Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 1814

“Sr. Lange”, cumprimentou Robson educadamente. “A Dra. Rodrigues adormeceu no caminho. Por favor, siga sem nós. Nós o alcançaremos em breve.”

Marcelo não respondeu. Apenas se virou e partiu.

“Desperte-a”, instruiu Jean suavemente. “O Sr. Lange continua com febre, então ela precisa examiná-lo mais tarde.”

“Entendido, mandarei a empregada levá-la até lá imediatamente”, respondeu Robson, concordando com a cabeça.

Jean correu para alcançar Marcelo depois disso.

À distância, Robson baixou o tom de voz e virou-se para William.

“Sua alteza, parece que o Sr. Lange está chateado.”

“Ele é assim mesmo. Não creio que esteja bravo com alguém em particular”, respondeu William. Ele não se importava muito, mas mesmo assim acordou Francelina. “Francelina. Francelina...”

Francelina acordou, ainda sonolenta, esfregando os olhos. Sua voz estava um pouco grave.

“Já chegamos?”

“Sim, chegamos”, respondeu William com ternura.

Francelina sentou-se e colocou a máscara. Em seguida, começou a calçar os sapatos para sair do carro.

“Francelina, não saia do quarto a menos que haja uma emergência, certo? Além disso, se possível, evite comparecer ao banquete esta noite”, lembrou William com firmeza.

“Hã? Por quê? Onde estamos?”, perguntou Francelina curiosa.

“Estamos na mansão de um oficial da Nação Nordeste. Ele está agindo como intermediário, por isso estamos nos encontrando aqui.”

“Marcelo vai negociar com o Pastor no banquete. O oficial estará lá como intermediário para evitar um escândalo público. No entanto, não sabemos o que pode acontecer nos bastidores.

“Marcelo e eu temos muitos seguranças ao nosso redor, mas estou preocupado com você.”

William então explicou resumidamente o que pensava.

“Ninguém sabe quem você é no momento, mas as coisas podem ficar complicadas se essa informação vazar.”

“Entendi.”

Francelina ainda não havia recuperado suas memórias, mas entendia a gravidade da situação.

Seria extremamente difícil atacar Marcelo e William, mas o mesmo não poderia ser dito dela.

Ela era um alvo fácil, e se morresse, o veneno de Marcelo tiraria eventualmente a vida dele, enquanto a perna de William nunca se recuperaria.

Isso significava que qualquer um que quisesse destruir Marcelo e William poderia alcançar seus objetivos simplesmente indo atrás dela.

“Ah, e tem mais uma coisa”, disse William enquanto entregava a Francelina um pedaço de papel. “Antônio está procurando por você, então deveria ligar para ele o mais rápido possível.”

“Qual é a temperatura dele?”, perguntou Francelina enquanto preparava seu kit médico.

“Acabamos de verificar. É trinta e oito graus”, respondeu Jean com um tom preocupado. “O banquete começará em duas horas. Existe alguma forma de baixar a febre dele mais rapidamente?”

Francelina não respondeu. Simplesmente foi até Marcelo e colocou a mão em sua testa para verificar sua temperatura. Ele estava tão quente que era assustador.

Marcelo imediatamente afastou sua mão e advertiu:

“Não me toque.”

“Que diabos?”, reclamou Francelina franzindo a testa. “Como supostamente vou medir sua temperatura e tratá-lo sem o tocar?”

“Use um termômetro.”

Marcelo estava com uma expressão carrancuda. A única razão pela qual não reclamou do modo como ela lhe administrou os remédios, foi porque ainda precisava dela.

Mas isso não significa que eu vá permitir que ela se aproxime demais de mim.

“Idiota maluco”, murmurou Francelina.

Ela pegou o termômetro e apontou para a testa dele para verificar a temperatura. O jeito que se movia e falava era rude.

“Tire suas roupas. Vamos mudar o seu medicamento.”