Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 148

Nós estávamos conversando animadamente, quando ouvi o som de uma porta se abrindo do outro lado.

Isso porque a senhoria tinha mencionado que um novo inquilino se mudaria hoje, então parecia que meu novo vizinho tinha chegado.

"Isadora, você acha que eu deveria cumprimentar meu novo vizinho? Assim, se acontecer algo como ontem à noite, seria mais fácil pedir ajuda" - perguntei a Isadora.

"Seu vizinho é um homem, e se você for bater na porta dele logo que ele se mudar, ele pode achar que você está dando em cima dele ou mesmo pensar algo pior" - a resposta de Isadora me fez rir.

Eu disse: "Sério?"

Isadora confirmou: "Sério."

Bem, decidi esperar por um encontro casual então.

A probabilidade de encontrar com o vizinho da frente era alta, já que era só uma questão de tempo.

Mas eu estava enganada, nos dois dias seguintes não vi o novo vizinho, e Alonzo também não apareceu.

Parecia que o ato de heroísmo foi um evento único, sem preocupações sobre o que poderia acontecer se o homem do encontro às cegas decidisse se vingar.

Esse pensamento fez com que minha recente admiração por Alonzo diminuísse.

Até o final de semana, eu não recebi nenhum telefonema de demissão, então ainda iria começar no novo emprego amanhã.

Enquanto preparava minha roupa para o trabalho, recebi uma ligação de Larissa: "Clarice, como você pode não se importar mais com o parque de diversões?"

"Não cabe a mim interferir" - respondi, meio brincando.

Na verdade, como eu poderia não me importar? Alonzo deixou um bilhete dizendo que tudo estava indo bem, então o que mais eu poderia desejar?

Nesse momento, percebi o quanto confiava em Alonzo.

Larissa resmungou: "Clarice, Alonzo mudou de repente, ele não está nos deixando fazer horas extras à noite."

"Como assim?" - perguntei, confusa.

Ajustes de luz precisavam ser feitos durante o dia para uma verificação inicial, e à noite para a final.

Como fazer sem horas extras?

Alonzo?

Será que eu realmente vi ele?

Por um momento, achei que não fosse possível.

Enquanto estava perdida em pensamentos, o celular tocou, e a voz agradável de Alonzo soou: "Alô—"

"Onde você está?" - Não perguntei sobre o parque de diversões, mas sim isso.

Porque eu sentia que não tinha me enganado, nem estava vendo coisas.

A pessoa que vi era, de fato, ele.

"O que foi?" - Ele não respondeu diretamente, mas perguntou.

Depois de pensar por alguns segundos, caminhei rapidamente para fora da varanda, saí do apartamento, e fui até a porta do apartamento do outro lado, e então disse ao Alonzo do outro lado da linha: "Abra a porta."