Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 649

“Tenho certeza de que sabe o quanto sua tia pode ser teimosa. Ela nunca lhe entregará o antídoto”, Henrique ameaçou novamente, “a menos que eu ordene!”

“Vovô…”

“Também deve estar ciente do que sou capaz”, sem dar a Zacarias a chance de falar, Henrique continuou: “Se eu escolher protegê-la, não há como você encostar um dedo nela.”

Zacarias franziu a testa, sabendo que Henrique estava certo.

“Se eu proibir Zélia de entregar o antídoto, Carla morrerá sem que eu precise levantar um dedo”, Henrique ameaçou agressivamente. “Estou apenas mostrando misericórdia a ela pelos três filhos, permitindo-a viver.”

Zacarias ficou em silêncio ao ouvir as palavras de Henrique.

Pesando suas opções, percebeu que não parecia haver escolha além de deixar Carla.

Ela era a filha do assassino de seu pai e descendente de seus inimigos naturais. Mesmo que ignorasse as hostilidades entre eles, ela ainda seria um fardo para a família Pereira, e as crianças também seriam arrastadas para isso…

Mais importante ainda, se não terminasse o relacionamento, ela ainda morreria sem o antídoto.

“Pense cuidadosamente sobre isso”, Henrique não deu a Zacarias qualquer possibilidade de escolha. “Mandá-la embora é o melhor.”

Assim que falou isso, Bruno entrou apressado. Após se curvar para Henrique, sussurrou no ouvido de Zacarias.

“Nós a prendemos, mas se recusa a entregar o antídoto, não importa o que digamos. Além disso, não ousamos torturá-la.”

Ao mesmo tempo, Olívia irrompeu, soluçando desesperadamente:

“Sr. Zacarias, venha rápido, Carla…”

“O que aconteceu?”, Zacarias saiu imediatamente.

“Ela teve uma dor de cabeça intensa repentinamente e perdeu muito sangue…”

A voz de Olívia tremia enquanto soluçava.

Zacarias correu para a sala de espera e viu Carla deitada no sofá. Estava fazendo caretas de dor e segurava a cabeça. O sangue escorria do seu nariz, manchando todo o vestido de noiva branco.

A Sra. Bernardes segurava sua mão, chorando e tremendo ao mesmo tempo.

“Senhorita…”

Tudo o que podia fazer era segurá-lo com força. Mesmo quando estava cercada pela dor, não o soltava. Sua pegada era tão firme que deixou uma marca profunda em sua palma.

Zacarias pegou o anel dela e o colocou no dedo anelar. Depois disso, colocou o dorso da mão dela em suas bochechas e murmurou:

“Por favor, deixem-nos. Quero ficar sozinho com ela por um tempo.”

“Claro”, a Sra. Bernardes conduziu todos para fora.

Breno e sua equipe de seguranças ficaram vigilantes à porta.

A Sra. Bernardes, Olívia e Marilei estavam preocupadas, andando de um lado para o outro do lado de fora.

“Sra. Bernardes, leve as senhoras para comer algo. A Srta. Ribeiro ficará bem conosco aqui”, tranquilizou Breno. “Volte quando terminar.”

“Não tenho apetite”, a Sra. Bernardes só conseguia pensar em Carla. Mas quando percebeu que Olívia e Marilei eram convidadas, comentou: “Olívia, Marilei, venham comigo.”

Depois disso, os três saíram.