Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 573

Eu prendi a respiração.

Alonzo tinha trazido Daniela?

Agora eles estavam tão inseparáveis assim que precisavam estar sempre juntos?

Oscar, percebendo minha distração, esboçou um sorriso de canto: "Seus olhos são mais honestos que suas palavras."

Depois de dizer isso, ele saiu do carro.

Engoli em seco, sentindo a garganta seca, e o segui.

Quando cheguei aqui, Oscar me trouxe desacordada, mas agora, ao sair, eu estava sentada em seu carro luxuoso, observando a paisagem passar.

Aquelas ruas eram familiares, mas eu mal conseguia lembrar os detalhes delas.

Quando o carro parou, olhei para Oscar, com o coração acelerado: "Por que você me trouxe ao hospital?"

"Para ver alguém." - Ele respondeu, captando minha tensão em seu olhar.

"Ver quem?" - Minha voz saiu baixa e trêmula.

Ele se inclinou para mais perto, fixando seus olhos nos meus: "Tão nervosa... será que é por causa de Alonzo?"

Ele acertou.

Era exatamente o que eu temia.

"Vocês não terminaram? Você não o odeia? Por que ainda se importa? Ou será que a separação foi só um teatro, um truque para enganar os outros?" - Oscar questionou, tentando me decifrar.

Meu coração disparou, mas eu não desviei o olhar dele: "Terminar não significa que eu não me importe."

Ele me encarou por um momento, como se tentasse ler meus pensamentos internos.

Depois, afastou-se e saiu do carro: "Se é ele ou não, você saberá quando entrar."

Permaneci sentada, sem me mexer: "Se for ele, prefiro não entrar."

"Por quê?" - Oscar sorriu.

"Porque ele tem uma noiva agora, e eu, como ex-namorada, não quero causar mal-entendidos."

Oscar me mostrou a tela, e fiquei surpresa ao ver que, enquanto caminhávamos juntos, nossos passos estavam sincronizados, nossa presença imponente, como se estivéssemos numa passarela.

Hoje, o estilo de Oscar já havia me impressionado, mas eu não esperava que eu complementasse tão bem a cena ao seu lado.

"Bom trabalho, o salário deste mês será dobrado." - Ele disse ao segurança, que guardou o celular.

"Garotinha, você tem um bom porte. Se entrasse no mundo do entretenimento, teria um futuro promissor. Que tal eu te apadrinhar?" - Oscar me surpreendia cada vez mais.

Eu o encarei em silêncio.

"Por que me olha assim?" - Ele perguntou, sorrindo.

"Oscar, mesmo que você queira me usar para atingir alguém, não precisaria me tratar tão bem, nem me mimar tanto, certo?" - Eu expressei minha confusão.

Oscar pareceu pensativo por alguns segundos: "Talvez seja porque eu gosto do que vejo em você."

Fiquei sem palavras.

"Vamos." - Ele disse, pegando minha mão e me conduzindo para dentro do quarto do hospital.