Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 338

Minha expressão congelou quando Alonzo já estava dando duas batidas na testa dela, dizendo: "Você está sendo muito curiosa."

Érica fez beicinho para ele: "Só estou curiosa sobre a família de Clarice, afinal ela será minha cunhada em breve."

Olhei para Alonzo: "Todos os exames foram feitos. Alonzo, leve Érica para comer alguma coisa primeiro. Encontro vocês mais tarde."

"Clarice, o que você vai fazer? Por que não vem conosco?" - Érica era uma verdadeira caixinha de perguntas.

Alonzo sabia exatamente o que eu ia verificar, e começou a guiá-la para longe, enquanto dizia: "Você não era tão falante antes, vir aqui te transformou em tagarela?"

"Eu falo porque tenho medo de não ter mais chance depois." - As palavras de Érica silenciaram Alonzo e também me atingiu profundamente.

Ela também temia não sobreviver à operação.

"Bobagem." - Alonzo deu um leve tapa em sua cabeça.

Érica se agarrou ao braço dele, e os dois irmãos se afastaram até desaparecerem da minha vista.

Só então fui ao encontro de Dante.

"Clarice, por que você voltou?" - Rosalina me perguntou ao me ver.

"Estou preocupada com vocês." - Fui sincera na minha resposta.

Eu havia dito a Érica que eles eram meus pais adotivos porque, no fundo, eu realmente os considerava meus pais.

"Já disse que não é nada." - Dante estava claramente sem seu usual vigor.

"Se você me considera sua filha, não me engane. O que realmente está acontecendo?" - Minha voz estava embargada ao fazer a pergunta.

"É só pressão alta e um pouco de aperto no peito" - Henrique tomou a palavra.

Rosalina concordou de imediato: "Sim, ele foi a dois casamentos recentemente e bebeu escondido, e acabou assim."

Apesar das palavras de Rosalina, eu ainda tinha minhas dúvidas e olhei para Henrique em busca de confirmação.

"Vocês ficam aqui esperando pelo exame. Vou lá fora fazer uma ligação." - Henrique tinha claramente uma desculpa para sair.

Eu também falei: "Vou comprar água para vocês."

"Vou esperar pela confirmação para contar a ele." - Henrique planejou, e eu não tinha muito o que dizer, afinal, eu era uma estranha nessa situação.

"Clarice" - Henrique me olhou: "A questão de Lúcio deixar a empresa, realmente, não tem nada a ver comigo."

Naquele momento, essa questão parecia irrelevante e sem importância.

Fiquei em silêncio, e Henrique deu um sorriso amargo: "Parece que você ainda não me acredita."

"Essa moça não confia em ninguém." - Uma voz interrompeu, e a pessoa se sentou à mesa sem ser convidada.

Olhei para Marcel, que apareceu de repente, sentindo uma dor de cabeça.

Marcel sorriu maliciosamente para mim: "Clarice, você sabe como se divertir, hein? Quantos você está enganando ao mesmo tempo?"

Realmente, não se podia esperar palavras gentis de uma boca suja.

Henrique já estava com a cara fechada: "Quem é você?"

"Ah, sou o cachorrinho dela, aquele que ela derrubou e acariciou na primeira vez que nos vimos... Ah—"