Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 67

“Ah, é mesmo?” Carla disse, se esforçando para ficar calma. “Parabéns, tia Amanda!”

“Haha! Obrigado.” Amanda gargalhou. “O jantar é às seis hoje a noite. Luana, meu genro e meu neto estarão lá, então não se atrase! Ah, quanto ao meu genro...”

“Sim, Heitor, eu o conheço”, disse Carla, fingindo parecer indiferente. “Chegarei lá no horário marcado.”

“Isso é ótimo!” Amanda falou com uma entonação melodiosa “Precisa que eu mande um carro para buscá-los?”

“Não há necessidade, vamos lá por conta própria”, disse Carla friamente. “Já é hora de você ir, tia Amanda. Minha casa não está exatamente no melhor estado para ter você por perto.”

“Sem problemas. Estou indo embora agora”, disse Amanda. “Não perturbarei você ou sua família, desde que se comporte!”

A expressão de Carla era bastante séria quando desligou o telefone e começou a relembrar seu passado.

Seu pai havia construído a Corporação Ribeiro a partir do zero, e eles compartilhavam um pequeno apartamento quando ele começou.

Ricardo Ribeiro passava a maior parte do tempo cuidando da empresa, e era a Sra. Bernardes quem cuidava de Carla.

À medida que envelhecia, as casas em que moravam também aumentavam de tamanho.

Quando ela completou dezesseis anos, seu pai se tornou o homem mais rico de Cidade do Sol, e eles se mudaram para uma bela mansão nas montanhas do sul.

Você é minha princesinha, Carla. Quero que viva feliz para sempre, seu pai havia lhe dito no dia em que se mudaram.

Carla nunca conheceu sua mãe, mas era uma garotinha feliz mesmo assim.

Entretanto, seu pai a protegeu muito, e quando tudo começou a ruir e dar errado ao seu redor, ela apenas podia ficar parada e assistir impotente.

Se não fosse por seus filhos, teria seguido os passos de seu pai e cometido suicídio também.

Ir para a Boate Noite Sensual naquele ano foi um grande erro, mas prometeu ser uma mãe responsável e carinhosa para seus filhos.

A melhor coisa que ela poderia desejar era que seus filhos crescessem saudáveis e seguros de tudo o que aconteceu no passado, mas a realidade estava longe de ser ideal.

Estão me intimidando apenas porque estou sozinha e indefesa?

“Você está bem, Srta. Ribeiro?” Regina perguntou ansiosa. “Alguma coisa deu errado?”

“Estou bem”, disse Carla, um pouco distraída pelos seus pensamentos. “Preciso sair às seis hoje a noite. Pode me dar algum analgésico?”

“Não vai funcionar”, disse Regina com um sorriso. “Vou acompanhá-la onde for para poder ter tranquilidade.”

“Seria muito trabalho para você?” Carla disse, emocionada com a maneira carinhosa de Regina.

“O Sr. Pereira me disse para cuidar de seus ferimentos e de todas as necessidades”, disse Regina, curvando-se para lhe dar a medicação. “Chamarei alguém para vesti-la e sairemos às cinco horas.”

A estilista que Regina chamou abusou da elegância e conforto ao vestir Carla com um vestido bonito, bem como um lenço branco que cobria seus ferimentos.

Seu cabelo naturalmente encaracolado cobria seus ombros graciosamente, e a estilista aplicou uma fina camada de maquiagem em seu rosto para realçar suas feições.

Quando a estilista terminou, Carla parecia uma deusa literalmente, e ela mesma achou difícil se acostumar com sua nova aparência.

Nos últimos quatro anos, ela não se preocupou em cuidar de sua aparência, já que se importava mais em ganhar dinheiro do que qualquer outra coisa. Ela quase esqueceu o quão bonita poderia ser.

“Vamos!” Regina disse, ajudando Carla a entrar no carro ao lado da mansão.

“Espere!” Carla exclamou. “Rolls-Royce Phantom… este não é o carro do Sr. Pereira?”

“Acabou de voltar da oficina ontem”, disse Regina. “O Sr. Pereira disse que pode usá-lo a qualquer momento.”

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