Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 53

Carla rapidamente pediu a Rubens para explicar o que estava acontecendo.

“Alguns homens misteriosos vieram me perguntar sobre o chip hoje, e fiquei confuso com as perguntas deles. Só descobri que eles me confundiram com o Jaime, após conferir as imagens de vigilância.”

Rubens então contou o que havia acontecido com ele em detalhes para os outros.

Carla estava incrédula. Nunca pensou que o chip de que Jaime estava falando era real, e, na verdade, era o chip que a Corporação Divina havia perdido.

“Uau. Então esse chip tem todos os segredos de sua nova tecnologia. Não é de admirar que todos estejam brigando por isso.”

Jaime sentiu como se tivesse feito algo incrédulo, então, sorriu e ficou bastante satisfeito. “Realizei um ótimo trabalho protegendo o chip por tanto tempo.”

“O que quer dizer? Você trouxe os bandidos para dentro de nossa casa.” As sobrancelhas de Rubens demonstravam sua preocupação quando repreendeu: “Nem conhece aquele homem de preto, portanto, não deveria ter pegado as coisas dele. Temos sorte que nada nos aconteceu hoje. O que faremos se algo acontecer com você e Aline?”

“Nem reagi até que ele enfiou a coisa no meu bolso.” Jaime fez beicinho, insatisfeito com as palavras de seu irmão. “Além disso, falei que a Fifi engoliu o chip, mas nenhum de vocês acreditou em mim.”

“A culpa é minha. Mamãe não achava que seria um assunto tão grave” Carla pediu desculpas a Jaime. “Se a mamãe prestasse mais atenção a isso, algo assim não teria acontecido.”

“O bandido já roubou o chip, e as pessoas da Corporação Divina estão indo atrás dele. Isso não tem mais nada a ver conosco”, concluiu Rubens com a cabeça inclinada para o lado.

“Não necessariamente”, murmurou a Sra. Bernardes abruptamente.

“Por quê?” Carla olhou-a de maneira confusa.

Na sequência, Sra. Bernardes caminhou até a soleira da porta para olhar ao redor, certificando-se de que não havia ninguém perto da casa deles, antes de fechar a porta apressadamente. Foi só então que ela voltou e sussurrou para eles: “O chip não está na caixa”.

“O quê?” Todos estavam olhando para ela surpresos. “O chip não está dentro? O que tem dentro, então?”

“É…” A Sra. Bernardes parou enquanto olhava para Fifi nos braços de Aline.

Fifi enfiou a cabeça sob a asa, aparentemente envergonhada.

“Sr. Pereira, Tigre fugiu com o chip. Estamos atrás dele agora.” Breno relatou enquanto conduzia seus homens para perseguir Tigre.

“Seus imprestáveis!” Zacarias rugiu: “Se não conseguir recuperarem o chip, não voltem.”

“Sim, Sr. Pereira.” Com um aceno, Breno ordenou aos guarda-costas: “Mesmo que morramos esta noite, temos que recuperar o chip”.

“Nós vamos recuperá-lo mesmo se morrermos!”

Os guarda-costas da família Pereira continuaram rastreando-o e montando armadilhas.

A fuga de Tigre foi difícil. Por várias vezes, se deparou com a morte. Entretanto, não importa o quão difícil fosse, Tigre continuou. Ele manteve firme seu objetivo — entregar o chip para a pessoa que o contratou. No momento em que conseguisse isso, receberia cem milhões. Ele e seu irmão não precisariam se preocupar com suas finanças pelo resto de suas vidas.

Às duas da manhã, Breno liderou sua equipe e encurralou Tigre na Praia da Zona Sul. Vários holofotes, bem como armas, foram apontados para Tigre. No segundo em que ele resistisse, ganharia vários buracos indesejados em seu corpo.

Breno berrou: “Tigre, dê-nos o chip e nós o deixaremos ir.”

Diante do perigo, Tigre decidiu que arriscaria engolir o chip e pular no mar.

Com esse pensamento em mente, pegou a caixa de prata e rapidamente tirou a fita rosa. Então abriu a caixa para tirar o chip.

Mas paralisou quando constatou o conteúdo.

Naquele momento, sua expressão mudou de estupefata para chocada antes que sua expressão facial se contorcesse. Seus lábios se contraíram e seus olhos lacrimejaram. O rosto atrevido de Jaime surgiu em sua mente.

Tigre rosnou baixinho antes de xingar em voz alta: “Droga. Sua família inteira é um grupo de demônios!”

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