Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 393

Érica foi liberada da sala de observação três dias depois.

Ela não apresentou rejeição e não sentiu desconforto algum, sua recuperação e velocidade foram melhores do que Flávio havia imaginado.

"Isso mostra como o coração da outra pessoa foi compatível para ela" - exclamou Isadora.

"Talvez o dono do coração ainda não quisesse deixar este mundo" - eu disse, segurando um grande buquê de flores.

Ao mencionar isso, não pude deixar de perguntar discretamente a Isadora: "Você sabe quem foi o doador?"

Isadora me lançou um olhar de lado: "Não sei, essa informação é confidencial".

Na verdade, eu também sabia disso, e minha pergunta tinha um propósito diferente. Apenas pensei que essa pessoa havia salvado a vida de Érica, o que era incrivelmente nobre.

A porta da sala de observação se abriu e Érica foi trazida para fora.

Embora Alonzo e eu tivéssemos ido visitá-la durante aqueles três dias, o significado de vê-la sair era diferente.

Essa porta da sala de observação era a porta para uma nova vida, a porta para Érica ser saudável e viver como uma pessoa normal.

"Alonzo, Clara!"

Érica estava emocionada, sua voz parecia a de um filhotinho nos chamando.

Alonzo se aproximou para abraçá-la e lhe deu um tapinha na cabeça.

Eu me aproximei para entregar as flores e a abracei também: "Parabéns por essa nova vida".

Isadora estendeu a mão e a apertou: "Lute por um futuro brilhante."

Érica acenou com a cabeça, chorando.

Ela sempre foi forte, não chorou nem quando entrou na sala de cirurgia, mas agora, ganhando uma nova vida, suas lágrimas transbordavam de alegria.

Eram lágrimas de renascimento.]

Assim como qualquer bebê que nasce, o primeiro contato com o mundo é marcado pelo choro.

Meio mês após a cirurgia de transplante da Érica, o parque de diversões estava prestes a ser inaugurado, e recebi um convite do Henrique.

"Clarice, você não vai recusar, né?" - perguntou Henrique.