Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 72

“Se me lembro corretamente, nenhum de vocês aqui tem o sobrenome Ribeiro”, disse ela nervosa. “O que a reputação e a honra da família Ribeiro têm a ver com vocês?”

“Você…”

“Quando meu pai ainda estava por perto, e a família Ribeiro estava no auge de seu poder, todos viviam nos bajulando como uma matilha de cães. Mas quando a família Ribeiro passou por momentos difíceis, nenhum de vocês estava por perto. E agora têm a audácia de me disciplinar como meus anciãos? Chamo isso de sujeira.”

Ela então soltou uma risada fria. “Não têm medo de que Deus possa castigá-los?”

Naquele momento, seus tios ficaram tão furiosos que seus rostos ficaram vermelhos. “É… É assim que deveria falar conosco?”

Outro de seus parentes distantes, Tomás, também estava enraivecido. Apontando o dedo para Carla, rosnou: “Quando seu pai estava por perto, nunca falou conosco assim! Bem, o que poderiam esperar de uma criança bastarda que nunca teve uma mãe por perto para ensiná-la a se comportar?”

No momento em que ouviu isso, um sentimento de raiva surgiu em Carla. Ela avançou e pegou o copo de água na sua frente, e o jogou imediatamente na cabeça de Tomás.

Crash! O vidro passou pela cabeça do homem e quebrou contra o lustre de cristal atrás dele.

Uma chuva de cacos de cristal choveu sobre a mesa, causando uma enorme barulho ao atingi-la e fazendo com que as mulheres gritassem de medo.

Luana pulou da cadeira e correu para se esconder atrás da mãe.

Amanda rapidamente usou seu braço para proteger seu rosto, mas os cacos de cristal abriram seu braço, fazendo-a sangrar profusamente.

“Ah!” A mulher ferida gritou exageradamente.

Ao ouvir a esposa gritar, Simão desceu as escadas imediatamente, em pânico. “Qual o problema? O que está acontecendo?”

“Essa bastarda, essa p*ta! Ela já desonrou a família o suficiente, e ainda assim se atreveu a…”

Tia Lucélia estava prestes a reclamar sobre a injustiça que havia sido feita a ela, mas, deu uma olhada em Carla e ficou calada imediatamente.

“Sua tola incorrigível!” Tomás rugiu enquanto apontava o dedo para Carla. “Como se atreve a ferir um membro de sua própria família?”

“Quem quer ser sua família?” Tomás retrucou com raiva. “Ela age como uma prostituta, mas não deixa ninguém criticá-la por isso! E quando alguém o faz, fica completamente louca e começa a se comportar como um cachorro!”

O restante dos parentes foi embora, com medo de causar mais problemas para si mesmos.

“Ei, ainda não podem ir embora! Nenhum dos pratos foi servido!” Amanda chamou ansiosamente por eles. No entanto, nenhuma pessoa se virou para atendê-la.

“Oh, está tudo bem, deixe-os ir.” Disse o marido, puxando-a para trás. “Vá lá em cima e faça umm curativo no seu ferimento. Limparei aqui.”

“Fazer um curativo no meu ferimento?” Amanda ficou enfurecida. Apontando para Carla, gritou com raiva: “Obrigado por acabar com o que deveria ser uma ocasião feliz para a família! Pense no que fez!”

Carla olhou-a friamente e perguntou: “Não foi você quem me convidou para vir aqui, tia Amanda? Se esforçou tanto para fazer um show para os convidados — como eu poderia, como a atriz principal, desapontá-la por não aparecer?”

“Do que está falando agora?” Luana retrucou: “Minha mãe te convidou para jantar pela bondade de seu coração. Uma coisa é você estragar a ocasião e outra é falar mal dela assim! Não te educaram adequadamente quando era pequena?”

“Haha! Devido à bondade de seu coração?” Carla pegou um pano da mesa e limpou os cacos de vidro e o sangue em suas próprias mãos. “Você convidou muitas pessoas para se juntarem a nós hoje — não estava apenas tentando me fazer de boba na frente de Heitor?”

“Fazer você de boba? Para começar, você já nasceu tola!” Amanda gritou de fúria. “Naquela época, sua mãe foi embora logo depois que deu à luz a você. Seu pai a mimou e a tratou como uma joia, e você escolheu decepcioná-lo tornando-se uma megera sem vergonha!