De Secretária a Mamãe romance Capítulo 34

Resumo de UM NOVO PROBLEMA: De Secretária a Mamãe

Resumo de UM NOVO PROBLEMA – Uma virada em De Secretária a Mamãe de Garota Das Chronicas

UM NOVO PROBLEMA mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de De Secretária a Mamãe, escrito por Garota Das Chronicas. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

POR Sophia Carson.

Recostada na cabeceira da cama, ouvi as vozes do corredor invadir em tom diminuto o quarto. Passei a prestar a atenção e até mesmo torci o nariz por estar sendo contrariada.

Eu simplesmente disse que estava bem, enquanto que Samuel me desacreditava ante o doutor, que a poucos minutos atrás me tinha examinado. Eles conversavam e o CEO tratava de convencê-lo a me convencer para que eu aceitasse a internação.

Como uma criança brava por estar sendo forçada a ir a um lugar que não gosta, me angustiava antes mesmo de uma resposta médica sobre o assunto.

— Em todo caso, não creio que seja necessário. Apenas o repouso e os analgésicos devem ser suficientes. — Ouço o doutor dizê-lo.

— Eu discordo... — Samuel já começava a falar novamente.

Tinha de interrompê-lo, do contrário, sofreria uma internação completamente desnecessária.

— Sam!! — Gritei em uma chance de distraí-lo.

Como se sobrepassasse as barreiras do tempo e espaço, Samuel se plantou ao meu lado, revisando-me como se algo tivesse me passado.

— Calma. — Pedi depois dele quase me pegar no colo.

Se pudesse adivinhar, Samuel estava remoendo alguma coisa, pois nunca mostrou-se tão alterado quanto preocupado.

— Você está bem?

— Por quê está perguntando isso? A paciente não é você? — Ele Questionava-me de volta, mas com certeza se esquivando.

— Sam, vou falar pela última vez. — Respirei fundo, recolhendo o restante da paciência que me restava. — Eu estou bem.

— Mas Soph...

— Mas nada. — Disse o interrompendo. — Mande o doutor ir embora, deixo-o dormir, já é madrugada. — Falo em tom de ordem e o maior parece não retrucar.

— Mas se sentir qualquer coisa...

— Sim, eu aviso. — Digo já sabendo o fim da frase.

Não poderia ser simplesmente "sim, porque sim". Então algo me dizia que precisava fazer com que o CEO se abrisse de uma vez por todas.

Samuel havia descido para acompanhar o doutor até a porta, e quando ouvi seus passos já perto da porta, achei que poderíamos por fim chegar a conversar.

Antes mesmo de entrar, o som dos sapatos de couro tocando sua sola ao chão, cessou.

— Como pode ter achado que eu a machucaria? — A pergunta surgiu de uma voz feminina.

Amélia, mãe de Samuel. Ela havia se apresentado mais cedo, quando eu e Seth vínhamos entrando acompanhados do taxista que ao fim se revelou ser um funcionário.

Sua voz trazia certo ar de injustiça, mas Samuel logo a respondeu, me deixando boquiaberta.

— Para quem matou minha irmã, ferir Sophia poderia não ser nada.

— Pode me culpar o quanto quiser, sua irmã era fraca, não fui eu quem a empurrei da janela e você sabe que ela quis se matar desde o começo. — Ela se pronuncia e então tudo se cala.

Não se ouviu nada por um tempo além dos sons de passos se dissipando. Então alguns minutos se passam e a maçaneta é girada.

Samuel adentra o quarto, se deita a cama e me abraça como na vez em que o apoiei.

— Samuel, eu estou aqui se quiser conversar...

— Eu sei, mas não quero. — Ele responde afundando seu rosto em meu pescoço.

Posso sentir sua respiração pesada em minha nuca, seus braços passam a me rodear e um beijo é dado em meu ombro.

— Samantha, era minha irmã e a única com quem eu realmente tinha uma boa relação nesta casa. E se não fosse fato de minha mãe ignorá-la, com certeza ela não iria ter se suicidado tão jovem.

— É por isso que quer distância dela? — Questionei alisando seus cabelos.

Ele assentiu e suspirou, parecendo ter cansado da mãe.

— Lembre-se que prometemos estar juntos. Estou aqui para você. — Acariciei seu rosto com meu polegar.

Ele fitou-me por um momento e assentiu outra vez, mas sem o suspiro, dessa vez um selinho alcançou meus lábios e o abracei.

A luz da manhã cega-me dolorosamente os olhos, estou com os ouvidos zumbindo e não vejo Seth ou Samuel.

Apenas passo a fazer a higiene básica, troco meu absorvente feliz pelas dores e cólicas terem diminuído.

— Novo dia... — Sussurro a mim mesma, me animando com meu sorriso refletido no espelho a frente.

Em segundos sem que eu me dê conta, ele se aproveita para fazer com que eu morda enquanto falo.

— Pronto, não foi difícil. — Ele diz rindo e limpando com o polegar, o pouco da geleia que se espalhou para o canto esquerdo de minha boca.

— Sabia que você é insuportável?

— Então você também é, pois aprendi este truque com você.

— Parece que tem tido uma excelente professora. — Falo ao me lembrar.

Com os incentivos por parte do CEO, que mesmo ocupado com as ligações do trabalho pela manhã ainda me entregava grande parte da atenção, terminava meu café da manhã.

Faltando umas poucas frutas colocadas em meu prato por ele, Seth já vinha ameaçando chorar pelo maior não deixá-lo vir comigo.

— Deixe ele vir, já estou terminando mesmo.

— Promete que não vai deixar de comer tudo do prato? — Ele impõe a condição e eu assinto para liberar Seth.

Eu mal tive tempo de paparicá-lo e o bebê já vinha puxando minha blusa.

— Então é um pequeno interesseiro? — Perguntei ao garoto que já tinha conseguido destruir os primeiros botões.

Desabotoei o restante, o acomodando para treinar a pega correta e de pronto se acalmou.

Sugava meu seio com tanto gosto que me deu mais ânimo ainda saber que logo o amamentaria e que poderia fazê-lo crescer com parte de mim.

— Você disse que não ia deixar de comer. — Samuel chamou-me a atenção.

— Ah, claro. — Voltei a comer.

Quando achei que a amanhã prosseguiria de maneira calma, pelas portas do fundo da cozinha adentraram Amélia, surpreendentemente também estava ali o mesmo homem que havia visto com minha irmã e para completar a cena, a própria, Lanna.

— O quê faz aqui?! — A pergunta saiu em surto.

— Eu é quem pergunto. O quê está fazendo Sophia?! — Lanna olhava para o bebê em meu seio.

Definitivamente, eram duas ótimas perguntas, mas não queria ser eu a primeira a responder.

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