Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 157

“Oh, Deus, vai matá-lo nesse ritmo!” Carla percebeu repentinamente, e começou a puxar o braço de Zacarias.

“Deixe ele ir!”

Os olhos de Cristiano já estavam revirados e suas mãos estavam caídas como dois gravetos sem vida.

Por fim, Zacarias se deu conta e afrouxou o aperto em sua mão direita.

Cristiano imediatamente caiu no chão, meio paralisado de medo.

Suspirando, Zacarias carregou Carla para dentro do carro e partiu.

Ao saírem de cena, Breno apareceu com seus subordinados. Enquanto limpavam o local, disse:

“Levem o Sr. Maia para o hospital”.

“Sim senhor.”

No carro, Zacarias cobriu Carla com sua jaqueta para mantê-la aquecida. Suas sobrancelhas ainda estavam franzidas e a fúria em seus olhos não havia desaparecido totalmente.

O vestido de Carla estava rasgado em pedaços — metade de seu peito estava exposto, assim como suas coxas. Ela estava em uma confusão completa, mas havia um apelo sexual impressionante nisso.

Mordendo o lábio inferior, Carla estava olhando para baixo, quieta. Tudo o que sentia naquele momento era vergonha.

Como não pude ter reconhecido que ele é uma pessoa diferente? Estou cega?

O carro deles parou no Hotel Tempestade.

“Porque estamos aqui?” Carla olhou para a entrada do hotel, depois para Zacarias, sentindo-se um pouco em pânico. “Não me diga que quer…”

“Cale-se!” Zacarias saiu primeiro do carro.

O gerente prontamente veio cumprimentá-los: “Seu quarto está pronto. Também realizamos os preparativos de acordo com suas instruções.”

Zacarias tirou Carla do carro e se dirigiu ao elevador.

“Quero ir para casa!” Ela protestou baixinho.

Zacarias simplesmente respondeu com um olhar frio.

O quarto preparado para eles era a suíte presidencial em que haviam se hospedado há quatro anos.

Splash! E mais uma vez, Zacarias a jogou na banheira.

Ofegando por ar enquanto se sentava, Carla enxugou a água em seu rosto.

“Tome banho.” Ele disse sem emoção enquanto saía do banheiro.

Carla baixou a cabeça como um cachorrinho triste, enquanto fixava o olhar na água da banheira. Por que está me tratando assim? Sentindo-se chateada, começou a se lavar.

Por alguma razão, se sentia obrigada a ouvir tudo o que ele dizia. Afinal, desconsiderar suas palavras sempre acabava sendo uma má decisão. De qualquer maneira, sei que ele não me machucará. Ele apenas é realmente mau.

Ao sair do banheiro após o banho, percebeu que o quarto do hotel estava em completa escuridão. O único tom de luz era o brilho fraco das luzes de emergência.

Mesmo quando tentou acender as luzes, os interruptores pareciam não funcionar. Sentindo medo, gritou com a voz trêmula: “Gigolô…”

“Estou aqui.” Sua voz profunda soou pelas janelas francesas atrás dela.

Carla deu um pulo. Quando se virou para encará-lo, o encontrou sentado no sofá em um roupão de banho, bebendo seu vinho.

“O que aconteceu com as luzes? Há algum defeito?” Ela perguntou, caminhando em direção a ele.

A próxima coisa que ela percebeu, foi bater direto em uma mesa. Ai! Meus joelhos.

“Você é estúpida?” Zacarias rosnou.

Fazendo beicinho e gemendo de dor nos joelhos, Carla lentamente se aproximou dele.

Ele não estava usando sua máscara. Na penumbra, ela podia distinguir os contornos de seu rosto. Ele parece meio familiar…

Zacarias apertou um botão no controle remoto e as luzes de emergência também foram desligadas.

Agora que toda a iluminação da sala havia sumido, tudo o que Carla conseguia distinguir eram seus olhos brilhantes.

A inquietação em seu coração aumentou e ela inconscientemente tentou se aproximar dele, mas imediatamente tropeçou no sofá. Com isso, perdeu o equilíbrio e caiu sobre ele, seu rosto aterrissando em seu peito.

Sua pele se esquentou ao toque dela. Ela quase sentiu como se estivesse sendo escaldada.

Ela tentou se levantar, mas não conseguia ver no que estava se agarrando e, assim, caiu de volta. Desta vez, sua testa bateu na mandíbula dele, e a dor entorpecente instantaneamente trouxe lágrimas aos olhos dela.

Sentindo-a se contorcer em seu corpo, Zacarias não aguentou mais, prendendo-a com os braços e dizendo friamente:

“Pare com isso!”

“O-Ok…” Ela respondeu suavemente, olhando para ele.

Na escuridão, ela não conseguia ver o rosto dele claramente, mas ainda podia sentir aquela impressionante sensação de familiaridade. Até mesmo o cheiro em seu corpo era calmante e reconfortante.

Ela instintivamente se inclinou ainda mais perto.

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