Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 332

Alonzo pressionou sua testa contra a minha, dizendo: "Mas eu sinto muito a sua falta, muita falta..."

Ele pegou minha mão e a levou até seu corpo mais ardente.

Minha mão recuou bruscamente, escondendo-se atrás de mim.

Ao ver meu pânico, ele riu baixinho: "Você não quer?"

"Não quero, de jeito nenhum, estou cansada, quero dormir." - Eu o empurrei e fui procurar as chaves.

Mas quanto mais nervosa, mais confusa ficava, incapaz de encontrar as chaves. Finalmente, foi Alonzo quem as encontrou para mim.

"Bobinha." - Ele sussurrou perto do meu ouvido.

Eu sentia todo o meu corpo esquentar, como se o calor dele tivesse me contagiado.

Alonzo abriu a porta do quarto e, quando eu estava prestes a entrar, ele me segurou: "Sério que não vai me deixar entrar?"

"Não, não." - Eu mal conseguia olhá-lo.

Mas assim que terminei de falar, Alonzo já tinha se espremido para dentro.

Eu o encarei: "Alonzo."

"Não vou ficar." - Ele disse enquanto circulava pelos cômodos, verificando as janelas, até finalmente parar na minha frente: "Verifiquei tudo, as portas e janelas estão seguras, não há nada de errado aqui."

Naquele momento, meu coração de repente se apertou, e então senti como se algo estivesse fermentando.

"Você deve estar exausta depois de um dia pegando voos e indo ao hospital. Tome um banho e durma bem." - Alonzo disse enquanto acariciava minha cabeça e beliscava meu rosto.

Vendo-o assim, de repente não queria mais que ele fosse embora, nem queria continuar punindo-o.

Na verdade, o jeito como ele agiu comigo em sua cidade natal, além de querer dar um exemplo para Érica, era para evitar que eu me sentisse envergonhada.

Afinal, não estávamos casados.

"Seja boazinha, boa noite!" - Alonzo disse, soltando-me e virando-se para ir embora.

Eu o segurei, sem saber como dizer para ele ficar naquele momento, mas o gesto deveria dizer tudo o que ele precisava saber.

No entanto, Alonzo me olhou imóvel, até mesmo com um olhar de incompreensão proposital.

Ele estava claramente me provocando.

Alonzo acariciou meu rosto suavemente: "Clara, não fica brava."

Eu pensei que ele tinha concordado em ficar, mas no segundo seguinte ele disse: "Estou logo ao lado, não precisa ter medo, nem pensar demais. Durma bem."

Eu não era tola, entendi o que ele quis dizer com isso; ele ainda iria embora.

Mas o calor daquele momento e o olhar de desejo em seus olhos claramente mostravam que ele queria ficar.

Como ele pôde mudar de ideia tão rapidamente?

Mesmo que estivesse me provocando, havia um limite!

Eu soltei sua mão e fingi estar brava: "Vá, vá, vá embora logo!"

Enquanto o empurrava para fora, Alonzo percebeu meu humor e me abraçou, suspirando em meu ouvido: "O que você quer que eu faça?"

Essas palavras revelaram seu profundo cansaço, e eu imediatamente senti pena dele, abraçando-o de volta: "Alonzo, vá dormir bem, não pense demais."

Eu ainda o empurrei para que fosse dormir, pois sabia que certamente não conseguiríamos nos comportar se ele ficasse.