De Volta para o Amor Perdido? Que Bobagem! romance Capítulo 471

Dessa vez, Leandro Ferreira percebeu, de maneira clara e inquestionável, que o rosto de Luciana Rocha se tingiu de um tom rosado intenso, aprofundando-se a olhos vistos!

Sua beleza era tão exuberante quanto o desabrochar de uma flor de peônia. Os cílios delicados tremularam repetidas vezes, e os olhos brilhantes de Luciana refletiam um brilho úmido e luminoso.

Parecia que... ela estava se apaixonando!

Quando essas palavras surgiram na mente de Leandro Ferreira, ele ficou tão surpreso que arregalou os olhos, incrédulo.

Por que Luciana Rocha, de repente, estava tímida diante dele?

O coração de Leandro Ferreira bateu mais forte. Sentado à mesa de trabalho, diante de um monitor de alta definição, o rosto de Luciana Rocha preenchia a tela, e até mesmo os fios de seus cílios eram visíveis com nitidez.

Ele olhou para o canto superior esquerdo, onde aparecia sua própria imagem em miniatura.

Desde que Glauber Ferreira o mandara para o interior, pedira ao responsável do Templo da Boa Vontade que cortasse seu cabelo. Mas, como ele não era devoto nem jamais se convertera, o responsável apenas lhe aparou os fios, deixando-o com o cabelo bem curto.

Leandro Ferreira se observou mais um pouco no monitor.

Nesses dias, sob o sol e o vento, sua pele se tornara mais escura e ele emagrecera um pouco, realçando ainda mais os traços marcantes de seu rosto.

Então era esse o visual que Luciana Rocha gostava!

O peito de Leandro Ferreira se aquecia, como uma chaleira ligada na tomada, de onde pequenas bolhas começavam a subir.

Já que Luciana Rocha voltava a se apaixonar por ele, ele não se importava em lhe oferecer um pequeno agrado.

Leandro Ferreira pigarreou, assumindo uma expressão séria.

— Fique tranquila, o Grupo Ferreira vai colaborar plenamente com a QuânTech na condução do projeto. Ainda hoje enviarei uma equipe à QuânTech. Assim que eu descer a serra...

Ele fez sua voz soar tão fria e implacável quanto de costume:

— Quero conversar com você pessoalmente.

— Hmph!

Luciana Rocha encarava a tela do computador; seus olhos brilhavam como a superfície de um lago, mas o foco de seu olhar parecia distante.

Sentiu novamente uma sensação suave e peluda na palma da mão.

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