Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 159

Carla ouviu e ficou quieta.

Depois da montanha-russa de eventos que ocorreram naquele dia, Carla estava exausta e não demorou muito para que caísse no sono, enrolada como um gatinho em seus braços.

Por outro lado, a cabeça de Zacarias ainda estava acelerada e não estava com vontade de dormir. Ele franziu a testa enquanto olhava para a mulher em seus braços.

Ela tinha uma ótima forma física. Cada parte de seu corpo parecia perfeita, e cada centímetro de sua pele era suave como seda.

E naquele exato momento, o corpo dela estava pressionando o dele. Obviamente, estava excitado. No entanto, não se permitiria fazer nada com ela.

Silenciosamente e com cuidado, ele saiu da cama e foi ao banheiro. Tomou um banho frio e fez uma centena de flexões para acalmar sua fera interior. Então, em seu roupão, caiu no sofá e finalmente adormeceu.

Não seria tão difícil se mantivesse distância…

Naquela noite, Carla dormiu muito bem, apesar do episódio assustador que havia ocorrido. Talvez a presença de Zacarias lhe desse a sensação de segurança de que precisava.

No dia seguinte, Carla acordou com a luz do sol entrando pelas cortinas da janela. Instintivamente estendeu a mão para o travesseiro ao seu lado. No entanto, ninguém estava lá.

Onde ele está? Ele se foi.

Ela rapidamente se sentou e gritou: “Gigolô! Gigolô!”

Não houve resposta.

Carla se enrolou no roupão dele e o procurou por todo o quarto do hotel, mas não estava em lugar nenhum.

Parando no espelho ao lado da cama, ela encontrou um papel adesivo.

Vou primeiro. Há algumas roupas no armário para você vestir. Para o café da manhã, pode ligar para o serviço de quarto e o enviarão aqui. Após o café da manhã, o gerente do hotel fará os preparativos para levá-la para o trabalho!

Ele assinou a nota com um rabisco em um par de cuecas.

Carla caiu na gargalhada. A caligrafia confusa e seu rabisco a fizeram se sentir estranhamente tocada.

Em sua cabeça, não podia deixar de lamentar o quão perfeito aquele homem seria se trabalhasse em um emprego diferente.

Mas…

Carla balançou a cabeça e decidiu que deveria parar de sonhar acordada.

Ela tinha algo problemático para lidar. Oh, meu Deus. O que aquele tal de Zacarias está pensando? Estava me forçando a assinar aquele contrato para pagar minhas dívidas. Um Bilhão? Está tentando me fazer sua escrava agora?

Colocando a palma da mão em sua face, Carla estava começando a se sentir angustiada.

Que diabo! Ele está me extorquindo totalmente!

No entanto, sua situação parecia um tanto familiar. Pensando bem, ela fez o mesmo com Gigolô — ela o fez dar metade de seu salário para ela por três meses inteiros…

Carla paralisou.

Espera aí. Se Cristiano não é o Gigolô, isso significa que Zacarias é ele!

Mas naquele dia, vi o Zacarias entrar no carro antes que o Gigolô viesse me buscar em outro carro…

Relembrando os acontecimentos do passado, ela concluiu que foi Cristiano quem a buscou naquele dia.

Ele está fingindo ser Gigolô desde aquele dia? Mas se Zacarias é o verdadeiro Gigolô, então por que deixaria Cristiano fingir ser ele?

A cabeça de Carla estava uma bagunça completa. As coisas simplesmente não faziam sentido. No entanto, sua intuição lhe disse que Zacarias era o verdadeiro Gigolô.

Os dois não eram apenas semelhantes na aparência, seus olhos, a maneira como falavam e muitos detalhes na forma como se comportavam eram muito parecidos.

Ela sabia que tinha que descobrir a verdadeira identidade do Gigolô logo, ou ele continuaria incomodando-a.

No entanto, recuperar seu precioso colar de rubis era um assunto mais urgente. Ou terei que assinar aquele contrato de escravidão e nunca mais viverei para ver o sol!

Carla se trocou rapidamente e se preparou para ir trabalhar.

Bip! Bip! O telefone dela começou a tocar. Era a Sra. Bernardes.

“Senhorita, encontrei o bracelete!”

“Verdade? Onde?”

“Bem, quanto a isso, verá quando voltar.”

Carla olhou para o relógio. São seis e meia, acho que conseguirei.

No momento em que entrou em sua casa, Aline veio correndo para seus braços.

“Mamãe…” Ela gritou, apontando para a sacada.

“Fifi é a... a pior!” Aline parecia tão emocionada que seu rosto estava completamente vermelho. Seus olhos grandes estavam sérios quando fez beicinho, e parecia estar à beira das lágrimas.

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