Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 54

Bang!

Com eco de um tiro, o braço de Tigre foi baleado e a caixa prateada caiu no mar.

Ele se lamentou de dor, e antes que voltasse a si, um grupo de guarda-costas mergulhou no mar em busca do chip.

Tigre paralisou por uma fração de segundo antes que um sorriso maligno surgisse em seus lábios. “Zacarias, quer o chip, não é? Aproveite sua busca, pois demorará muito até encontrá-lo.”

“Isso é ridículo.” O rosto de Breno estava vermelho de raiva. “Tigre, prefere jogar o chip no mar do que dá-lo para mim. Vou te matar!”

“Enviem mergulhadores para encontrar o chip.”

“Sim senhor!”

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A família de cinco pessoas arregalou os olhos enquanto se aglomeravam em torno de Fifi e olhavam para ela.

“Sra. Bernardes, quer dizer que Fifi pôs um ovo?” Jaime continuou piscando e olhando para o traseiro de Fifi. “Como ela pode botar ovos? É uma papagaia, não uma galinha.”

“Não são somente as galinhas que põem ovos.” Rubens estava pesquisando no computador com os óculos. “Todos os pássaros põem ovos.”

“Mas não precisa de um macho e uma fêmea para botar ovos? Só temos uma papagaia em casa.” Jaime ficou surpreso com a notícia. “Ela é a única papagaia. Como pode botar ovos?”

“Fifi conseguiu um namorado sem nos contar?” Aline ergueu a cabeça de Fifi e a interrogou: “Fifi, confesse. Arrumou um namorado sem nos avisar?”

“Namorado! Namorado!” Fifi repetiu.

“Agora me lembro. O vizinho no quarteirão oposto também tem um papagaio. Fifi sempre voa para brincar com ele”, observou a Sra. Bernardes.

“Sra. Bernardes, quando percebeu que Fifi botou o ovo?” Carla perguntou.

“Foi isso que aconteceu”, começou a Sra. Bernardes. “Limpei a gaiola de Fifi esta tarde. Quando vi aquele ovo, fiquei atordoada. Aprendi com um programa de televisão que se eu não ficar com o ovo, ela o comerá. Então, peguei, limpei e guardei o ovo. Depois disso, resolvi fazer uma surpresa a todos vocês, então guardei o ovo em uma caixa bonita e amarrei-o com uma fita rosa. Nunca pensei que o bandido iria roubá-lo, pensando ser algum chip.”

“Aquela caixa costumava armazenar o chip”, exclamou Jaime enquanto levantava os braços. “Coloquei na mesa no meu quarto anteriormente. Quando avistei na gaiola, também pensei que o chip estava nela.”

“Que reviravolta,” Carla murmurou enquanto acariciava o peito. “Se não fosse pelo homem pensar que a caixa tinha o chip, não teria ido embora tão rápido. Tenho medo que faça algo com todos vocês.”

“Nesse caso, devemos agradecer à Sra. Bernardes e à Fifi.”

Aline acariciou amorosamente a cabeça de Fifi.

“Sra. Bernardes, a Fifi cagou o chip?” Carla fez a pergunta mais importante do dia.

“Não.” A Sra. Bernardes franziu a testa enquanto balançava a cabeça. “fiquei observando, e ela ainda não eliminou o chip.”

“Isso é uma má notícia, então.” A expressão de Carla ficou séria.

“O que há de tão ruim, mamãe?” Aline perguntou curiosamente, inclinando a cabeça para o lado.

“Não entende?”

A expressão de Rubens se tornou semelhante à de sua mãe enquanto balançava o dedo.

“Aquele bandido pensou que a caixa tinha o chip, e as pessoas da Corporação Divina pensaram que ele roubou o chip, por isso foram atrás dele. Entretanto, logo perceberão que o chip não está na caixa, então…”

“Então virão atrás de nós de novo?” Jaime e Aline gritaram em uníssono.

No segundo seguinte, Aline correu para os braços de Carla e enterrou o rosto na camisa de sua mãe, tremendo de medo.