Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 594

Na pintura, havia um homem vestido de terno, abraçado a mim, enquanto eu, retratada em um vestido de noiva, estava deslumbrante.

Os olhos brilhantes e os dentes reluzentes, meu rosto exibia um sorriso doce e feliz.

Era um retrato do meu casamento.

No entanto, o rosto do homem ainda não estava pintado, deixando-me sem saber quem seria o noivo.

Lúcio, talvez?

Como havíamos planejado nosso noivado, Henrique pintou esta obra para nos presentear?

Ou... o homem na pintura seria ele mesmo?

Na verdade, eu estava mais inclinada a acreditar nesta suposição.

Se eu ainda não entendesse seus sentimentos por mim, depois de ver todos esses retratos que ele fez para mim, seria porque era era tola.

E, estando neste cômodo, também compreendi que os sentimentos de Henrique por mim eram mais profundos do que eu imaginava, e parecia que ele me amava há muito tempo.

Suspirei, sentindo-me um pouco sufocada com todas essas imagens ao meu redor.

Ser amado, especialmente por alguém que você não amava de volta, e ainda mais, ser profundamente amado, às vezes era uma grande pressão.

Por fim, saí rapidamente.

Até me arrependi de ter vindo para cá e, mais ainda, de ter descoberto esse segredo de Henrique.

Mas ele provavelmente não saberia.

Afinal, ele tinha colocado uma senha, sem imaginar que eu conseguiria desbloqueá-la.

Escapei, enganando a mim mesma, e rapidamente desci as escadas, encontrando a diarista, que acabara de terminar a limpeza. Ela me viu e perguntou educadamente: "Senhora, há algo em que eu possa ajudá-la?"

"Não, obrigada." - Respondi, dirigindo-me ao sofá para sentar.

"Encontrei, mas..." - A pessoa hesitou.

Minha respiração ficou presa: "Mas o quê? Como ela está?"

"Sra. Oliva, Larissa tentou se suicidar, agora ela está no hospital..." - Essas palavras me deixaram atordoada.

"O que aconteceu?" - Demorei alguns segundos para encontrar minha voz: "Por que ela tentou se suicidar?"

"Ela está fora de perigo, mas seu estado mental não é dos melhores. Não sei o motivo."

Senti um aperto no peito: "E a família dela está aí? Eles podem falar ao telefone?"

"Vou tentar."

Não demorou muito para que uma voz feminina, meio abafada, de meia-idade respondesse: "Alô."