Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 666

Conseguir que Lorena caísse na armadilha seria fácil, mas comprar o bar não era tão simples assim.

O estabelecimento operava normalmente e tinha um excelente movimento todos os dias. Como poderia ser facilmente transferido?

Portanto, era necessário pensar em outra solução.

Se eu procurasse a família Pereira, não teria dificuldade, mas atualmente, eu preferia não ter mais envolvimentos com eles.

No fim, liguei para Matheus. Após ouvir o que eu tinha a dizer, sua primeira resposta foi: "Se você quer ser patrão, eu te passo o cargo."

Ceder um cargo tão importante assim mostrava o quão desapegado Matheus era.

Ele era desapegado, e eu também, como expliquei ao recusar: "Eu não quero ser patrão, só quero não ter que pagar sempre que for beber."

Matheus deu uma risada: "O dinheiro que você gastaria comprando o bar daria para beber por várias vidas."

Depois de zombar de mim, ele ainda me aconselhou seriamente: "Clarice, não age por impulso, comprar um bar não é brincadeira."

"Eu sei o que estou fazendo. Você só precisa me dizer se consegue falar com o dono do bar. Se não puder, procuro outra pessoa" - eu não dei espaço para mais argumentos.

Minha decisão de comprar o bar não era um impulso, mas algo bem pensado, só que não podia dar muitas explicações para Matheus.

Quanto menos pessoas soubessem sobre a investigação da família Coelho, melhor. Não queria expor outras pessoas ao perigo, além do medo de vazamentos.

"Tudo bem, tudo bem" - Matheus cedeu: "Vou tentar."

"Obrigada, Sr. Sousa."

Matheus riu novamente e desligou.

Quando eu estava ansiosa ou empolgada, dormir torna-se impossível, e eu estava insone, sofrendo por não dormir por duas noites seguidas.

Era uma sensação nova para mim, e agora eu podia entender o sofrimento de quem tem insônia.

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