Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 567

"Três."

"Sem problema" - respondi, virando-me para escolher um taco de snooker que era adequado para mim.

"Boa escolha." - Mal havia pegado o taco, e Oscar já me elogiava.

Franzi levemente a testa, e ele logo me deu uma explicação sorridente: "O taco que você escolheu é o meu favorito."

"É mesmo?" - Olhei com sarcasmo para o taco nas minhas mãos, notando que havia uma inscrição nele.

Não pude deixar de observar mais de perto e vi que era um sobrenome "Gomes". Dessa vez, falei sem pensar: "Este não é o seu taco, é..."

Eu estava prestes a dizer que era de Alonzo, mas então me ocorreu como isso seria impossível.

Alonzo e ele eram inimigos mortais; como ele teria um taco de Alonzo?

Além disso, esses tacos com inscrições geralmente pertenciam apenas a jogadores profissionais.

Uma vez perguntei a Alonzo como ele jogava snooker, e sua resposta foi modesta.

Então, como ele poderia ter um taco profissional?

Mesmo que tivesse, certamente não estaria com Oscar, e Oscar também não diria que era o seu favorito.

"De quem é?" - Oscar me olhou, seus olhos brilhando com uma expressão divertida.

"Não sei de quem é, só sei que não é seu. Tem o sobrenome de outra pessoa gravado nele."

Oscar me deu um sinal de positivo.

"Merece ser chamada de garota de snooker, você entende das coisas."

A primeira pessoa a me chamar assim foi Bruno, e agora Oscar também.

Não sabia se era coincidência ou algo mais.

"Não me chame assim, não gosto." - Fui direta.

Oscar ficou confuso: "Hmm?"

"Porque uma pessoa desprezível já me chamou assim." - Disse, olhando para Oscar.

"Continuamos!"

Levei meia hora para completar as três partidas, todas com breaks perfeitos, sem dar a Oscar nenhuma chance de jogar.

"Realmente, um bom mestre forma excelentes alunos." - Oscar me elogiou.

Nélson uma vez disse que eu era uma escolhida para snooker.

Naquela época, Nélson até tentou convencer Lúcio a me deixar ser um jogador profissional de snooker, mas Lúcio recusou.

Lembrava-me bem de suas palavras: "Que talento? É apenas sorte."

E desde então, Lúcio raramente me levava para jogar no salão de Nélson, e quando íamos, na maioria das vezes era ele quem jogava enquanto eu assistia.

Lúcio nunca quis reconhecer meu talento, mesmo sabendo que eu era realmente boa.

Recolhi meus pensamentos dispersos, acariciando a inscrição "Gomes" no taco, e olhei para Oscar: "Agora é hora de cumprir sua promessa."

"Claro, me diga." - Oscar concordou prontamente.