POR Sophia Carson.
Mais uma semana a se riscar no calendário, cada dia mais emocionante que o outro, mesmo eu estando em casa com um bebê com o qual o mal conseguia trocar palavras, sentia que tudo que eu precisava no mundo estava bem ali.
Acompanhar seu crescimento, suas mudanças e desenvolvimento eram especiais, por mais mínimas que fossem as novidades, porque seu sorriso banguela fazia tudo valer a pena.
No entanto, apenas presumir ainda era um desconfortável assunto entre mim e Heughan que relutava arduamente quando eu me referia a ele como "papai". Então finalmente estava na hora de começarmos a aclarar os pontos ou nada mudaria.
Com uma consulta agendada, levá-lo ao consultório era muito mais difícil do que me passou pela cabeça.
Seus horários eram apertados e quando enfim consegui marcar, o dia parecia não querer estar do meu lado.
Atrasados, molhados da chuva e cansados, chegamos ao laboratório com meia hora de atraso, mas chegamos.
— Por favor Sr. Heughan, abra a boca. — Uma das enfermeiras ali presente pediu.
Samuel muito inquieto, estava com a boca tão seca que a enfermeira o estranhou.
— Precisa se hidratar mais senhor. — Comentou essa última, guardando o palito de ponta de algodão com a saliva em um tubo esterilizado.
Eu não pude conter a risada e importunei Samuel tão pronto a enfermeira saiu para ir buscar outro kit de amostra.
— Porque está tão nervoso, não precisava vir de estômago vazio. Não o vi nem mesmo beber água. — Comentei em tom zombeteiro.
— Sim, nem mesmo água está passando na minha garganta no estágio de nervos que você me deixou. — Ele diz me fuzilando com os olhos.
— O quê eu fiz?
— Porquê não me avisou sobre as amostras serem da saliva e não de sangue?
— Isso importa? O doutor garantiu que a probabilidade é a mesma. — Respondi dando de ombros e o vendo fechar o rosto. — Não entendo pra quê essa cara feia.
— Porquê não vai olhar Seth, a enfermeira vem vindo. — Disse ele para desviar minha atenção.
Claramente o CEO havia passado a noite incomodado com alguma outra coisa que não percebi. Deixei de lado Samuel e preparei Seth, quem se comportou como um mocinho para tirar a amostra.
— Muito bem meu amor. — Beijei o topo da cabeça do menor, orgulhosa.
Depois de pegá-lo no colo e nos preparar para sairmos da sala, notei Samuel ainda sentado na cadeira, inquieto olhando para a enfermeira que preparava uma agulha.
— Não, deve haver um erro. Nós já tiramos as salivas. — Ele dizia para a enfermeira. O rosto do CEO se notava pálido.
— Samuel, do quê está falando?
— Você tinha dito que o DNA seria testado por saliva. — Ele dizia, quase em tom acusatório.
— Samuel, deixa disso e vamos embora. — Disse pegando em sua mão e o puxando. — Ela está preparando para a chegada do próximo paciente. — Expliquei.
A princípio a mão do maior apertava a minha firmemente, mas diante de minha explicação, os músculos pareceram relaxar.
— Tem medo de agulhas?
— Não fale besteira. — Ele soltou de minha mão avançando para fora da clínica.
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