Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 330

“Pode apostar!” Jaime disse com a boca ainda cheia de bolinhos. “Deve ser o chefe psicótico que está mantendo a mamãe no escritório e não permitindo que ela vá para casa.”

“Sim.” As bochechas rechonchudas de Aline estavam cobertas de lágrimas enquanto fazia beicinho. “Já o vi antes. Ele é tão feroz e quase matou Fifi. Eu o odeio.”

“Ele é tão arrogante que só falava por meio de seus homens quando vinha para o jardim de infância.” Rúbens franziu a testa com desprezo. “Eu também o odeio.”

“Que homem detestável”, Jaime disse com raiva enquanto seus dedos se apertavam. “Da próxima vez que o vir, vou fazê-lo pagar por maltratar mamãe, Rúbens e Aline!”

“Quem é esse homem que intimida mulheres e crianças?” O senhor idoso também se irritou só de ouvir a conversa. “Digam-me para que eu possa lhe ensinar-lhe uma lição!”

“Está muito velho para lutar com ele, vovô Pereira”, Jaime disse solenemente enquanto olhava para o velho. “O homem tem muitos guarda-costas. Ele é grande e alto e parece um malvado!”

“Sim, seus olhos são assustadores…” Aline acrescentou enquanto se lembrava com medo de seu encontro com aquele bandido no shopping. “Ele tem a cara de um leão que quer me comer!”

Com isso, a garotinha franziu os lábios e começou a chorar lamentavelmente novamente.

“Ei, não tenha medo.” O Sr. Pereira quase se derreteu quando a puxou em seus braços para confortá-la. “Mesmo que seja um leão ou um tigre, posso domá-lo!”

“Sim, seu avô é o melhor”, disse Ramalho se divertindo. “Não há ninguém no mundo que não possa subjugar!”

“Sério?” Jaime ficou excitado ao se aproximar e puxar a manga do velho. “Você conhece artes marciais, vovô Pereira?”

O velho riu. “Eu não, mas tenho isso!”

“Vovô Pereira…” Lágrimas escorriam incessantemente dos olhos de Aline enquanto colocava suas mãos gorduchas em volta do pescoço do velho.

“Ah, querida. Calma, calma.” O Sr. Pereira ficou encantado com a situação enquanto apressadamente limpava acima das bochechas dela. “Me dói ver você chorar assim.”

“Obrigado, vovô Pereira!” Jaime sentiu um ardor nas narinas quando seus olhos ficaram vermelhos, mas lutou muito para se conter. “Você é tão bom para nós. Quando crescer, protegerei você também!”

“Eu também!” Rúbens acrescentou enquanto batia em seu próprio peito. “Quando crescermos, todos protegeremos o vovô juntos!”

“Boas crianças. Excelente!” O senhor idoso foi reduzido a um desastre emocional enquanto se reunia com as crianças. Ele então se virou para as pessoas atrás dele. “Todos vocês devem ter isso em mente. Essas crianças são mais próximas de mim do que meus próprios netos. Ninguém deve intimidá-los!”