POR Samuel Heughan.
No pronto socorro da ilha.
— Os exames não mostraram nada demais, pode ficar tranquilo Sr. Heughan, sua esposa, apenas está com a imunidade baixa e por isso a virose conseguiu atacá-la mais forte. — O doutor confirmava, enquanto assinava alguns papéis na prancheta.
Recebi algumas prescrições e cuidados, mas ainda estava inquieto, pois Sophia não resgatava a consciência.
— Obrigada doutor.
— Fiquem por esta noite, ela provavelmente terá alta pela manhã. — Terminou ele de dizer, se retirando para outro chamado.
Liguei para os Sangü explicando que passaríamos a noite no posto e além do quê eu poderia esperar, eles se ofereceram para cuidar de Seth.
Na realidade não planejava deixá-lo com eles porque que ele seria a primeira coisa pela qual Sophia perguntaria quando acordasse. Não queria que ela se angustiasse ou se preocupasse, porque realmente precisaria descansar, mas também não poderia estar a cargo dos dois.
Então sem mais delongas aceite ajuda, deixando alguns cuidados com os quais provavelmente eles não estavam acostumados a lidar, já que os filhos estavam todos crescidos a um bom tempo.
Tão pronto como encerro a chamada me sento a cadeira ao lado da maca, pegando alguns lenços umedecidos e limpando os dedos das mãos e o rosto dela. Ela esteve sobre o piso do banheiro, um lugar nada higiênico e o que menos precisaria seria de outros germes e bactérias para piorar sua situação.
Quando terminei, notei Sophia franzindo o cenho, como se a cena em seus sonhos não fosse agradável e presumi que estivesse em um pesadelo. Seu corpo tremia apesar das medicações e me perguntei se a agulha em sua veia não a machucava.
Resoluto a vê-la melhor, passei aquela madrugada cuidando vez o outra acariciando sua cabeça e verificando se as enfermeiras aplicavam as medicações nas horas corretas.
O relógio digital do celular apontando cinco horas da madrugada, me fez perceber que já havia passado um bom tempo. Olhei para o rosto de Sophia, agora mais sereno e desejei que ela despertasse logo, não gostava de vê-la quieta.
Queria seu sorriso, sua cara de poucos amigos me repreendendo por fazer algo errado e até mesmo sua cara corada de vergonha por minhas brincadeiras.
Só queria vê-la bem.
Como um desejo realizado, esta última abre os olhos e me mostra um leve sorriso.
Acaricio sua mão e retiro os cabelos de seus olhos os colocando alinhados para o lado.
— Como se sente?
— Como se um trator me passasse em cima. — Ela responde tentando se sentar.
— Espera, eu te ajudo. — Digo ajeitando os travesseiros atrás dela.
— Obrigada.
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