Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 1761

O rosto de Jader ficou pálido de raiva, mas, antes que pudesse falar, Marcelo deu um sinal, indicando para Jean conduzir o médico para longe.

“Espere! Me escute, Sr. Lange…”

Jader tentou se explicar, mas foi em vão, e sua voz logo se perdeu.

“Está satisfeita agora?”, Marcelo olhou para Francelina.

“Muito”, respondeu ela com um sorriso. “Aliás, o tratamento vai custar cem milhões. Não tem problema com isso, tem?”

“De jeito nenhum”, respondeu Marcelo prontamente. “Mas se eu não estiver melhor em duas semanas, vou tirar sua vida.”

Ele soava calmo, mas havia algo arrepiante em sua voz.

“Cem milhões ou minha vida?”, Francelina não apenas não estava com medo, como até sorria de maneira presunçosa. “Acho que minha vida vale tanto assim, né?”

Marcelo apenas a encarou em silêncio.

Essa foi a primeira vez que uma mulher não sentiu medo dele.

Ou melhor, a segunda.

A primeira mulher foi aquela que o enfrentou com uma faca no Casino Inferno.

Interessante.

“Só para garantir, me dê o cheque de cem milhões primeiro. Não é como se eu pudesse fugir estando aqui de qualquer maneira.”

Já tendo perdido a paciência, Marcelo franziu a testa enquanto emanava uma aura fria.

“Deixe comigo”, Jean rapidamente avançou. “Vamos conversar lá fora. Aliás, qual é o seu nome?”

“Eu sou”, Francelina ponderou por um momento. “Sou a Mestra Rodrigues.”

“Hã?”, Jean achou que tinha entendido errado. “Como se escreve isso?”

“R-O-D-R-I-G-U-E-S”

O homem ficou sem palavras.

Ainda assim, ele entregou o cheque para Francelina antes de voltar para o escritório.

Então, serviu chá para Marcelo enquanto este revisava alguns documentos.

Pensei que ela fosse apenas um pouco competente, mas pela forma como lidou com Saulo, ela certamente não é uma pessoa comum.

“Seria melhor se pudéssemos ir a Chanaea. É o único lugar onde podemos obter ervas de alta qualidade.”

“Mas não podemos sair ainda. O Sr. Lange ainda tem alguns assuntos para resolver”, respondeu Jean, impotente. “E se eu conseguir que alguém traga as ervas de Chanaea?”

“Isso poderia funcionar se conseguir a qualidade que estou procurando, mas o tempo é essencial”, Francelina olhou para o calendário. “Quanto mais esperarmos, pior será a condição dele. Além disso, a ferida está perto dos rins dele. Então, não serei responsável se algo acontecer com suas funções masculinas.”

“Hum…”

Um Jean de rosto pálido relatou rapidamente a Marcelo, que ficou igualmente preocupado.

“Faça com que alguém envie as ervas imediatamente.”

“Sim, senhor!”

Em apenas alguns dias, Francelina passou de uma mulher ferida para a médica pessoal de Marcelo.

Agora, todos a cumprimentavam não importa onde fosse.

“Bom dia, Mestra Rodrigues!”