Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 331

Ai!

Eu respirei fundo com a dor.

Uma mão forte agarrou meu braço, e fui puxada para trás, olhando para cima vi um rosto desconhecido.

E quando essa pessoa me viu, seu semblante claramente se alterou para um estado de pânico, e sem esperar que eu dissesse algo, ele soltou meu braço e saiu correndo.

Tocando minha testa dolorida pelo choque, observei sua figura apressada se afastando e então voltei meu olhar para o escritório de Isadora, logo compreendendo que o homem estivera à porta ouvindo escondido.

E ele estava tão absorto em ouvir que nem notou minha saída, o que resultou no nosso choque.

Então essa pessoa... era o admirador "Romeu"?

Enquanto eu estava perdida em pensamentos, Alonzo se aproximou, e eu estava prestes a ir até ele quando ouvi Isadora dizer de dentro: "Flávio, estou com fome agora."

Ri ouvindo isso.

Dra. Neves parecia realmente saber como reagir, alternando entre frieza, distância e doçura, ela realmente sabia medir suas atitudes.

"De que rindo?" - Alonzo perguntou suavemente.

"Isadora e o Doutor Tavares parecem que vão formar um casal." - Eu acenei em direção ao escritório atrás de mim.

Alonzo deu uma rápida olhada e então pegou meu livro: "Podemos ir agora."

"Érica vai ficar bem sozinha?" - Apesar de ter deixado com Isadora, ainda estava preocupada.

"Sim." - Alonzo parecia bastante confiante: "Esses anos todos ela conseguiu se virar sozinha na sua cidade natal."

Com essa lembrança, realmente, Érica podia parecer uma moça delicada, mas sempre foi muito independente.

Com Alonzo me tranquilizando, segui com ele mais aliviada.

No caminho de volta, Alonzo estava mais silencioso do que o usual, pensei que ele ainda estivesse preocupado com a operação de Érica, então fiquei em silêncio também.

Ao chegarmos em casa e estarmos diante da porta, Alonzo ainda segurava minha mão.

Tentei puxar minha mão de volta, mas ele não soltou.

Alonzo, provavelmente sabendo que eu estava brincando com ele, falou com uma voz rouca: "Você não precisa, tendo minha proteção é o suficiente."

Após dizer isso, ele se inclinou para me beijar.

Eu me esquivei, recusando várias vezes até Alonzo ficar ofegante: "Clara, seja boa."

"Não." - Eu ainda recusei.

Depois da maneira como ele me tratou antes, como poderia deixá-lo conseguir o que queria agora?

"Clara..." - Alonzo me chamou num tom de súplica: "Você está brava?"

Parecia que ele entendeu.

Fui franca em admitir: "Sim, estou brava. Quem mandou você agir assim comigo antes."

Vendo que eu estava falando sério, Alonzo pressionou sua testa contra a minha, perguntando com resignação: "Então, quanto tempo você vai ficar brava?"

"Não sei."