Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 372

Do nada, a gentileza que havia há um momento diminuiu imediatamente.

Logicamente falando, nenhum homem deixaria as mulheres carregarem as sacolas de compras, mas Zacarias era uma exceção. Em toda a sua vida, ele nunca carregou nem uma única coisa. Aos seus olhos, era assim que sempre fora.

Enquanto o pedido de Zacarias deixou Carla sem palavras, ela ainda foi em frente e pegou as sacolas antes de seguir Zacarias para fora.

“Com licença Senhor.” A atendente os perseguiu. “O traje com o qual você veio também foi embalado.”

“Jogue fora”, Zacarias respondeu sem nem mesmo olhar.

“Hã?” A atendente ficou perplexa. Aquele terno valia mais do que todas as roupas que ele comprou juntas, então a ideia de jogá-lo fora não fazia sentido para ela.

Isso não é apenas um desperdício?

“Não dê ouvidos a ele. Aqui, apenas dê para mim.” Carla correu para pegar a camisa. “Obrigado!”

“O prazer é meu.”

Enquanto desciam pelo elevador, Zacarias só tinha o presente em uma das mãos e a outra enfiada no bolso.

Enquanto isso, Carla carregava todas as sacolas atrás dele como uma assistente.

De repente, o telefone dela tocou. Então ela colocou as sacolas no chão antes de pegar o telefone. “Olá? Rúbens, vocês chegaram em casa? Estou bem e voltarei em breve.”

Nesse momento, o elevador abriu e Carla precisava sair. Ela rapidamente apertou o telefone entre as bochechas e o ombro, pegando as sacolas no chão o mais rápido que pôde.

Zacarias se virou para olhá-la, mas nenhuma ajuda foi oferecida.

Isso deixou Carla furiosa por dentro. Onde está o cavalheirismo no homem!

“Estou fazendo algumas compras no shopping agora. Não se preocupe…” Ela continuou a conversa com Rúbens por um tempo.

“Preciso ir agora, ok? Estarei de volta em meia hora. As enfermeiras estão cuidando bem de vocês? Todos vocês devem ir tomar um banho. Voltarei para a hora da história…”

Quando a ligação terminou, o telefone escorregou de suas mãos e caiu no chão. Ela deu um suspiro e se agachou para pegá-lo.

Naquele momento, Zacarias parou e olhou para ela.

“Você…” Carla estava sem palavras. Ele está realmente me culpando por não pedir sua ajuda? Não deveria ter tomado a iniciativa em vez de esperar que eu perguntasse?

Um guarda-costas abriu a porta para Zacarias, curvando-se, enquanto esperava antes dele entrar.

“Vou pegar um táxi, obrigado.” Carla queria voltar para casa logo.

“Entre aí”, Zacarias ordenou.

Era outra ordem que não podia ser negada, e Carla sabia disso. Assim, ela relutantemente entrou no carro.

Os guarda-costas colocaram as sacolas de compras no porta-malas e entraram em outro carro antes que todos os carros saíssem.

No carro, Carla olhava as horas no celular. A única coisa que queria fazer era ir para casa o mais rápido possível. No entanto, logo descobriu que o carro não estava indo para a Avenida Sete de Setembro. Em vez disso, estava indo direto para a residência dos Pereira.

“Aonde estamos indo?” Carla perguntou com pressa.

“Meu lugar.” Zacarias estava mexendo em seu telefone.

“Preciso ir para casa.” Carla entrou em pânico. “As crianças continuam esperando por mim.”