Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 66

Carla pegou seu telefone e fez uma simples pesquisa online por Zacarias, e ficou surpresa ao encontrar muitas informações sobre o quão poderoso ele era.

A Corporação Divina era apenas uma das inúmeras pequenas empresas sob o nome de Zacarias, e não havia como dizer quantas empresas possuía no total.

Não admira que os Gonçalves quisessem se relacionar com ele!

De repente, o telefone de Carla tocou. Era uma ligação da Sra. Bernardes, e ela atendeu imediatamente. “Oi, Sra. Bernardes.”

“Senhorita, temos um convidado”, disse a Sra. Bernardes, parecendo ansiosa.

“Convidado?” Carla perguntou, confusa. Desde quando alguém se deu ao trabalho de nos visitar?

“Vou falar com ela…” Outra voz foi ouvida. “Carla! Sou eu, tia Amanda!”

“Tia Amanda?” Carla disse, ficando rapidamente preocupada. Amanda era a mãe de sua prima Luana, e era a última pessoa que Carla esperava aparecer em sua casa.

“Carla, Luana me disse que voltou, então vim visitar você e as crianças. Seu tio Simão sente sua falta, sabe disso…”

“Tia Amanda”, disse Carla, interrompendo-a. “Não estou em casa. Precisa da minha ajuda com alguma coisa?”

Carla nunca gostou de Amanda, pois dinheiro e poder eram tudo com que ela se importava.

Seu tio Simão Ribeiro se casou com a família Branco anos atrás e cortou o contato com a família Ribeiro depois disso. Quando a família Ribeiro subiu ao topo, Simão praticamente implorou ao pai de Carla, Ricardo, para conseguir-lhe um cargo na Corporação Ribeiro, com a qual este último concordou por amor fraternal.

Simão e sua família trataram bem Ricardo e Carla, mas tudo mudou após a queda da Corporação Ribeiro e a morte de Ricardo. Simão e sua família nem sequer se preocuparam em participar do funeral de Ricardo, e Carla perdeu contato com eles pouco depois.

Depois de um tempo, ela soube que Simão fundou uma empresa chamada Grupo Grande e vivia uma vida confortável.

“A família Ribeiro pode ter perdido sua glória, mas sua popularidade não diminuiu nem um pouco. Tenho certeza de que todo mundo quer saber quem é o pai das crianças, certo?”

“O que diabos você quer?” Carla rosnou.

“Tsc, que rude”, disse Amanda, fingindo desapontamento. “Tudo o que peço é que aceite meu convite. Há algo de errado em estender a mão?”

“Apenas me diga quando e onde fica. Chegarei lá no horário marcado.”

Carla sabia que não tinha escolha. Se rejeitasse o convite, Amanda exporia seus filhos ao público e exageraria pequenos fatos de sua vida. A última coisa que Carla queria era que ela e seus filhos fossem maltratados pelas redes sociais e mídia.

“É na antiga mansão da família Ribeiro”, disse Amanda com um sorriso orgulhoso. “Você não sabe? A mansão pertence a nós agora. Vivemos lá nos últimos quatro anos.”