Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 1762

Após ouvir as pessoas a chamarem assim com tanta frequência, Francelina de repente percebeu algo. Acho que estou começando a entender quem sou.

Quando o médico Jader Freitas mencionou Francelino e supôs que seu mentor poderia já ter morrido, a mulher ficou cheia de raiva e amaldiçoou Jader silenciosamente.

Então, quando Jean pediu seu nome, ela se apressou em se chamar de Mestra Rodrigues.

Parecia que ela inconscientemente sabia que seu sobrenome era Rodrigues e que ela tinha algum tipo de conexão com a pessoa conhecida como Francelino.

Quem poderia ser Francelino? Será que somos parentes?

Com esse pensamento, Francelina ficou animada.

Um dia, por acaso, ela ouviu Jean instruindo alguns subordinados a procurar por Francelino.

“Tentem procurá-lo em Chanaea”

Ela sugeriu:

“Dado o quão habilidoso Francelino é na medicina tradicional, ele deve estar em Chanaea.”

“É o que também pensei. Já enviamos nossos homens para lá”, Jean concordou. “Não se preocupe. Mesmo que consigamos encontrar Francelino, você ainda receberá seu dinheiro.”

“Fico feliz em ouvir isso.”

Francelina sorriu. Se eles conseguirem encontrar Francelino, poderei descobrir quem sou. Então, poderei voltar para casa.

As misturas de ervas que Jean havia encomendado chegaram três dias depois.

Francelina instruiu-o a ferver os ingredientes por quatro horas antes de despejar tudo numa banheira para Marcelo se banhar. Depois, ela iria lá e faria acupuntura nele.

Jean imediatamente fez como foi mandado.

Enquanto isso, Francelina preparou suas ferramentas, trouxe seu novo kit médico e esterilizou as agulhas de acupuntura.

Jean veio pessoalmente quando terminou de preparar.

“Está tudo pronto, Mestra Rodrigues.”

“Ótimo. Vamos lá.”

Francelina pensou que Marcelo estaria na banheira em seu próprio quarto.

No entanto, ela foi levada para uma fonte termal no jardim, e não pôde deixar de paralisar diante da visão à sua frente.

Pare! Não o encare assim! Você é uma mulher honrada, não uma tarada sem vergonha!

Jean não pôde deixar de se preocupar ao notar o olhar estranho nos olhos dela. Ela não é realmente uma vigarista, é?

“Sim”, respondeu Francelina antes de abrir seu kit médico e pegar as agulhas de acupuntura. Em seguida, se aproximou de Marcelo e parou bem atrás dele.

“Não tente nada engraçado ou estará morta.”

A voz profunda e suave de Marcelo parecia extraordinariamente sedutora naquela noite silenciosa.

Francelina não apenas permaneceu calma como sempre, como até adicionou sem vergonha:

“Não se preocupe. Não conseguiria te matar nem que quisesse.”

“Hã?”, as sobrancelhas de Marcelo se franziram.

“Quero dizer, você é minha fonte de renda! Como poderia te matar?”, explicou a mulher freneticamente.

Marcelo parou de responder. Sem ter nenhuma experiência com mulheres, ele naturalmente não pensou muito nas palavras dela.

“Vou começar agora. Relaxe. Não doerá.”

Francelina iniciou o tratamento, e logo a cabeça e os ombros de Marcelo estavam cheios de agulhas.

“Agora, vire-se. Tenho que colocar uma na sua cintura”, instruiu enquanto pegava outra agulha.