Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 68

Carla olhou para o Rolls-Royce Phantom e lembrou quando um carro semelhante a esse havia batido no táxi em que estava com seus filhos, quando chegou pela primeira vez, vindo do interior.

O homem do Rolls-Royce havia sido gravemente ferido, e o sangue de seu ferimento havia coberto a tatuagem da cabeça de lobo em suas costas.

Carla sabia que ele era o homem de quatro anos atrás, mas o carro e o homem desapareceram antes que pudesse dar uma olhada nele.

Ela havia deixado de anotar o número da placa do carro, mas sabia que havia apenas três desse modelo na Nação Central e apenas trinta e cinco em todo o mundo.

Zacarias poderia ser aquele gigolô?

“Srta. Ribeiro? Está tudo bem?” Regina perguntou.

“E-Estou bem!” Carla disse, assustada com a voz. “Estou honrada por poder andar em um carro tão luxuoso.”

“Tome isso como um presente do Sr. Pereira”, disse Regina, sorrindo. “Podemos ir?”

“Tá bom.”

Mesmo quando ela se sentou no carro, continuou a forçar o cérebro na tentativa de lembrar o número da placa do carro Phantom que viu naquele dia.

“Hã, Dra. Lângaro?” Carla perguntou hesitante. “O Sr. Pereira foi ferido recentemente?”

Tenho certeza que ela sabe a resposta! Afinal, ela é sua médica particular.

“Não, Srta. Ribeiro”, respondeu Regina. Ele é o único herdeiro da família Pereira, e sua segurança é de extrema importância. Ele tem dezoito guarda-costas altamente treinados para protegê-lo onde quer que vá, para garantir que não se machuque.

Carla assentiu lentamente. Ele não está ferido? Eu estava errada?

Ela se lembrou de como Zacarias estava nadando na piscina de borda infinita no telhado do escritório da última vez que esbarrou nele, e ele parecia completamente bem.

Certamente uma pessoa ferida não estará bem o suficiente para nadar…

Será que me enganei com relação à pessoa?

“Por que perguntou?” Regina perguntou.

“Oh, só estava me perguntando se o mau humor dele foi devido a algum tipo de lesão…” Carla gaguejou, tentando não parecer suspeita da melhor forma possível.

“Entendo…O Sr. Pereira é realmente uma pessoa muito legal, você sabe”, disse Regina.

Parecia uma observação passageira, mas Carla não percebeu o brilho estranho nos olhos de Regina.

Ela ficou em silêncio e olhou para a paisagem do lado de fora. Como lidarei com os Brancos mais tarde?

Quarenta minutos depois, eles chegaram às residências dos Brancos, a anterior residência da família Ribeiro.

Carla avistou um grupo de figuras familiares a quilômetros de distância.

Hum… parece que a tia Amanda está certa…Os ex-funcionários do papai estão todos aqui!

Simão e Amanda estavam na entrada, vestidos conforme a ocasião e dando as mais calorosas boas-vindas aos convidados, que vinham preparados com presentes caros.

Carla não pôde deixar de suspirar. Não é assim que costumava ser quando papai estava vivo?

As pessoas vinham até nós todos os dias com todos aqueles presentes luxuosos a tiracolo e adulavam o pai o dia todo…

Tenho certeza que não há nada diferente aqui…

Simão Ribeiro costumava estar entre os convidados, mas desde então, tornou-se o proprietário da residência.

De repente, uma buzina alta soou às suas costas, sacudindo-a para fora de seu transe.

Ela levantou o olhar e notou um Bentley branco pertencente aos Gonçalves atrás deles.

“Ei! Por que fez isso?” Heitor perguntou ao chofer com raiva.

“Sinto muito, Sr. Gonçalves”, o motorista se desculpou, baixando a cabeça.

“Por que está bravo?” Luana perguntou, visivelmente irritada. “Esta é a nossa casa, então temos o direito de passagem.”

“Aquele Phantom se parece com o que o Sr. Pereira possui”, disse Heitor, abaixando a janela. “Seus pais convidaram o Sr. Pereira?”

“Sr. Pereira?” Luana disse, colocando a cabeça para fora da janela para dar uma olhada mais de perto. “Quer dizer, o Sr. Zacarias Pereira da Corporação Divina?”

“Vá e dê uma olhada, Oscar”, disse Heitor.

“Sim, senhor”, disse Oscar, saindo do carro. Depois de um tempo, ele gesticulou para Heitor, que se sentou ereto surpreso.

“É ele mesmo!” Exclamou Heitor. “Pare o carro!”

“Sim, senhor”, disse o motorista quando o carro parou.

Heitor desceu do carro e caminhou até o Phantom o mais rápido que pôde, enquanto Luana lutava um pouco com a sandália de salto alto apenas alguns passos atrás dele.

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