Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 160

“O que aconteceu com a Fifi?” Carla carregou Aline até a gaiola de Fifi.

“Mamãe, olhe!”

Jaime estava de pé em cima de um banco de madeira. Inclinando-se um pouco para a frente, e cutucava algo na gaiola com um pauzinho.

Parado na frente dele, Rúbens estava fazendo uma cara assustadora para Fifi.

“Fifi! Se não cooperar, arrancaremos todas as suas penas!”

“O que anda acontecendo no mundo?” Carla exclamou. Quando deu uma olhada mais de perto, engasgou.

O bracelete perdido da família Gonçalves estava lá, em cima de uma pilha de cocô de pássaro na gaiola da Fifi. Além disso, Fifi estava usando suas asas para proteger o bracelete.

Quando Jaime tentava retirar o bracelete usando um pauzinho, Fifi bicava-o agitadamente.

“Encontrei ele esta manhã quando estava tentando limpar a gaiola da Fifi…” disse a Sra. Bernardes exasperada.

“O próprio bracelete também está coberto de cocô de pássaro. É muito difícil de percebê-lo.” Ela acrescentou com um sorriso forçado.

“Hum! Eu sabia! Por que outro motivo teria desaparecido? Eu o mantive seguro no meu estojo naquele dia.” Aline sorriu com as mãos nos quadris.

“Então é você!” Ela apontou com raiva para Fifi.

“Fifi idiota! Na última vez, comeu um chip, agora um bracelete? Roubar é crime, sabia?” Rúbens juntou-se à reprimenda.

“Bem, Fifi parece gostar de coisas brilhantes e reluzentes…” Jaime disse, abrindo a gaiola para pegar o bracelete.

Sentindo o perigo, Fifi começou a bater as asas em protesto.

“Meu! Meu!” Ela gritou.

“Não é seu!” Aline estava seriamente com raiva de seu animal de estimação. “Ao menos sabe o que fez? Nos meteu em sérios problemas! E a mamãe teve que gastar muito dinheiro!”

“Meu! Meu!” Infelizmente, Fifi não pareceu entender a mensagem. Em vez disso, começou a proteger o bracelete coberto de cocô ainda mais agressivamente do que antes.

“Fifi, não pode fazer isso! Devolva!”

“Fifi, não é seu! Não pode ficar com isso!”

“Fifi, vou ficar realmente bravo com se continuar desse jeito!”

As três crianças começaram a repreender a papagaia com as piores acusações que podiam imaginar.

De pé ao lado deles, a Sra. Bernardes não sabia o que fazer.

Enquanto isso, Carla correu de volta para seu quarto e ligou para Luana. Agora que havia encontrado o bracelete, queria entrar em contato com os Brancos para recuperar seu colar de rubi.

No entanto, nenhuma de suas ligações foi completada.

Carla então tentou ligar para Amanda, mas sem sucesso.

Quando Carla tentou ligar para Simão, a ligação foi finalmente completada.

“Carla…”

“Oi, tio Simão, sabe onde estão a tia Amanda e a Luana? Preciso conversar com elas sobre uma coisa…” Carla perguntou ansiosa.

“Oh, elas realmente partiram para a Nação Austral esta manhã com Timóteo.” Simão respondeu.

“O quê?” Carla estava absolutamente atordoada. “Mas… Mas não são nem sete ainda, então talvez ainda estejam a caminho? Pode contatá-las para mim? Eu…”

“Elas já foram embora.” Simão a cortou. “O voo delas é às sete e meia da manhã. Me ligaram há dez minutos, dizendo que já embarcaram no avião. Devem estar decolando em breve.”

“Mas… Mas encontrei o bracelete!” Carla disse angustiada. “O colar de rubi ainda está em casa? Vou levar-lhe o bracelete…”

“Luana levou o colar de rubi com ela.” Simão acrescentou apressadamente. “Carla, irei para a empresa em breve, então encerrarei a ligação aqui. Traga as crianças para uma refeição em minha casa quando tiver tempo.”

“Tio Simão…” Antes que ela pudesse terminar a frase, Simão desligou a ligação na cara dela.

Segurando o telefone, Carla cerrou os dentes com raiva. Eu deveria saber. Não seria fácil recuperar o colar de rubis agora que os Brancos o têm em mãos.

Mas terei que recuperá-lo, ou terei que assinar aquele contrato de escravidão com Zacarias…

Por mais difícil que fosse lidar com os Brancos, Zacarias ainda parecia muito mais assustador para ela.

Após momentos de hesitação, Carla discou para Heitor Gonçalves.