Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 669

Enquanto isso, na estrada, Zacarias estava acelerando em direção ao aeroporto. Seus olhos estavam alarmantemente vermelhos, como se os vasos sanguíneos dentro deles estivessem prestes a explodir.

Carla, espere por mim... Vou te buscar agora. Ele repetiu essas palavras em sua cabeça várias vezes.

Henrique pessoalmente havia drogado sua bebida e o aprisionado no porão de sua própria casa apenas para garantir que Cíntia pudesse tomar o lugar de Carla.

Como resultado, ficou inconsciente por três dias inteiros, e quando acordou, as coisas pareciam ter tomado uma virada irreversível.

Tudo relacionado a Carla havia sido apagado e substituído por informações fabricadas sobre Cíntia. Notícias do casamento de Cíntia com Zacarias também foram divulgadas em um anúncio oficial.

É claro que Zacarias ficou completamente fora de si quando descobriu as notícias. No entanto, estava trancado e não tinha meios de fazer algo sobre a situação.

Henrique planejava detê-lo até que Carla tomasse o último frasco do antídoto no dia seguinte e partisse para um lugar onde Zacarias nunca poderia encontrá-la.

Nunca passou por sua mente disfuncional que Carla poderia estar em perigo antes mesmo do próximo dia chegar.

Incapaz de ficar parado e não fazer nada, Zacarias arrumou uma maneira de escapar. Então roubou o telefone de um segurança para entrar em contato com Bruno e Breno. Ao descobrir o que aconteceu com Carla, tomou à força um carro nas ruas e dirigiu até o aeroporto como um completo maníaco.

Por outro lado, Henrique também enviou seus homens para correrem até o aeroporto para impedir Zacarias.

Ao mesmo tempo, Ramalho entrou em contato com os correspondentes da família Pereira na Nação T e ordenou que viajassem para Ponte Alta para proteger Carla.

No entanto, era tarde demais.

A cerca de dois quilômetros de um hospital local em Ponte Alta, um jipe enorme apareceu do nada e colidiu diretamente com a ambulância em que estava Carla.

Crash!

O impacto da colisão fez a ambulância deslizar desordenadamente para trás, e ela colidiu mais uma vez contra um poste à beira da estrada, fazendo-a tombar de lado. Enquanto as sirenes estridentes da ambulância soavam, a equipe médica dentro do veículo se apressava para sair.

Artêmio saiu cambaleando pela janela do carro e depois puxou Carla para fora. Ela já havia perdido a consciência naquele momento.

A uma curta distância do local do acidente, Sandra, que estava no jipe, virou a câmera do telefone para a ambulância e falou com a pessoa com quem estava fazendo uma videochamada.

“Está vendo isso?”

“A família Pereira chegará muito em breve. Precisa acabar com isso rapidamente! Tem que garantir que ela morra completamente!”

Zélia estava comandando do outro lado.

Bang! Bang! Bang!

Bang!

“Mate-a!”, do outro lado da ligação, Zélia parecia estar ficando bastante impaciente também.

“Qual é a pressa?”

Dito isso, Sandra a beliscou entre o lábio superior e o nariz, tentando acordá-la. Ela queria desesperadamente ver Carla implorar por sua vida, ou não ficaria satisfeita com a morte.

“Sandra! Faça isso logo! Quer morrer também?”, Zélia comandou irritada.

Revirando os olhos, Sandra encerrou a ligação com um sorriso. Em seguida, se levantou e chutou o corpo inerte de Carla mais algumas vezes.

Eventualmente, Carla começou a se mover um pouco.

“Ah! Agora sim funcionou!”, Sandra usou o pé para virar o rosto de Carla. “Carla Ribeiro! Olhe para mim!”

Carla abriu os olhos exausta e viu o rosto de Sandra apesar de sua visão embaçada. Fúria e ódio surgiram em seus olhos.

“Ótimo! Ha! Adoro essa expressão que está fazendo!”, Sandra estava tão animada que começou a rir incontrolavelmente. Apontando a arma para Carla, disse: “Suplique! E talvez eu lhe faça isso rápido!”