Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 492

"Ai, ai, dói, dói..." - o homem gritava enquanto tinha sua mão pisada.

Henrique continuava firmemente pisando na mão do homem, mas seus olhos estavam em mim: "Você está bem?"

"Estou bem, mas meu celular não está." - Assim que terminei de falar, Henrique olhou para o celular que estava no chão, já quebrado.

"Sr. Pereira, Sr. Pereira..." - Lucas se apressou em se aproximar, estendendo a mão como se quisesse puxar Henrique, mas não ousava, apenas esticava a mão no ar.

"Pai, está doendo muito." - O homem no chão estendeu a outra mão em direção a Lucas.

Essa chamada de pai me fez entender tudo, não era à toa que esse desgraçado se sentia tão à vontade, tinha seu pai para protegê-lo.

"Sr. Pereira, você poderia por gentileza soltar meu filho?" - Lucas implorou a Henrique.

Mas assim que terminou de falar, seu filho soltou um gemido ainda mais doloroso.

"Sr. Pereira, Sr. Pereira." - Lucas estava visivelmente desesperado, girando no próprio lugar.

Henrique ignorou completamente, se voltando para Larissa ao seu lado: "Dê a Sra. Clarice um novo celular."

Agora Larissa era sua assistente, ela assentiu imediatamente e, olhando para mim, disse: "Vamos trazer o último modelo..."

Eu a interrompi antes que terminasse: "Não precisa, quem quebrou meu celular que deve pagar."

Lucas assentiu rapidamente: "Sim, eu pago, eu pago."

Ele disse isso enquanto fazia sinais com os olhos para alguém ao lado.

Rapidamente, trouxeram um novo celular, mas eu não aceitei.

Um celular vindo dessas pessoas, quem sabia o que poderia ter dentro, algum vírus ou dispositivo de escuta.

"Além disso, vou mencionar a seu líder que essa cooperação é por sua causa." - Henrique adicionou.

O rosto de Lucas se iluminou de alegria: "Muito obrigado, Sr. Pereira, o senhor é realmente magnânimo, um verdadeiro rei."

Um sabia como vender favores, enquanto o outro era expert em bajulação.

Já não havia mais nada para mim ali, e minha colaboração com eles certamente teria de ser encerrada.

Henrique defendeu meu subordinado, Lucas e seu filho não ousaram retrucar, mas temia que futuramente isso recaísse sobre as pessoas que eu enviasse.

Além disso, pessoas do calibre deles não mereciam mais a minha colaboração.

Quando me virei para sair, ouvi Lucas me chamar, ele veio atrás de mim: "Sra. Clarice, nossa parceria tem de continuar, eu posso ceder mais três pontos percentuais."