Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 397

Eu não sabia exatamente quando meu celular parou, só me lembrava de ser carregada de volta para a cama por Alonzo, saindo do banheiro, e me sentindo completamente mole.

Eu estava exausta, tão cansada que não queria nem abrir os olhos, então me enrolei nas cobertas e adormeci.

"Vá tirar um cochilo e vou fazer uma canja de galinha para você tomar" - a voz rouca de Alonzo soou ao meu lado.

Soltei um murmúrio suave e adormeci.

No entanto, mesmo dormindo, meio sonolenta, sempre parecia ouvir meu celular tocando.

Mas eu não queria me mexer, não conseguia nem abrir os olhos.

Tateei meu lado da cama, mas tudo o que encontrei foi o vazio.

"Alonzo, Alonzo..." - chamei.

Alonzo veio rapidamente, inclinando-se sobre mim: "O que se passa?"

Eu nem sequer abri os olhos: "Meu celular está muito barulhento."

"O que?" - Ele parecia não entender.

"Celular, barulhento" - repeti.

Alonzo não respondeu e, depois de um momento, disse: "Clara, você estava sonhando. Seu celular não está fazendo barulho. Está desligado."

Será?

Mas então, o que era o som de celular que eu estava ouvindo?

Não disse mais nada e voltei a dormir, adormecendo até abrir os olhos novamente.

Alonzo estava sentado na cadeira em frente à cama, parecendo estar desenhando algo. Estava tão concentrado que nem percebeu que eu havia acordado.

Eu me sentei, observando-o trabalhar em um desenho técnico.

Percebi então que ele nunca havia parado de trabalhar.

Não era à toa que Matheus nunca reclamava por ele não ir ao escritório.

Ele fazia silenciosamente tudo o que precisava ser feito.

Isso fez com que eu não quisesse interrompê-lo, então me levantei silenciosamente da cama.

Mas meu movimento ainda o perturbou, ele olhou para mim ao me ver levantada e imediatamente largou a caneta para se aproximar: "Por que você não me chamou?"

"Você está ocupado" - disse, notando minha voz rouca.

Alonzo preparou a sopa e alguns acompanhamentos, e tudo ficou pronto na cozinha do quarto do hotel.

Depois de tomar a sopa e os acompanhamentos, minha garganta ficou muito melhor.

Mas, depois de acordar, comer e beber, eu não estava mais com sono, enquanto Alonzo parecia cansado.

Eu o vi várias vezes lutando para manter os olhos abertos.

"Alonzo, vá dormir, eu cuido disso" - eu disse, enquanto o empurrava em direção ao quarto.

"Vou tomar um banho, estou cheirando a fritura" - Alonzo disse.

Ele tinha começado a trabalhar nos desenhos depois de cozinhar e ainda não havia tomado banho.

Eu o virei em direção ao banheiro: "Então vá logo."

Enquanto falava, puxei seu pescoço para cheirar seu cabelo: "Está cheiroso, não tem cheiro de fritura, você não precisa lavar o cabelo."

Ele franziu a testa: "Tem como tomar banho sem lavar o cabelo?"

"Claro que tem" - eu disse, rindo: "Alonzo, você lava o cabelo toda vez que toma banho?"