Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 331

“Entendido!”

Atrás dele, o superintendente médico, médicos e membros de confiança da família, todos se curvaram em deferência.

Os lábios de Ramalho se curvaram num sorriso enquanto pensava na grande bênção que era para as crianças ganhar o apoio do velho Sr. Pereira. Seus pais deveriam contar com suas estrelas da sorte que o trio provavelmente teria poucos motivos para se preocupar pelo resto de suas vidas.

Ele se perguntou a quais sacerdotes deveriam expressar gratidão.

“Venha, diga-me…” o velho perguntou sério enquanto beliscava o rosto de Rúbens afetuosamente. “Onde sua mãe trabalha? Deixe-me enviar alguém lá para cuidar daquele chefe desagradável dela!”

“Minha mamãe trabalha em um lugar chamado…”

“Senhor. Pereira!

A voz insistente do guarda-costas interrompeu Rúbens. “O Sr. Zacarias está aqui!”

“O que ele está fazendo aqui?” O velho Sr. Pereira franziu a testa.

“Quem é o Sr. Zacarias?” Jaime perguntou.

“Ele é meu neto impróprio!” Seu rosto ficou um pouco sisudo com a menção desse nome, mas rapidamente voltou ao seu comportamento gentil com as crianças. “Façam suas refeições primeiro. Estarei de volta em breve!”

“Tudo bem!” Rúbens puxou Aline para o lado e auxiliou o velho a se levantar. “Não se preocupe conosco, vovô Pereira. Vamos nos manter ocupados.”

“Bom menino!” O Sr. Pereira bagunçou seu cabelo antes de se virar para Jaime e Aline. “Estarei de volta antes que percebam!”

“Até logo, vovô Pereira!” a dupla disse enquanto acenava para ele.

“Vamos todos sair para as crianças poderem descansar.” O senhor idoso apoiou-se em sua muleta para se firmar enquanto saía. “Apenas deixe alguns paramédicos para trás para cuidar deles.”

“Sim senhor.”

Quando a sala voltou à calma, Jaime e Aline voltaram a se empanturrar de comida enquanto Rúbens permaneceu pensativo.

“O que há de errado, Rúbens? A comida não está gostosa?” Jaime perguntou ao ver seu irmão imerso em pensamentos.

“Ainda não conseguimos falar com a mamãe e a Sra. Bernardes. Estou preocupado com elas”, Rúbens disse com uma carranca.

“Por que não pedimos ao vovô para nos auxiliar a encontrá-las?” Jaime disse a Rúbens. “Ele poderá pensar em alguma coisa.”

“Parece um plano bom”, respondeu Rúbens após pensar um pouco. “Vou ligar para a mamãe de novo. Se ainda não conseguirmos alcançá-la, poderíamos ir até o vovô!”

“Aham.” Jaime assentiu.

“Senhorita, podemos pegar seu telefone emprestado?” Rúbens perguntou à enfermeira educadamente.

“Claro. Aqui.” Ela passou-o para ele.

Rúbens foi até a sacada e discou o número de Carla. Desta vez, indicava que seu telefone havia sido desligado.

O menino sentiu-se desanimado e, ao mesmo tempo, ansioso ao se perguntar se sua mãe estava realmente com problemas.

Ela não atendeu quando ligou anteriormente. Ele temia que ela pudesse ter rejeitado, pensando ser uma ligação incômoda. Por isso, também havia enviado uma mensagem para ela, apenas por precaução. Também não houve resposta para isso, pois o telefone estava desligado.

Quanto mais pensava sobre isso, mais sua inquietação crescia. Ele decidiu que pediria ajuda ao vovô Pereira, quando este voltasse.