Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 574

Este homem não tinha misofobia?

Por que ele não parava de me abraçar ou segurar minha mão?

Antes que eu pudesse recuar ou recusar, a pessoa no quarto do hospital me fez parar no lugar.

Não era Alonzo.

O homem deitado na cama também me viu e imediatamente franziu a testa.

Em seguida, atacou Oscar com palavras ásperas: "Por que você trouxe ela aqui?"

Oscar me conduziu até o sofá, onde nos sentamos: "Eu a levo para assistir a uma competição e passo para ver como você está se recuperando..."

A expressão de Bruno era de uma palidez e desagrado inegáveis.

As palavras de Oscar eram como sal em suas feridas.

Lembrei-me da lesão de Bruno e, de fato, era... embaraçosa.

"Oscar, você não só recusa a vingar-me, como ainda traz essa mulher para me enojar. Qual é a sua intenção?" - Bruno estava visivelmente irritado.

"Sem intenções, só vim te avisar." - Oscar levantou a mão que segurava a minha: "Ela agora está comigo, não se atreva a machucá-la."

"Hah" - Bruno deu uma risada de escárnio: "Então eu sou o único que sofri?"

"O prejuízo que você teve não tem nada a ver com ela, foi você quem a provocou. Além disso... quem agiu contra você não foi ela." - Oscar revelou seu propósito ao me trazer aqui com essas palavras.

"Mas foi por causa dela que tudo começou." - A animosidade de Bruno era evidente em sua voz.

"Mas foi você quem a provocou." - Oscar retrucou sem hesitar.

Bruno mordeu o lábio, seus olhos azuis fixos em mim: "Ela também procurou por isso, quem mandou ela se meter nos assuntos do Nélson."

De fato, toda ação tinha uma reação, e eu apenas me preocupava com Nélson, o que acabou me trazendo problemas.

Mas, pensando bem, foi Lúcio quem me informou sobre o incidente com Nélson.

Será que foi de propósito?

Essa ideia passou rapidamente pela minha mente, mas logo a descartei.

"Ela fez bem em te acertar." - Oscar interrompeu: "Bruno, quer experimentar novamente o gosto de ter uma bola na boca?"

Essa frase conseguiu acalmar Bruno, deixando-o com o rosto envergonhado e pálido.

"Vim aqui hoje para te avisar — quem te atacou, que você procure, mas essa moça" - Oscar passou o braço ao redor dos meus ombros: "não se atreva a tocá-la. Da próxima vez que a ver, seja mais respeitoso."

Dito isso, ele deu um tapinha no meu ombro: "Vamos."

Saindo do quarto de Bruno, parei e olhei para Oscar.

Ele sabia o motivo pelo qual eu o encarava: "Se tem algo a perguntar, pergunte."

Meu coração batia forte, uma sensação indescritível, como se fosse nervosismo, insegurança e até mesmo excitação.

Oscar tinha sido muito protetor comigo, e ele não tinha motivo para isso.

Já havia perguntado por que ele era tão bom comigo, e ele disse que era porque gostava de mim, mas eu sabia que era só uma piada dele.

Além disso, se ele estivesse me protegendo apenas para usar como um meio de pressionar Alonzo ou ameaçar Nélson, bastaria manter-me viva, e não me proteger como se eu fosse algo preciosa para ele.