Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 566

Estava claro que Oscar queria me usar como refém para forçar Nélson a ganhar.

Parecia que eu não poderia sair daqui antes do fim do jogo.

Já que era assim, eu não tinha escolha a não ser aceitar a situação.

Na verdade, eu já estava tranquila.

A raiva ao jogar o celular foi apenas um show para Oscar ver.

Meu celular foi mexido por ele, então ele podia ter acesso a todas as minhas mensagens e ligações.

A única maneira de impedir que ele me monitorasse era destruindo o celular.

Saí do quarto e fui até o terraço para tomar um ar, mas não esperava que a vista me deixasse completamente estupefata.

O grande terraço oferecia uma visão panorâmica de toda a propriedade, cercado por vegetação, com um campo de golfe, uma sala de snooker ao ar livre, uma grande piscina e um jardim no interior.

Naquele momento, Oscar estava jogando snooker e, ao me ver, acenou: "Menina, quer descer e jogar uma partida?"

Pensei em Bruno, aquele canalha que tinha ficado me importunando.

Embora eu não soubesse qual era a relação entre Bruno e Oscar, uma coisa era certa: Oscar era definitivamente superior a Bruno.

Bruno era fácil de lidar, mas enfrentar milhares de fãs dele não era tão simples.

Eles estavam enlouquecidos e podiam fazer qualquer coisa radical a qualquer momento.

Somente Bruno podia controlar o comportamento de seus fãs.

E Bruno só ouviria as palavras de Oscar.

No terraço, ouvi o convite de Oscar, mas não respondi.

"Ouvi dizer que você joga bem. Se você me vencer, talvez eu possa te deixar ir mais cedo." - Oscar lançou uma condição tentadora.

Eu apenas jogava ocasionalmente com Lúcio e Nélson.

Desde quando eu tinha fama a ponto de dois estrangeiros quererem me desafiar?

Eu podia ver que Oscar realmente queria jogar comigo, mas quanto mais ele queria, menos eu podia aceitar facilmente.

"Não jogo. E se eu realmente te vencer, você vai ficar irritado e me matar. Como é que fica?"

Oscar riu de novo: "Dizer que você é uma criança é mesmo verdade. Eu prometo que não vou te matar. E mais, se você me vencer, eu posso prometer qualquer coisa."

Eu sorri secretamente, percebendo que até o velho astuto havia sido enganado pelo meu jeito fofo.

"Você promete?" - Perguntei de propósito.

Essas palavras eram realmente indulgentes, como Alonzo costumava ser comigo.

Pensando nisso, eu entendi de repente por que eu ainda não esquecia Alonzo, mesmo depois de ele desistir de mim.

Não era por não conseguir superar.

Afinal, eu tinha deixado Lúcio, por quem fui apaixonada por dez anos.

Mas por algum motivo, era difícil me desvencilhar de Alonzo, porque ele era muito bom comigo, fazendo-me lembrar dele inconscientemente.

Mas eu ainda tinha que me libertar dele.

Meu peito ficou apertado novamente, e eu fui diretamente para a mesa de snooker, olhando para as bolas.

"Qual é a regra do jogo?"

"É a regra padrão. Quem limpar a mesa primeiro vence."

Eu estava prestes a dizer que não tinha problema, mas Oscar, confiante, disse: "Você é uma menina, eu deixo você começar, e ainda te dou três bolas."

Ele queria jogar de cavalheiro, então eu daria a ele essa chance.

"Bom, quantas partidas para decidir o vencedor?"