Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 395

A voz de Alonzo era muito baixa, extremamente opressiva.

Meu coração travesso se contraiu ao vê-lo mais magro do que antes, pensando no quão cansado ele devia estar ao cuidar de sua irmã que acabava de se recuperar de uma doença grave, e agora tendo que me acalmar.

Em um instante, não tive mais coragem de importuná-lo, então o puxei levemente e obedientemente expliquei: "Nélson e eu somos apenas amigos, por isso falei sobre ele tão livremente na sua frente, porque não tenho nada a esconder".

Mal terminei de falar e já senti que algo estava errado, mas não me corrigi.

Na verdade, deixar de mencionar alguém não significava que eu me sintia culpada.

Era mais uma questão de que, ao não falar sobre essa pessoa, estava mostrando que não me importava mais.

"Eu sei, mas ainda me sinto desconfortável" - Alonzo foi muito honesto.

Pensando bem, se fosse ele falando bem de outra pessoa na minha frente, eu também me sentiria desconfortável e provavelmente o mandaria sair do carro na hora.

"Desculpe-me, eu estava errada" - admiti obedientemente.

A expressão rígida de Alonzo se suavizou: "Não basta apenas pedir desculpas verbalmente para mim".

Entendi imediatamente o que ele queria dizer, então me aproximei mais dele: "Então vou compensá-lo com ações quando voltarmos para o quarto".

A garganta de Alonzo se moveu e suas orelhas ficaram vermelhas - ele entendeu.

Esse homem fácil de agradar me fez querer provocá-lo novamente: "Alonzo, estou cansada".

"Eu carrego você" - ele nunca hesitou em fazer um esforço físico.

Com o saguão cheio de pessoas, teria sido embaraçoso para ele me carregar.

Balancei a cabeça: "Estava só brincando, eu não quero que você…"

Antes que pudesse terminar de falar, senti meu corpo leve e já estava nos braços dele, mas em vez de me carregar, ele me colocou sobre a mala e começou a empurrá-la.

Esta experiência divertida era realmente nova para mim.

Quando eu viajava com Lúcio, como sua assistente, havia muitas vezes em que carregava malas.

Muitas vezes, cansada de andar de salto, eu queria que ele me empurrasse sentada na mala.

Mas era apenas um pensamento, nunca tive coragem ou jeito de perguntar.