O coração de Sofia batia forte em seu peito enquanto a chuva batia contra as janelas, acompanhando o ritmo dos soluços de sua mãe.
Ela podia ouvir os passos de sua mãe indo e vindo na sala de estar, esperando pelo marido chegar em casa. Então, de repente, o som de um carro chegando à casa cortou a tempestade.
— Mamãe, ele está aqui! — Sofia sussurrou, mal se ouvindo sobre o som da chuva.
Ela assistiu enquanto sua mãe se apressava até a porta, enxugando as lágrimas e forçando um sorriso falso.
— Seja bem-vindo, querido.— Disse sua mãe, com a voz trêmula.
O pai de Sofia entrou em casa, com uma bela mulher em seus braços. Sofia recuou ao ver a amante de seu pai, mas sua mãe manteve a compostura.
— Quem é essa?—Sua mãe perguntou, tentando manter um tom leve. — Está tudo bem?
— Está tudo bem,— seu pai zombou, empurrando-a — Um homem não pode se divertir um pouco?
O rosto da mãe de Sofia caiu.
— Por favor, não me machuque! — Ela implorou — Eu só queria ter a certeza de que você estava bem.
O rosto do pai dela se contorceu de raiva.
— Você sempre está tão preocupada comigo! — Ele cuspiu — É patético. Eu odeio que você sequer pense em mim. Você não me merece. Saia do meu caminho.
— Por favor, querido, não faça isso comigo! — Sua mãe implorou, agarrando o braço do marido.
— Não me toque! — Gritou seu pai.
A mãe de Sofia recuou com as palavras do pai, lágrimas escorrendo novamente. Sofia assistiu enquanto seu pai levantava a mão para bater em sua mãe. Ela queria gritar, pedir para ele parar, mas estava congelada de medo.
Seu pai não parou. Em vez disso, ele chutou o estômago de sua esposa com tanta força que ela caiu no chão chorando e segurando o estômago.
Sofia recuou para a escada, seu coração se partindo a cada soluço. Ela segurou seu bicho de pelúcia com força, esperando e rezando para que seu pai saísse logo e selas estivessem seguras novamente. Depois de um tempo, seu pai parou de desferir socos e chutes depois de cuspir em sua mãe.
Sofia espiou pelas grades da escada, seus olhos arregalados de medo enquanto assistia sua mãe soluçando no chão. Seu pai, imponente sobre ela, gritava insultos e acusações.
— Como você se atreve a me questionar? —Ele bradou — Você sabe que posso fazer o que quiser. Você tem sorte que eu ainda me incomodo em voltar aqui.
A mãe de Sofia não conseguia falar, apenas gemia de dor.
Seu pai chutou sua mãe enquanto ela ainda estava no chão, fazendo-a gritar de dor. Sofia cobriu a boca para abafar seus soluços.
— Você não passa de um lixo sem valor. — Seu pai cuspiu para sua mãe — E essa pirralha, — ele apontou para Sofia — é apenas um lembrete de quanto eu te odeio.
A mãe de Sofia tentou protegê-la da ira de seu marido, mas ele a agarrou pelos cabelos e a puxou para cima. Sofia assistiu horrorizada enquanto ele continuava a bater impiedosamente em sua mãe, seus gritos ecoando pela casa vazia.
— Não, por favor pare! — Sofia sussurrou para si mesma, lágrimas escorrendo por seu rosto.
Mas seu pai não parou até desabafar toda sua raiva e ódio. Finalmente, quando ele saiu para seu quarto com sua bela amante, a mãe de Sofia jazia no chão, machucada e quebrada. Sofia correu para o lado de sua mãe, segurando-a firmemente quando o quarto foi trancado no andar de cima.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Deixe-me ir, meu marido mafioso