carla. Quero você. Você é minha… “

Agarrando seus dois pulsos, ele a conteve com uma mão e começou a tirar suas roupas com a outra.

“Não!” Carla se debateu contra ele.

Freada! Nesse exato momento, um Rolls-Royce colidiu violentamente com a Lamborghini em que estavam.

O impacto foi tão forte que Cristiano caiu, libertando Carla de suas mãos.

Carla abriu a porta do carro depressa, tropeçou e caiu no chão de asfalto duro, rolando para os arbustos ao lado.

É ele! Ele está aqui!

Encontrando seu olhar mortal, Cristiano sentiu como se estivesse olhando para o próprio diabo.

“Ei… eu…” Cristiano falava tão baixinho que nem conseguia se ouvir com clareza.

Embora os efeitos da droga não tivessem passado completamente, Cristiano ainda estava bem ciente de que Zacarias poderia acabar com sua vida com apenas um estalar de dedos.

Como esperava, Zacarias começou a sufocá-lo com uma das mãos, e a força de seu aperto impedia sua respiração.

“Ahhh…”

As pupilas de Cristiano dilataram enquanto seu rosto ficou com uma cor roxa grotesca. Lutando impotente, sua voz falhou e foi diminuindo.

“Vá para o inferno!” Zacarias praguejou, dominado pela raiva.

“Za… car…” Cristiano murmurou com sua voz rouca na última tentativa de se salvar.

O aperto de Zacarias, no entanto, ficou cada vez mais forte.